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segunda-feira, 6 de abril de 2015

SYLVIO MAZZUCCA - BIOGRAFIA

                                       


                                                      Sylvio Mazzucca 

Nasceu na capital paulista, em 21 de maio de 1919. Cresceu no bairro paulistano do Bexiga e começou a aprender piano aos 17 anos com a professora Helena de Aquino e Silva.  Nos anos  40, estudou harmonia com o professor Savino de Benedictis. E a seguir, foi ser profissional, como pianista, compositor e regente de orquestra. Começou sua carreira profissional, em 1932, tocando em clubes do Bairro do Bexiga. Em 1938, passou a tocar na Orquestra da Rádio Tupi de São Paulo e depois da Rádio Difusora, quando elas se uniram. 


                                 



Tocava piano e vibrafone. Gravou seu primeiro disco, pela Companhia Odeon, em 1947,que se chamou: "Guararé" e logo a seguir gravou: "Qui Nem Jiló". Em 1951, gravou:"Me Gusta El Mambo" , músicas de sua autoria,e algumas músicas de Zequinha de Abreu, tal como "Tico-Tico no Fubá".  Gravou também: You Only You", música sua e que ficou sendo  o prefixo de sua orquestra. Na década de 50 foi o regente da orquestra mais solicitada para festas e bailes da cidade de  São P aulo e outras localidades. A Orquestra Sílvio Mazzuca era um grande sucesso. Ele, moreno, alto,  elegante sempre e a orquestra"antenada", como se diz hoje em dia, com o que havia de mais moderno à época. Suas composições eram quase sempre apenas Instrumentais. Fez temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, e tanto em uma cidade, como na outra, era o mais requisitado para os bailes de formatura.

                   


Na década de 50, recebeu o Disco de Ouro, quando lançou 10  LPs pela Odeon. E recebeu o Prêmio Tupiniquim, como Melhor Orquestra, de 1951 a 1958. Teve um programa só seu na TV Bandeirantes. Em 1954, gravou com a Copacabana, o "Mambo do Futebol", de Betinho e Nazareno de Brito, o fox "Neurastênico";  e, de sua autoria, o choro;"Peter Pan". Em 55, gravou ao orgão, o xote: "Aproveita a Festa"e o choro:"Choro Alegre", músicas suas. Em 1957, gravou pela Columbia:"Little Darlin", e o mambo:'Mambo With You". 

                           

Na década de 60, foi diretor musical da TV Excelsior e participou como diretor, dos primeiros festivais realizados em São Paulo.  Continuou sempre com suas viagens e sua orquestra, mas na década de 90, instalou-se em um ônibus especialmente adaptado e aí realizava seus shows, pelo Brasil todo.

                     



Sylvio Mazzucca fez mais de 50  anos de turnês com sua orquestra e sempre com muito sucesso e muito público.  Silvio Mazzucca tem um filho, que também é músico e é acompanhante da cantora Maria Rita. Sylvio Mazzucca faleceu em 22 de janeiro de 2003.

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SILVIO FRÓES - BIOGRAFIA

                          
                                           Silvio Fróes


Ator e diretor com mais de 45 anos de carreira em teatro, TV e Cinema. Professor de teatro nas Oficinas de Minas Gerais e Campinas.
Na TV Globo, trabalhou em novelas como "Duas Vidas", "Dancin Days" e "Bandidos da Falange". No cinema, trabalhou com o diretor Alberto Salvá. Mas foi no teatro que Silvio Froes desenvolveu a maior parte de sua carreira como ator,  iniciando com peças como “Mãos Dadas”, uma coletânea de poemas de Carlos Drummond de Andrade. Em 1968, trabalhou em “A Morta”, de Oswald de Andrade. Logo depois no infantil  “A Volta do Camaleão Alface” da Maria Clara Machado. 
Ao lado de Tonico Pereira, Elba Ramalho, Tânia Alves, Walter Breda, Silvio Froes atuou em espetáculos da companhia teatral de Luiz Mendonça, viajando pelo Norte e pelo Nordeste, por 15 capitais e três cidades do interior, com patrocinio do INACEM (hoje FUNARTE), apresentando espetáculos como “Canção de Fogo” e “A Chegada de Lampião ao Inferno” (esta última atuando com João Francisco dos Santos Sant´Anna, o legendário "Madame Satã", personalidade boêmia das noites do Rio de Janeiro famoso por sua vida polêmica).

                

Rio de Cabo a Rabo, espetáculo musical com Elke Maravilha (ao centro em pé), Silvio Froes (em pé a esquerda), Marco Miranda (em pé a direita), Gugu Olimecha (ajoelhado a direita), e grande elenco.


Trabalhou também no teatro de Revista sob a direção de Carlos Machado, integrando em 1979 o elenco da revista “Rio de Cabo a Rabo”, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro (foto á direita).
Depois de trabalhar na novela "Dancin Days" na Tv Globo, atuou no espetáculo “O Bom Burguês”, em São Paulo
Em 1982, dirigiu e atuou em “Brasil Braseiro, o Jazz Brasileiro”, apresentado em Niterói. No Festival de Teatro Infantil, ganhou sete prêmios pelo espetáculo “Sonho Só Sonho”.
Também em Niterói, dirigiu “O Auto da Paixão de Cristo”, no Campo de São Bento, assistido por 4 mil pessoas.
Silvio Fróes pertence à família do ator Leopoldo Fróes, considerado o mais importante ator e empresário tearal brasileiro do inicio do século XX. Leopoldo Fróes foi o fundador do Retiro dos Artistas, instituição de amparo a artistas idosos criada em 1918 e que existe até hoje no Rio de Janeiro.

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PIXINGUINHA - BIOGRAFIA



Pixinguinha
Compositor, instrumentista e arranjador brasileiro
23-4-1897, Rio de Janeiro (RJ)
17-2-1973, Rio de Janeiro (RJ)
Do Klick Educação

Alfredo da Rocha Vianna Filho ou Pixinguinha, nome que mistura o dialeto africano "Pizin Din" (menino bom), dado por uma prima, com "Bexiguinha", por ter contraído bexiga, foi um dos músicos mais importantes da fase inicial da Música Popular Brasileira (MPB). Com um domínio técnico e um dom de improvisação encontrados nos grandes músicos de jazz, é considerado o maior flautista brasileiro de todos os tempos, além de um irreverente arranjador e compositor. Entre suas composições de maior sucesso estão Carinhoso (1923), Lamento e Rosa. Neto de africanos, começou a tocar, primeiro cavaquinho, depois uma flautinha de folha, acompanhando o pai que tocava flauta. Aos 12 anos, compôs sua primeira obra, o choroLata de Leite. Aos 13, gravou seus primeiros discos como componente do conjunto Choro Carioca: São João Debaixo D'ÁguaNhonhô em SarilhoSalve (A Princesa de Cristal). Aos 14, estreou como diretor de harmonia do rancho Paladinos Japoneses e passou a fazer parte do conjunto Trio Suburbano. Aos 15, já tocava profissionalmente em casas noturnas, cassinos, cabarés e teatros. Em 1917, gravou a primeira música de sua autoria, a Valsa Rosa, e, em 1918, o choro Sofres Porque Queres. Nessa época, desenvolveu um estilo próprio, que mesclava seu conhecimento teórico com sua origem musical africana e com as polcas, os maxixes e os tanguinhos. Aos 20 anos formou o conjunto Os Oito Batutas (flauta, viola, violão, piano, bandolim, cavaquinho, pandeiro e reco-reco). Além de ter sido pioneiro na divulgação da música brasileira no exterior, adaptando para a técnica dos instrumentos europeus a variedade rítmica produzida por frigideiras, tamborins, cuícas e gogôs, o grupo popularizou instrumentos afro-brasileiros, até então conhecidos apenas nos morros e terreiros de umbanda, e abriu novas possibilidades para os músicos populares. 


           

Na década de 1940, sem a mesma embocadura para o uso da flauta e com as mãos trêmulas devido à sua devoção ao uísque, Pixinguinha trocou a flauta pelo saxofone, formando uma dupla com o flautista Benedito Lacerda. Fez uma parceria famosa com Vinícius de Moraes, na trilha sonora do filme Sol sobre a Lama, em 1962.

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sábado, 4 de abril de 2015

JOHANN STRAUSS (Pai) - BIOGRAFIA

                               
                                                     Johann Strauss ( Pai)

Neto de um judeu convertido ao catolicismo , a sua mãe morreu de "febre" quando ele tinha sete anos e, quando tinha doze anos, morreu-lhe o pai, afogado no rio Danúbio, tendo, então, a sua madrasta colocado-o como aprendiz de encadernador.
Johann Lichtscheidl deu-lhe aulas de violino e viola também estudou música com Johann Polischansky, conseguindo durante a sua aprendizagem assegurar um lugar numa orquestra local, de Michael Pamer. Em 1825, ele decidiu formar sua própria banda e começou a escrever música (principalmente, música de dança)fez digressões pela Alemanha, os Países Baixos, Bélgica, Inglaterra e Escócia. A condução e gestão desta "Strauss Orchestra" acabaria por passar para as mãos dos seus filhos diversas vezes até à dissolução por Eduard Strauss, em 1901.
O primeiro destes compositores de música ligeira nasceu num bairro pobre de Viena, a 13 de março de 1804, filho de um casal de humildes taberneiros. Antes de o pequeno completar um ano, o pai morreu afogado no Danúbio, talvez em conseqüência de um ato desesperado. 

O segundo marido da mãe, com o tempo, começou a gostar do seu turbulento enteado, rapaz de negros cabelos e olhos brilhantes. Observando como ele gostava de bater o ritmo e fingir que tocava violino, o padrasto comprou-lhe um destes instrumentos. Mesmo na escola o rapaz não se resignou a afastar os dedos das cordas do violino. 

Um dos mestres ouviu-o e resolveu falar aos pais acerca do prometedor talento do garoto. Para aquela gente humilde, ser músico significava ser um vadio inútil e perambular pelas tabernas, tocando em troca de comida e vinho. E colocaram Johann como aprendiz numa oficina de encadernação. O rapaz, sentindo-se contrariado e frustrado, estragou papel e cola, apanhou sovas, desertou da oficina e, finalmente, venceu toda a oposição aos seus desejos, à força de manifestações inconsoláveis de raiva. 

Deste  modo, aos quinze anos, Johann achou-se violonista de uma orquestra de ínfima categoria. Ao lado da sua cabeça negra e encaracolada, brilhava outra, loira, a de Joseph Lanner, também recheada de melodias. Quando este formou a sua própria orquestra, Johann juntou-se-lhe.

Os êxitos sucederam-se rapidamente, porque na época estavam em voga canções sentimentais como as que compunha Lanner. As desavenças surgiram entre os dois artistas ao estrear-se a primeira composição de Strauss sob o nome do seu colega. Indignado, Johann demitiu-se e, com ele, foram-se embora catorze dos melhores músicos de Lanner, que constituíram, desta maneira, o núcleo da primeira orquestra de Strauss.

Dono já do seu futuro e casado com Anna Streim, tão morena e indomável como ele próprio, Johann sentiu o incentivo da ambição. Estudou composição com um amigo de Beethoven e começou a escrever valsas, melodias cheias de desenvoltura e elegância, nunca antes conhecidas no gênero. Ele e o conjunto de músicos que dirigia eram constantemente solicitados. Aos vinte e seis anos, tinha sob a sua regência uma orquestra de duzentos artistas e dava concertos no mais belo salão de baile de Viena.


Subitamente, toda a Europa se sentiu impaciente por ouvir as suas valsas alegres e vertiginosas. Nos anos que se seguiram, Strauss e seus músicos colheram rotundos êxitos na Alemanha, na Holanda e na Bélgica. Conquistaram o entusiasmo de Paris e, em 1838, cruzaram o canal da Mancha para tomar parte nos festejos da coroação da Rainha Vitória da Inglaterra, então com dezenove anos de idade.

Sob a vibração voluptuosa das cordas do seu violino, a sociedade vitoriana viveu um romântico delírio. A valsa, que tanto escândalo causara nos seus princípios, invadiu todos os salões de baile do Império. Para satisfazer os seus compromissos, Strauss teve de percorrer o país a um ritmo tão vivo como o das melodias que incessantemente criava.

               

Como que embriagado pelos seus próprios acordes, Johann estimulava os músicos com a sua espetacular execução; às vezes, dobrava-se sob o violino, outras vezes, erguia-o nos braços, sempre a arrancar-lhe as notas mais fascinantes. Como era de compleição débil, as exibições deste gênero esgotavam-no. Em várias cidades atuou ardendo em febre. Em Calais sofreu um colapso; recusou-se, porém, a descansar. Em Linz, delirante, saiu de noite para a rua, em trajes menores. Por fim, a dois passos da morte, regressou a Viena.

Para Johann, a sua casa, onde a convalescença o enclausurou, converteu-se numa cadeia. Sua mulher suportou-lhe as violências, mantendo quase em silêncio os cinco filhos para que o pai pudesse descansar. Mas, certo dia, o doente ouviu como que um eco da sua própria música... uma valsa de Strauss, interpretada ao violino. 

Desconcertado ( porque os filhos estavam proibidos de tocar este instrumento, se bem que recebessem lições de piano), foi ver o que se passava. Frente a um espelho, movendo-se ao ritmo do violino e dando já mostras do típico estilo de Strauss, o seu filho mais velho, Johann, interpretava a melodia.

Strauss morreu em Vienna em 1849 de "escarlatina" que contraiu a partir de um de seus filhos ilegítimos. Foi enterrado no cemitério ao lado do seu amigo Döblinger Josef Lanner. Em 1904, os seus restos mortais foram transferidos para o túmulo no Cemitério Central de Viena. Hector Berlioz  se prestou a homenagear o "Pai da Valsa' ao comentar que Viena sem Strauss é como a Áustria sem o Danúbio.

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sexta-feira, 3 de abril de 2015

ILTON SILVA - BIOGRAFIA

                            
                                                                   Ilton Silva

Artista autodidata, fez seu primeiro desenho aos 13 anos numa escola em Ponta Porã/MS, onde nasceu em 1944. Pintor, entalhador e escultor, são considerados um mestre da pintura regional. 
Suas primeiras telas eram paisagens e rostos humanos impregnados de conotações sociais. 
Os temas refletiam a infância pobre, a vida em contato com peixes e cavalos e com a gente humilde do Estado, que permitiram-lhe construir um universo simbólico em que o real e o imaginário se cruzam para comunicar o inconsciente coletivo. 
A maioria das telas oscila entre o claro e o escuro, o místico e o real, o metafísico e o terrestre.

 

É um artista que já se utilizou de materiais como carvão e terra para criar. Recebeu prêmios em todos os Salões que participou. 
Hoje, com seus 50 anos entre telas, pintando constantemente dia e noite, brinca dizendo que  “agora sim chegou onde queria”, e enfatiza: “sou apaixonado tanto pela pintura como por tudo que realizo”.
Ilton pinta em óleo sobre tela, usando como espátula tampas de caneta, cartão telefônico e outros. Os pincéis passam bem menos pelas suas mãos: sua criação é mais intuitiva e espontânea. 




Atualmente reside em Curitiba/PR e possui um ateliê em Itapuá/SC, onde vem se inspirando em uma série de cenas do “Litoral” catarinense . Em outra série traz a saudade dos “Ranchos” do Mato Grosso do Sul, e a mais recente novidade é a série “Conceição”, que mostra a história de sua família.


                  


Desde 1991 participa de exposições em Galerias de New York, Portugal, Alemanha e recentemente foi convidado para expor suas mais recentes obras em Paris/França. Suas obras são encontradas nas melhores galerias da região sul e sudeste do Brasil.
Contatos podem ser feitos com os Marchands Zenio Silva e Tânia Carretoni, em Campo Grande/MS. Telefones: 3028.7341 e 8135.6838. 


               


Exposições Individuais

1967 - Campo Grande MT - Individual promovida pela Associação Mato-Grossense de
Artes

1972 - Campo Grande MT - Individual, na Galeria do Hotel Campo Grande

1977 - Cuiabá MT - Individual, na Fundação Cultural do Mato Grosso

1982 - Campo Grande MS - Individual, na Itaugaleria

1984 - Campo Grande MS - Individual, na Itaugaleria



Exposições Coletivas

1968 - Cuiabá MT - Mostra Grupo Jovem Mato-Grossense, promovida pela Associação
Mato-Grossense de Artes
 
1968 - São Paulo SP - Cinco Artistas de Mato Grosso, na Galeria do Cinema Belas Artes

1969 - Campo Grande MS - Oito Artistas de Mato Grosso, no Galeria do Diário da Serra

1970 - Campo Grande MT - Panorama de Artes Plásticas, promovida pela Associação
Mato-Grossense de Artes

1974 - Cuiabá MT - Mostra inaugural do Museu de Arte e de Cultura Popular, da UFMT

1975 - Cuiabá MT - Panorama de Artes Plásticas em Mato Grosso, no Museu de Arte e de
Cultura Popular, da UFMT

1979 - Campo Grande MS - 1o Salão de Pintura de Mato Grosso do Sul, no Paço Municipal

1979 - Campo Grande MS - 1o Salão do Artista Jovem, no Paço Municipal - sala especial

1980 - Campo Grande MS - 2o Salão de Pintura de Mato Grosso do Sul, no Paço Municipal

1981 - Brasília DF - 3a Marco - Exposição de Artes Plásticas do Mato Grosso do Sul

1981 - Campo Grande MS - Exposição de Artes Plásticas, no Consoja - Congresso de Soja

1981 - Rio de Janeiro RJ - Artistas de Mato Grosso do Sul - Projeto Arco-Íris, na Galeria
Funarte - Rodrigo M. F. de Andrade

1987 - Campo Grande MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no
Campus de Campo Grande

1987 - Cormbá MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Universitário de Corumbá

1987 - Dourados MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais Universitário de Dourados

1987 - Ponta Porã MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Campus
Avançado de Ponta Porã

1987 - Três Lagoas MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Universitário de Três Lagoas

1987 - Campo Grande MS - 6o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul - por uma
identidade ameríndia

1988 - São Paulo SP - Referências Pantaneiras na Pintura de Mato Grosso e de Mato Grosso
do Sul, no Paço das Artes

1990 - Campo Grande MS - Pinturas, na Itaugaleria

1993 - Campo Grande MS - 7o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul, no
MAC/MS

1994 - Campo Grande MS - 8o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul, no
MAC/MS - menção especial

                 


"(...) O desenho flui do pincel que muitas vezes é apenas condutor do traço, e livremente vai animando cenas, inventando paisagens, dando formas humanas às montanhas, rostos às pedras, folhas e árvores, numa narrativa quase hieroglífica. Seu temário é amplo e vasto. Ora faz paisagens inventadas, inspiradas sutilmente em algum ponto ou fato real, sem no entanto se prender a veracidades, ora inventa cenas conotadas com alguma conversa ou algo que lhe tenha impressionado visualmente, em determinado tempo ou hora do dia. Em todos os quadros ou entalhes há enorme riqueza de detalhes. A pintura faz parte de seu cotidiano, como espécie de lenitivo para aclarar as idéias. Não consegue começar ou terminar perfeitamente o dia sem antes ter pintado um quadro. Algumas vezes procura uma integração entre a pintura e o entalhe, utilizando molduras, entalhadas no mesmo processo do desenho, com riscos rápidos cortados no formão e escurecidos com anilinas. Aparecem novamente elementos mais característicos de sua continuidade da pintura, inclusive no
próprio colorido. O resultado é surpreendente. Os quadros adquirem então uma característica especial, definindo melhor um estilo inconfundível para o artista. Nesses momentos felizes, seu trabalho nos envolve na atmosfera mágica de um universo visionário, enigmático e primitivo".



FIGUEREDO, Aline. Artes Plásticas no Centro-Oeste. Aline Figueredo.Cuiabá,UFMT, MACP, 1979. Bibliografia







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quarta-feira, 1 de abril de 2015

MESTRE VITALINO - BIOGRAFIA

                                

 Mestre Vitalino

Vitalino (1909-1963) foi um artista popular brasileiro. Seu estilo é copiado por muitos artesãos no Brasil.

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Vitalino Pereira dos Santos nasceu em Caruaru. Filho de lavrador e de uma artesã que fazia panelas de barro. 

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Aprendeu o ofício com a mãe e usou os restos do barro para fazer pequenos animais e vende-los na feira.

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Em 1930, começou a trabalhar com modelos humanos. Ofereceu seus trabalhos na feira de Caruaru, o que tornou maior a movimentação no lugar. 

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Deve-se à Vitalino o aumento de turistas e visitantes na cidade de Caruaru, além da cidade levar o nome de “capital dos ceramistas”.

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Em 1947, o pintor Augusto Rodrigues tomou conhecimento da arte de Vitalino e organizou no Rio de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, evento que deu fama à Vitalino.

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Das obras catalogadas de Vitalino, destacam-se as peças: “Casa de Farinha”, “Zabumba”, “Lampião e Vaquejada”.

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Morreu em Caruaru, 1963. É considerado um dos maiores artistas da história da arte do barro no Brasil.

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sábado, 28 de março de 2015

JÚLIO DANTAS - BIOGRAFIA

                    

                                                       Júlio Dantas


Júlio Dantas nasceu em Lagos, em 1876. Formou-se em Medicina, mas também se dedicou à literatura, diplomacia e ao jornalismo.
Dentre suas peças, pode-se destacar “A Ceia dos Cardeais”, que foi traduzida para mais de 20 línguas, “A Severa”, “Um Serão nas Laranjeiras”, “Santa Inquisição”, “Frei António das Chagas” e “Os Crucificados”, conhecida por abordar pela primeira vez no teatro português um caso de homossexualidade.
Além das obras para o teatro, Júlio também escreveu livros, como ”Pátria Portuguesa”, “O Amor em Portugal no Século XVIII” e “Marcha Triunfal”. Escritas em um estilo rebuscado, pomposo, que rendeu ao autor algumas críticas, sendo chamado, inclusive, de retrógrado. Porém, se consolidou como um dos escritores portugueses que melhor manejou a língua portuguesa.
                     
Júlio foi Embaixador no Brasil, em 1949. No mesmo ano, lhe foi atribuído o título de Doutor “Honoris Causa” pela Universidade do Brasil. O mesmo título lhe foi atribuído também pela Universidade de Coimbra, em 1954.
Como jornalista, Júlio Dantas colaborou no Correio da Manhã, do Brasil e La Nación, da Argentina. Além disso, foi Presidente da Academia das Ciências de Lisboa, de 1922 até a sua morte, em 1962.
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quarta-feira, 25 de março de 2015

MOZART - BIOGRAFIA

                      
Wolfgang Amadeus Mozart, (1756-1791) foi músico e compositor austríaco, considerado um dos maiores nomes da música erudita e um dos compositores mais importantes da história da música clássica.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) nasceu em Salzburg, na Áustria, no dia 27de janeiro de 1756. 

Filho do músico Leopold Mozart e Anna Maria Perti, desde pequeno já demonstrava genialidade para a música. 

Com o estímulo e acompanhamento do pai, com apenas três anos de idade, já tocava piano e cravo, e aos cinco já compunha algumas peças musicais. 

Nessa época fez sua primeira aparição em uma récita de obras de Johann Eberlin, na Universidade de Salzburgo.
Em 1762, Junto com sua família, Mozart iniciou suas viagens pela Europa, onde se apresentou para muitas cortes europeias. 

Foi a Munique e Viena. Entre 1763 e 1766, se apresentou em vários centros musicais importantes da França, Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e Suíça. Tocava também nos órgãos das igrejas onde passava a noite. 

Em Versalhes, se apresentou diante de Luís XV. Em Paris, seu pai publicou as primeiras obras escritas por Mozart, dois pares de sonatas para cravo e violino. 

Em Londres Mozart conheceu Bach, com que iniciou longa amizade. Em Haia, Wolfgang Amadeu Mozart caiu doente, passou dois meses para se recuperar de uma febre tifoide. A viagem foi lucrativa financeiramente, além de receber preciosos presentes, como relógios e anéis de ouro.

De volta a Salzburgo, dedicou-se aos estudos. Escreveu suas primeiras obras vocais para o palco, entre eles a comédia “Apollo et Hyacinthus”. 

Em 1767 a família iniciou uma nova viagem. Em Viena, Mozart é acometido de varíola, que lhe deixa marcas no rosto. Em janeiro de 1769 a família retorna para sua cidade natal. 

Nessa época escreve várias peças sacras e serenatas orquestrais. Em dezembro, junto com o pai, segue para a Itália. Esteve em Verona, Milão e Bolonha, onde foi testado pela filarmônica local e admitido como membro. 

Em Roma, foi recebido pelo Papa, que lhe concedeu a Ordem da Espora de Ouro, no grau de cavaleiro. A viagem só terminou em 1771.

Em Julho de 1772, com 16 anos, Mozart foi admitido como músico na corte de Salzburgo. Em meados de 1774 apresentou uma ópera em Munique “La Finta Giardiniera”, e compôs suas primeiras sonatas para piano. 

Em 1777, depois de pedir demissão da corte, passa a viver em Viena, na Áustria, sobrevivendo de seus concertos, da publicação de suas obras e de aulas particulares. 

           

Em 1778 sua mãe falece. Em 1781, após encomenda, leva para Munique, a ópera “Idomeneo”, uma das mais notáveis de sua carreira.

Em 1782, mesmo sem a aprovação de seu pai, casa-se com Constanze Weber, com quem teve dois filhos. Os anos de 1781 até 1786 foram os mais produtivos de Mozart, várias óperas importantes foram compostas, entre elas, “O Rapto de Serralho” (1782), “As Bodas de Fígaro” (1786), sonatas para piano, músicas de câmara, em especial os seis quartetos de cordas dedicadas a Haydn, e diversos concertos para piano.

A partir de 1786, mesmo com o sucesso de suas obras, sua popularidade começou a declinar, Mozart começou a enfrentar problemas financeiros e de saúde. No ano de 1791 compôs suas últimas obras, entre elas, as óperas “A Flauta Mágica” e “A Clemência de Tito”, e a missa fúnebre "Requiem".

Wolfgang Amadeu Mozart ou (Johann Chrysostom Wolfgang Amadeus Mozart) faleceu em Viena, na Áustria, no dia 5 de dezembro de 1791. Seu corpo foi velado na catedral de Viena, sem nenhuma pompa, e enterrado em cova não demarcada no cemitério da Igreja de São Marx.

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sábado, 21 de março de 2015

DORIVAL CAYMMI - BIOGRAFIA

                      

Dorival Caymmi, compositor baiano, nascido em 30 de abril de 1914, é responsável em grande parte pela imagem que a Bahia tem hoje em dia, seu estilo inimitável de compor e cantar influenciou várias gerações de músicos brasileiros. Em Salvador teve vários trabalhos antes de tentar a sorte como cantor de rádio, e como compositor ganhou um concurso de músicas de carnaval em 1936. Dois anos mais tarde foi para o Rio de Janeiro com o objetivo de realizar o curso preparatório de Direito e talvez arranjar um emprego como jornalista, profissão que já havia exercido em Salvador. Mas, incentivado pelos amigos, muda de idéia e resolve enveredar para a música.

Primeiro, por obra do acaso, tem sua música O que é que a baiana tem? incluída no filme Banana da Terra, estrelado por Carmen Miranda. Em seguida sua música O mar foi colocada em um espetáculo promovido pela então primeira-dama Darcy Vargas. Daí em diante seu prestígio foi se ampliando. 





Passou a atuar na Rádio Nacional, onde conheceu a cantora Stella Maris, com quem se casou em 1940 e permanece casado até hoje. Seus filhos Dori, Danilo e Nana também são músicos. As canções que celebrizaram Caymmi versam na maioria das vezes sobre temas praieiros ou sobre a Bahia e as belezas da terra, o que colaborou para fixar, de certa forma, uma imagem do Brasil para o exterior e para os próprios brasileiros. 

Algumas das mais marcantes são A lenda do Abaeté, Promessa de pescador, É doce morrer no mar, Marina, Não tem solução, João Valentão, Maracangalha, Saudades de Itapoã, Doralice, Samba da minha terra, Lá vem a baiana, Suíte dos pescadores, Sábado em Copacabana, Nem eu, Nunca mais, Saudade da Bahia, Dora, Oração da Mãe Menininha , Rosa morena, Eu não tenho onde morar, Das rosas. 

Em 60 anos de carreira, Dorival Caymmi gravou cerca de 20 discos, mas o número de versões de suas músicas feitas por outros intérpretes é praticamente incalculável. Sua obra, considerada pequena em quantidade, compensa essa falsa impressão com inigualável número de obras-primas.


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sexta-feira, 13 de março de 2015

LUCAS CRANACH - BIOGRAFIA

                           
                                                                       LUCAS CRANACH


Conhecido como Lucas Cranach, o velho, nasceu em 1472, em Kronach, Alemanha e morreu em 1553, em Weimar, também na Alemanha.

                                    
                                                                 Adão e Eva


Tornou-se famoso em Viena. Além de pintor foi político atuante e amigo de Lutero. Sua obra foi o golpe de graça no mundo gótico e representa a aurora do renascimento na Alemanha.



                                    

                                                                             Cupido


Pintou de tudo: retratos de cortesãos, temas mitológicos, animais, paisagens, santos e demônios.


                                    
                                                                Madonna With Child


Tinha uma visão totalizante das coisas, não se limitando à reprodução fixa, estática.



                                       
                                    Judith con la cabeza de Holofernes


Via o mundo como um macrocosmo, integrando pessoas e paisagens, anjos e pássaros, árvores e santos.


                                        
                                                                         Vênus

Há quem diga que Cranach foi o precursor do Expressionismo ao tentar atingir efeitos fortes e poderosos pelo inusitado da composição.


                                   
                                                                               Circle

Os nus de Lucas Cranach são antológicos e causaram grande escândalo: as mulheres tem o corpo curvilíneo, adelgaçado, o rosto infantil, os olhos amendoados, sempre dançando, parecendo flutuar sobre o solo.


                                           
                                                                Jovem mãe com criança


Assinava os quadros desenhando uma serpente alada.

Seu prestígio social era enorme. Criou escola e mandava os alunos pintar quadros que depois retocava.

                                   
                                                                         Cristo

Abriu uma casa de comércio que vendia medicina, drogas miraculosas e vinhos. Apesar de protestante, pintava retratos de cardeais e vendia quadros eróticos.


                                             

                                                                 Retrato de Martinho Lutero


Com o tempo ficou riquíssimo e elogiava os prazeres da vida. No fim, as revoltas políticas na Alemanha levaram-no à prisão e ao exílio.


                                
                                                                       Martírio de Catarina


Mas não perdeu o orgulho: seus últimos quadros são de amor à vida, verdadeiros documentos iconográficos, de um sensualismo profundo.


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