Translate

Mostrando postagens com marcador DRAMATURGO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DRAMATURGO. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 30 de junho de 2016

AIMAR LABAKI - BIOGRAFIA

                               

Aimar Labaki Júnior 

 Nascido em São Paulo SP 1960. Autor e crítico. Respeitado por seus artigos e ensaios críticos voltados para as atividades cênicas paulistas, torna-se, em fins da década de 90, dramaturgo encenado continuamente.
Após abandonar uma formação em advocacia, Aimar inicia sua atividade como crítico teatral na Folha de S.Paulo, jornal para o qual escreve entre 1986 e 1990. Nos anos seguintes torna-se colaborador de O Estado de S. Paulo Jornal da Tarde. Escreve ainda, de modo intermitente, para outros veículos: Vogue, Bravo, Folhetim, Teatro al Sur,  etc. 
Na área ensaística colabora em Cinema dos Anos 80, organização de Amir Labaki, 1990; e faz a introdução de Mare Nostrum, de Fauzi Arap, em 1995.
Traduz Ismênia, de Ianis Ritsos, e El Dragón de Fuego, de Roma Mahieu, ambas em 2000. No ano seguinte, é a vez deCopenhagen, de Michael Fryan, prestigiada encenação de Marco Antonio Rodrigues.  
Como autor teatral escreve Tudo de Novo no Front, por ele dirigida em 1992, Vermouth, direção de Gianni Ratto, 1998; A Boa, direção de Ivan Feijó, 1999; Pirata na Linha, 2000; e Motorboy, 2001, infanto-juvenis dirigidos por Debora Dubois. Entre as inéditas constam: Allegro Ma Non Troppo, 1996; Miranda e a Cidade e VagaBunda ou Renée,ambas de 2000, e Babado Forte, baseada no livro de Érica Palomino, 2001.
Entre suas atividades ligadas ao gerenciamento cultural contam-se a assessoria da Secretaria de Estado da Cultura entre 1989-1990 e a direção da Casa de Cultura Mazzaropi, 1992-1993. Na área de curadoria e arbitragem de prêmios é o diretor da extensão paulista do Festival de Londrina, 1989; consultor do Festival de Curitiba, 1992-1993; Curador dos Eventos Especiais do 5º Festival Internacional de Teatro de São Paulo, 1995; e consultor do Programa Petrobras para Artes Cênicas, em 2001, ao lado de Helena Katz.
Para a televisão tem colaborado de diversas maneiras: na área de telenovelas como co-autor de Quem É Você? e Zazá, na TV Globo; como roteirista dos canais GNT, Futura, Redetv, Bandeirantes, TVEscola  (Ministério da Educação) e SBT. É ainda comentarista de teatro na  TV Gazeta (TVMix), apresentador do quadro Acontece do programa DiaDia, 1987-1991, da Rede Bandeirantes, e apresentador, produtor e roteirista do programa Thara Theatro, na Rádio 89 FM.
Aimar Labaki é um dramaturgo que vai mostrando seu valor gradualmente, aprimorando-se a cada nova peça, e firmando-se no panorama teatral como um dos representantes da dramaturgia contemporânea. É, também, consultor de grandes instituições fomentadoras das atividades teatrais e, paradoxalmente, de boa parte da classe teatral paulista. 
Além de realizar curadorias para uma série de eventos, sejam eles festivais, ciclos de palestras e debates, leituras de textos contemporâneos; ou redigir textos e ensaios para publicações editoriais, revistas, jornais... não há quem não o procure para mostrar-lhe um novo texto, um novo projeto de espetáculo, ou um conselho para um novo recorte ou conceito para alguma realização analítica em torno do teatro. Ele é um dos poucos homens de teatro que transita com desenvoltura no eixo São Paulo - Rio, e, ao mesmo tempo, um dos poucos que conseguem conciliar a vida prática de autor com a centena de solicitações que recebe como um dos teóricos paulistas mais respeitados da área.


**Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

sexta-feira, 3 de junho de 2016

WILLIAM SHAKESPEARE - BIOGRAFIA

                               
        William Shakespeare nasceu provavelmente em 23 de abril de 1564
William Shakespeare é considerado o mais importante dramaturgo e escritor de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas frequentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Deixou cerca de 40 peças que abrangem comédias românticas, dramas históricos e tragédias, entre elas, "Romeu e Julieta", "Otelo" e "Hamlet", com sua famosa frase: "Ser ou não ser, eis a questão".
William Shakespeare nasceu provavelmente em 23 de abril de 1564 (foi batizado em 26 de abril de 1564 e o costume na época era batizar crianças três dias após o nascimento), na pequena cidade inglesa de Stratford-upon-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita.
Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, abandonando sua família. Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos.
Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elizabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral.
Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.
Em 1610 retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos.
Principais obras:
Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade.
Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.
Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.
 **Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

sexta-feira, 17 de abril de 2015

NELSON RODRIGUES - BIOGRAFIA

                    

                                            Nelson Rodrigues


Dramaturgo, nascido no Recife e criado no Rio de Janeiro, deixou legado de 17 peças, além de romances, contos e crônicas


Nelson Falcão Rodrigues nasceu no Recife, em 1912. Aos 5 anos, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, indo morar na Rua Alegre, em Aldeia Campista, bairro que depois seria absorvido pelos vizinhos Andaraí, Maracanã, Tijuca e Vila Isabel. 

Em contato com a imaginação fértil do futuro escritor, a realidade da Zona Norte carioca, com suas tensões morais e sociais, serviu como fonte de inspiração para Nelson construir personagens memoráveis e histórias carregadas de lirismo trágico.

Aos 13 anos, ingressa na carreira de jornalista, trabalhando como repórter policial em A Manhã, um dos jornais fundados por seu pai, Mário Rodrigues, que marcaram época – o segundo foi Crítica, palco de uma tragédia que abalaria o dramaturgo profundamente: o assassinato de seu irmão, o ilustrador e pintor Roberto Rodrigues, em 1929.

Lado a lado com o teatro, o jornalismo foi para ele um ambiente privilegiado de expressão. Dentre seus textos propriamente jornalísticos, destacam-se aqueles dedicados ao futebol, em que empregou toda sua veia dramática, transformando partidas em batalhas épicas e jogadores em heróis. Trabalhou nos mais diversos jornais e revistas, assinando artigos e crônicas, como a popular e discutida coluna “A Vida Como Ela É…”.

Em 1943, a consagração no Teatro Municipal do Rio de Janeiro: sua segunda peça, Vestido de Noiva, montada por um grupo amador, Os Comediantes, dirigida pelo polonês recém-imigrado Ziembinski e com cenários de Tomás Santa Rosa, revolucionava a maneira de se fazer teatro no Brasil. Sua peça seguinte, Álbum de Família, de 1946, que trata de incesto, foi censurada, sendo liberada apenas duas décadas depois. Dali em diante, sua obra despertaria as mais variadas reações, nunca a indiferença.

O prestígio alcançado pelo reconhecimento de seu talento não livrou-o de contestações ou perseguições. Classificado pelo próprio Nelson Rodrigues como “desagradável”, seu teatro chocou plateias, provocando não apenas admiração, mas também repugnância e ódio, sentimentos muitas vezes alimentados por seu temperamento inclinado à polêmica e à autopromoção.

Nelson Rodrigues morreu no Rio de Janeiro, em 1980, aos 68 anos. Além dos romances, contos e crônicas, deixou como legado 17 peças que, vistas em conjunto, colocam-no entre os grandes nomes do teatro brasileiro e universal.

**Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

CALDERON DE LA BARCA - BIOGRAFIA

                             
                                              CALDERON DE LA BARCA

(Madrid, 1600-id., 1681) dramaturgo espanhol.Educado num colégio jesuíta em Madrid, estudou nas universidades de Alcalá e Salamanca. Em 1620 ele deixou os estudos religiosos e três anos mais tarde, tornou-se conhecido como dramaturgo com a sua primeira comédia, amor, honra e poder. Como todo jovem, ele instruiu o seu tempo, ele viajou na Itália e Flandres, e desde 1625, o tribunal forneceu um extenso repertório dramático entre afirmando suas melhores obras. Depois de angariar prestígio sólida no Palácio Real, em 1635, ele escreveu O maior encanto, amor, para a inauguração do Palace Theatre del Buen Retiro.

Nomeado Cavaleiro da Ordem de Santiago pelo rei, foi distinguido como um soldado no cerco de Hondarribia (1638) e Guerra da Catalunha (1640).Ordenado em 1561, logo depois que ele foi nomeado capelão de Novos Reis de Toledo. Até então era o dramaturgo mais bem sucedido do tribunal. Em 1663, o rei nomeou-o capelão de honra, então ele mudou-se permanentemente para Madrid.
De acordo com a contagem que ele fez o ano de sua morte, sua produção tem oitenta cento e dez comédias e mistério desempenha, de louvor, lanches e outras obras menores. Como todos os seus contemporâneos, Calderón não podia, mas a partir das diretrizes estabelecidas pela dramáticas Lope de Vega. Mas o seu trabalho, e totalmente barroco, talvez maior alcance e perfeição técnica formal do que Lope. Mais sóbrio Calderón põe em jogo menos caracteres e gira em torno do protagonista, para que o trabalho tem um centro claro da gravidade, de um eixo em torno do qual todas as crianças, reforçando a intensidade dramático.
A. Valbuena notou que seu estilo pode ser distinguido em dois registros. O primeiro é para reorganizar e condensar o que Lope aparece difuso e caótico de moda e styling observa seu realismo maneiras. Assim canções originais Lope reformulado várias de suas obras-primas.

Eles apresentaram uma rica galeria de personagens representativos do seu tempo e do seu estatuto social, que têm em comum um século tema: honrar a herança do soul enfrentou justiça dos homens, se o prefeito Zalamea ou paixões amorosas que cegam a alma, a questão abordada em maior monstro, o ciúmeou o médico de sua honra.


Mas não é isso, é claro, a principal razão para a sua obra. Em seu segundo registro, o dramaturgo inventa além do repertório de cavalaria, a forma poético-simbólico desconhecido antes dele e definir um teatro essencialmente lírico, cujos personagens são elevados ao simbólico e espiritual. Calderón é particularmente notável como o criador dessas personagens barrocas intimamente desequilibrados por uma paixão trágica, aparecendo em O prodigioso mágico ou Devoção da Cruz. Seu caráter universal é rasgado Sigismund da Vida é um Sonho, considerado o ápice Calderonian teatro.
Este trabalho, paradigma de gênero das comédias filosóficas, coleta e dramatiza as questões mais importantes de sua época: o poder da vontade contra o destino, o ceticismo aparências sensíveis, a precariedade da existência, visto como um sonho simples e finalmente, a idéia reconfortante de que mesmo em sonhos, você ainda pode fazer o bem.
Com ele e adquiriu a mesma relevância especial cenário-o que ele chamou de "modos de olhar" - e música. A carpintaria teatral tornou-se um elemento-chave na composição de suas obras eo conceito de cena foi reavaliado de uma maneira geral, em linha com o teatro barroco. Quanto à sua língua, pode ser considerado o ponto culminante da culteranismo teatral. Sua riqueza expressiva e metáforas complexas vêm de uma certa conceitos intelectuais, de acordo com o próprio temperamento ninhada de seus personagens de ficção.

**Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***