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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

ROGER WATERS - BIOGRAFIA

          


                                                     Roger Waters



Roger Waters nasceu em Surrey, na Inglaterra, em 1943. No ensino médio, ficou amigo de David Gilmour e Syd Barrett. Ele conheceu Nick Mason e Richard Wright na faculdade e, em seguida, nasceu o Pink Floyd. Após a saída de Barrett, Waters passou a liderar o grupo, escrevendo grande parte das músicas dos discos de maior sucesso da banda. Ele deixou o Pink Floyd em 1985 para seguir sua carreira solo e tem excursionado e gravado seu próprio material desde então.

Início de carreira

George Roger Waters nasceu em 6 de setembro de 1943, em Surrey, na Inglaterra. Seu pai morreu na Segunda Guerra Mundial quando ele tinha apenas 5 meses de idade, e sua mãe, Mary, mandou-o, ao lado de seu irmão mais velho, pra Cambridge. Waters fez o ensino fundamental e médio com Syd Barrett e acabou conhecendo David Gilmour, que morava nas vizinhanças. Depois de se formar, Waters se mudou para Londres para estudar arquitetura na Universidade de Westminster, onde conheceu Nick Mason e Richard Wright.

Com um ano de residência em Londres, Waters, Mason e Wright já estavam juntos em uma banda, o Sigma Six, ao lado de Keith Noble e Clive Metcalfe. Noble e Metcalfe logo saíram e a banda passou por diferentes formações e nomes, incluindo The Abdabs, The Screaming Abdabs, Leonard’s Lodgers, Spectrum Five e Tea Set. Em 1965, Syd Barrett se juntou ao grupo e assim nasceu o Pink Floyd.

A única música no disco de estreia do Pink Floyd não composta por Barrett foi “Take Up Thy Stethoscope and Walk”, de Waters. Após a saída de Barrett, Waters se tornou o líder e passou a exercer mais controle sobre o direcionamento artístico da banda. Ele escreveu a maioria das músicas dos discos “The Dark Side of the Moon”, “Wish You Were Here”, “Animals” e “The Wall”, e todas de “The Final Cut”.

Após o lançamento de “The Final Cut”, Waters declarou que o Pink Floyd era um “força gasta”. Ele anunciou sua decisão de deixar o grupo em 1985 e deu início a uma batalha judicial para impedir que os membros remanescentes continuassem a usar o nome Pink Floyd. Por fim, ele acabou perdendo o processo, mas manteve os direitos sobre “The Wall”.

Carreira solo

Em 1984, Waters lançou seu primeiro disco solo, “The Pros and Cons of Hitchhiking”, com Eric Clapton na guitarra, e excursionou para promovê-lo. O álbum e a turnê tiveram uma recepção fraca e Waters perdeu mais de 600 mil dólares no empreendimento. Seu segundo LP, “Radio K.A.O.S.”, teve um melhor desempenho.

O Muro de Berlim caiu no final de 1989 e, no ano seguinte, Waters encenou “The Wall – Live in Berlin”, um concerto beneficente que atraiu milhares de pessoas e bilhões de telespectadores. Foi um show elaborado, que incluiu apresentações de Joni Mitchell, Van Morrison, Cyndi Lauper, Bryan Adams e Sinéad O’Connor, assim como uma orquestra da antiga Alemanha Oriental, uma banda marcial soviética e helicópteros militares americanos. Embora muitos músicos famosos tenham sido convidados, Waters ignorou seus antigos colegas de banda.

Dois anos depois, ele lançou “Amused to Death”, seu álbum solo de maior sucesso. E esse foi o seu último disco de estúdio até 2005, quando foi lançado “Ça Ira”, uma ópera em três atos sobre a Revolução Francesa.

Vida Pessoal

Waters já teve quatro esposas. Em 1969, ele se casou com sua namorada da escola, Judy Trim. Eles se divorciaram em 1975 e, no ano seguinte, Waters se casou com Lady Carolyne Christie. Eles tiveram dois filhos juntos, Harry e India, mas se divorciaram em 1992. Seu terceiro casamento, com Pricilla Phillips, em 1993, durou 8 anos e lhe deu mais um filho, Jack. Em 2012, Waters se casou com Laurie Durning.

Harry, o filho de Waters, é pianista e se apresenta com o pai ao vivo desde 2002.

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sábado, 28 de março de 2020

ERASMO CARLOS - BIOGRAFIA








                                  Erasmo Carlos → Peso, Idade, Altura e Signo dos famosos em 2020
                                      ERASMO CARLOS

Na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, o garoto Erasmo Esteves cresceu cercado por elementos que tornariam sua identidade musical singular. Já adolescente, fez destacar sua personalidade no meio de um bando de fãs de rock´n´roll e bossa nova que se reunia no hoje famoso Bar Divino, na Rua do Matoso. Tim Maia e Jorge Ben, ambos maníacos por música, faziam parte dessa turma. Logo depois, conheceu o capixaba aspirante a cantor Roberto Carlos, quando concerto de Bill Haley no ginásio do Maracanãzinho. Aquela visão do herói do rock americano em solo brasileiro abriu a mente de Erasmo: de volta ao bairro, formou os Snakes com os dissidentes de outro grupo local, os Sputniks - que encerraram atividades após lendária briga entre dois de seus integrantes, Roberto Carlos e Tim Maia.

O grupo vocal de Erasmo estrelou algumas aventuras no underground do mercado musical, até ser contratado pela gravadora pernambucana Mocambo como "concorrentes" dos Golden Boys. Na Mocambo, os Snakes gravaram um bolachão de 78 RPM e também um compacto duplo em 1960, antes de chegarem, por fim, a um único LP, “Só Twist”, pela CBS em 1961. Como nem nesta oportunidade o grupo alcançou o sucesso, seu final foi decretado.

Sem seu conjunto e sem a perspectiva de gravação como artista solo, Erasmo foi arranjar trabalho como assistente do apresentador e produtor Carlos Imperial - por intermédio de quem viria a tornar-se crooner do grupo Renato & Seus Blue Caps, em 1962. Com Erasmo dividindo os vocais com o baixista Paulo César, Renato & Seus Blue Caps publicaram seu primeiro LP para a Copacabana. Curiosamente, não muito depois, os Blue Caps acompanhariam o próprio Roberto Carlos na gravação de "Splish Splash", numa versão para o português feita por Erasmo. O sucesso do disco garantiu não só a contratação de Renato & Seus Blue Caps pela CBS, como também o nascimento da lendária parceria entre Roberto e Erasmo.
Ao mesmo tempo, Erasmo - já com o nome artístico Erasmo Carlos - tornou-se versionista para diversos artistas. Isso, somado ao sucesso de suas parcerias com Roberto, o levou no final de 1964 até a gravadora RGE (mais direcionada à MPB e ao samba), para ser o nome do selo no já disputado mercado do iê-iê-iê. O pop-rock brasileiro, que começara com o rock´n´roll dos anos 50 e havia passado pelo twist do início dos anos 60, chegava ao iê-iê-iê naquele 1964 como um reflexo comportamental local à beatlemania. A Jovem Guarda agrupou as influências do pop britânico e ganhou popularidade definitiva a partir de setembro de 1965 - quando a TV Record estreou o programa Jovem Guarda. Apresentado por Roberto, Erasmo e Wanderléa em São Paulo por três anos seguidos, o programa deu visibilidade para que Erasmo e Roberto se tornassem os principais nomes e também compositores da Jovem Guarda, com talento de sobra para garantir material de qualidade até para os colegas.
Em pouco mais de cinco anos na RGE, que se estenderam até o final dos anos 60, Erasmo gravou discos com acompanhamento dos amigos Renato e seus Blue Caps, os Fevers, The Jet Black´s e The Jordans, além do Som Três de César Camargo Mariano. Com o fim do programa (e do movimento) Jovem Guarda, Erasmo mergulhou ainda mais na bossa e na MPB que vinha tangenciando ao longo dos anos. Ele, que havia composto para festivais e até gravado "Aquarela do Brasil" em 1969 -, voltou a morar no Rio de Janeiro e foi contratado pela PolyGram.
Início da carreira Participou efetivamente junto com Roberto Carlos e com Wanderléa do programa Jovem Guarda onde tinha o apelido de Tremendão, imitando as roupas e o estilo de seu ídolo Elvis Presley.

Seus maiores sucessos como cantor nessa fase foram "Gatinha Manhosa" e "Festa de Arromba". 

Com o término do movimento Jovem Guarda, entrou em crise, mas conseguiu se recuperar com a ajuda de seu parceiro Roberto Carlos e de sua esposa, Narinha. Nessa fase de transição fez sucesso cantando "Sentado à Beira do Caminho" e "Coqueiro Verde". 

O disco Erasmo Carlos e Os Tremendões já é um trabalho transitório na carreira do artista. O LP, de 1969, traz interpretações muito peculiares de canções de compositores da MPB, como "Saudosismo", de Caetano Veloso e "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso (lançada no filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa em que Erasmo atua com Roberto e Wanderléa) e "Teletema" (canção originalmente interpretada por Regininha, sucesso por ter sido tema de novela, além da primeira gravação de "Sentado à Beira do Caminho". 

Na década de 1970, Erasmo assina com a Polygram. A primeira metade da década mostra o Tremendão num estilo bem diferente da Jovem Guarda. Influenciado pela cultura hippie e pelo soul, lança Carlos, Erasmo em 1971. O disco, que abre com "De Noite na Cama", escrita por Caetano Veloso especialmente para ele, traz uma polêmica ode à maconha, em "Maria Joana". 

O existencialismo prossegue em seus outros LPs dos anos 70: 1941-1972 - Sonhos e Memórias, 1990 - Projeto Salvaterra e Banda dos Contentes. "Sou uma Criança, Não Entendo Nada", "Cachaça Mecânica" e "Filho Único" são algumas canções de destaque no período. 

Pelas Esquinas de Ipanema, seu LP de 1978, inclui uma impactante canção que denuncia o descaso do homem com a ecologia: "Panorama Ecológico". Em 1971, participa do filme Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora, de Roberto Farias. 

Erasmo Carlos começa os anos 80 com um projeto ambicioso. Erasmo Carlos Convida... é um pioneiro projeto no Brasil. Foram 12 canções interpretadas em dueto com artistas como Nara Leão, Maria Bethânia, Gal Costa, Wanderléa, A Cor do Som, As Frenéticas, Gilberto Gil, Rita Lee, Tim Maia, Jorge Ben e Caetano Veloso. 
A faixa de abertura do álbum foi a que teve maior destaque nas rádios: "Sentado à Beira do Caminho", com Roberto Carlos. 

No ano seguinte, o LP Mulher tem uma grande repercussão com as canções "Mulher (Sexo Frágil)" (escrita com sua mulher, Narinha), "Pega na Mentira" e "Feminino Coração de Deus" (de Sérgio Sampaio). O sucesso na mídia, que continuou com Amar Pra Viver ou Morrer de Amor (1982), trouxe uma cobrança para Erasmo: assim como o parceiro Roberto Carlos (no auge do sucesso), ele deveria lançar um trabalho inédito todos os anos. "Lentinha, para tocar no rádio", como disse o cantor ao relembrar seus discos na época. 

Embora seja a década com mais lançamentos de trabalhos novos, Erasmo tem algumas ressalvas sobre os seus discos a partir da segunda metade da década - Buraco Negro (1984), Erasmo Carlos (1985), Abra Seus Olhos (1986) e Apesar do Tempo Claro... (1988). O disco de 1988 seria seu último na Polygram. Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que numa participação especial diminuta, no coro da versão brasileira de "We Are the World", o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África, ou USA for Africa. 

O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções "Chega de Mágoa" e "Seca d´Água". Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi, no entanto, criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro. 

Em 1989, ele ainda faria o álbum ao vivo Sou uma Criança, com participações de Léo Jaime e dos grupos Kid Abelha e João Penca e Seus Miquinhos Amestrados e lançados pela pequena gravadora SBK. Nos anos 90, o trabalho de Erasmo apareceu de forma bissexta na canção. 

Além de sempre assinar com Roberto Carlos as canções feitas para seus discos anuais, ele lançou dois discos. Homem de Rua, lançado pela Sony Music em 1992, chegou a ter repercussão com a faixa-título, que fez parte da trilha da telenovela De Corpo e Alma, mas a canção era tema do personagem de Guilherme de Pádua, que, ao lado da esposa Paula Tomás, assassinou a atriz Daniela Perez, num crime que chocou o país. 

Outra gravação de destaque foi "A Carta", na qual Erasmo cantou com Renato Russo. Em 1995, ele voltou a ter destaque nas comemorações dos trinta anos da Jovem Guarda, que rendeu discos e shows. No ano seguinte, Erasmo gravou o álbum É Preciso Saber Viver, com regravações de canções de seu repertório. O destaque foi para "Do Fundo do Meu Coração", dueto com Adriana Calcanhotto. 

Somente em 2001 Erasmo voltaria a lançar um disco novo. Pra Falar de Amor traz interpretações dele para canções apenas suas, além de cançòes de Kiko Zambianchi e Marcelo Camelo. O destaque é "Mais um na Multidão", dueto com Marisa Monte e de autoria de Erasmo Carlos, Marisa Monte e Carlinhos Brown. 

No ano seguinte, ele lançou seu primeiro DVD ao vivo, além de um CD duplo. No início de 2004, ele lançou seu trabalho mais autoral: Santa Música, com doze canções de autoria apenas de Erasmo Carlos. Além da faixa-título, destaca-se a faixa "Tim", feita em homenagem a Tim Maia. 

Em 2007, Erasmo novamente lançou um disco no qual recebe convidados. Erasmo Carlos Convida, Volume II apresenta novos encontros musicais em que Erasmo interpreta parcerias dele com Roberto. Adriana Calcanhotto, Lulu Santos, Simone, Marisa Monte, Milton Nascimento e as bandas Skank e Los Hermanos estão entre os convidados. A faixa de maior destaque nas rádios é "Olha", cantada com Chico Buarque, Erasmo compôs a faixa de abertura de SóNós, o segundo disco-solo da vocalista do Kid Abelha, Paula Toller.

Em 2010, Erasmo compôs em parceira como Eduardo Lages e Paulo Sérgio Valle um samba enredo para a GRES Beija-Flor, que anunciou um enredo sobre Roberto Carlos para 2011, porém, o samba composto por Erasmo não passou nas eliminatórias.
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