Translate

quinta-feira, 4 de julho de 2013

ALEXANDER ARCHIPENKO - BIOGRAFIA

          Alexander Archipenko nasceu em Kiev, na Rússia, em 1887.


O artista era ligado ao movimento cubista. Esse movimento não só contestou como redefiniu a tradicional abordagem da representação da forma humana.
O método de Archipenko era a utilização de cavidades e vazios com a finalidade de criar uma nova maneira de ver a figura humana, e correspondia ao método cubista de fragmentar o tema e representar, ao mesmo tempo, várias visões do mesmo objeto.
Na escultura aqui mostrada, o artista leva o espectador a crer que a obra é uma figura abstrata. Após uma melhor observação, pode-se ver uma mulher andando. A obra é feita em bronze e tem a superfície verde.
A figura foi criada pelo artista, que utilizou lacunas e cavidades.
A cabeça é formada pelo espaço criado pelo bronze em torno dela.
Alguns estudiosos afirmam que essa escultura talvez tenha sido a primeira obra da história da escultura ocidental a introduzir tais conceitos de construção, o que representa uma ruptura radical com a tradição clássica.
Posteriormente, Archipenko desenvolveu suas técnicas de trabalho e passou a utilizar a mistura de diferentes materiais para confeccionar suas obras.
                                                       ANDANDO
A obra "Andando", feita em 1912, é em bronze, mede 67,3 cm de altura e pertence a uma coleção particular.
Alexander Archipenko morreu em Nova York, nos Estados Unidos, em 1964.
**Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

quarta-feira, 3 de julho de 2013

ALEIJADINHO - BIOGRAFIA

                ANTONIO FRANCISCO LISBOA - ALEIJADINHO

Biografia 

Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa) nasceu em Vila Rica no ano de 1730 (não há registros oficiais sobre esta data). Era filho de uma escrava com um mestre-de-obras português. Iniciou sua vida artística ainda na infância, observando o trabalho de seu pai que também era entalhador.

Por volta de 40 anos de idade, começa a desenvolver uma doença degenerativa nas articulações. Não se sabe exatamente qual foi a doença, mas provavelmente pode ter sido hanseníase ou alguma doença reumática. Aos poucos, foi perdendo os movimentos dos pés e mãos. Pedia a um ajudante para amarrar as ferramentas em seus punhos para poder esculpir e entalhar. Demonstra um esforço fora do comum para continuar com sua arte. 

Mesmo com todas as limitações, continua trabalhando na construção de igrejas e altares nas cidades de Minas Gerais. 

Na fase anterior a doença, suas obras são marcadas pelo equilíbrio, harmonia e serenidade. São desta época a Igreja São Francisco de Assis,  Igreja Nossa Senhora das Mercês e Perdões (as duas na cidade de Ouro Preto). 

Já com a doença, Aleijadinho começa a dar um tom mais expressionista às suas obras de arte. 

É deste período o conjunto de esculturas Os Passos da Paixão e Os Doze Profetas, da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas do Campo. 
Profeta Daniel (pedra sabão), Santuário de Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas-MG)

O trabalho artístico formado por 66 imagens religiosas esculpidas em madeira e 12 feitas de pedra-sabão, é considerado um dos mais importantes e representativos do barroco brasileiro. 

A obra de Aleijadinho

A obra de Aleijadinho mistura diversos estilos do barroco. Em suas esculturas estão presentes características do rococó e dos estilos clássico e gótico. Utilizou como material de suas obras de arte, principalmente a pedra-sabão, matéria-prima brasileira. A madeira também foi utilizada pelo artista.
Carregamento da Cruz  (Escultura em madeira), Santuário de Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas-MG)

Morreu pobre, doente e abandonado na cidade de Ouro Preto no ano de 1814 (ano provável). 

O conjunto de sua obra foi reconhecido como importante muitos anos depois. Atualmente, Aleijadinho é considerado o mais importante artista plástico do barroco mineiro.

Principais obras de Aleijadinho:

Talha
- Retábulo da capela-mor da Igreja de São Francisco em São João del-Rei
- Retábulo da Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto
-  Retábulo da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em Ouro Preto

Arquitetura
- Projetos de fachadas de duas igrejas (Igreja de São Francisco em São João del-Rei e Nossa Senhora do Carmo em Ouro Preto).

Escultura
- Conjunto de esculturas do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (incluíndo as mais conhecidas: "Os Doze Profetas").

**Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

segunda-feira, 1 de julho de 2013

ALDO BONADEI - BIOGRAFIA


ALDO BONADEI

Aldo Cláudio Felipe Bonadei (São Paulo SP 1906 - idem 1974). De 1923 a 1928, período em é aluno de Pedro Alexandrino e freqüentador do ateliê do pintor italiano Antonio Rocco. Cursa desenho e artes no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, em 1925. No início da década de 30, freqüenta a Academia de Belas Artes de Florence, Itália, e tem aulas com Felice Carena e Ennio Pozzi. 

Ao regressar, integra-se ao Grupo Santa Helena e torna-se membro da Família Artística Paulista, em São Paulo. Em 1949 leciona na primeira escola de arte moderna de São Paulo, Escola Livre de Artes Plásticas. 



JABOTICABAS - NATUREZA MORTA

É um dos fundadores da O.D.A. - Oficina de Arte, com Odetto Guersoni e Bassano Vaccarini. No fim da década de 50 atua como figurinista na Companhia Nídia Lícia - Sérgio Cardoso e em dois filmes de Walter Hugo Khoury. Em 1960 recebe o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, e com o prêmio viagem ao exterior, recebido no 11º Salão de Arte Moderna de São Paulo, em 1962, viaja para Lisboa.

*FOTO: Bonadei: Reflexão sobre o pintor urbano. Editora Raízes (pág. 122); São Paulo, 1980.


**Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

domingo, 30 de junho de 2013

ALBRECHT ALTDORFER - BIOGRAFIA

                              Albrecht Altdorfer

Nascido em Regensburg (Ratisbona) em 1480, Altdorfer teve uma vida de burguês abastado em sua cidade natal, onde trabalhou como arquiteto, embora nada reste de sua obra arquitetônica. Estudou com o pai e terminou sua formação artística em Amberg.


                                                           ASCENSÃO DE CRISTO

Herdeiro da tradição gótica, o pintor, desenhista e gravador alemão Albrecht Altdorfer incorporou em sua obra a corrente clássica italiana __ que chegou à Alemanha na primeira metade do século XVI __ e a influência de Dürer, seu contemporâneo. Foi o primeiro mestre da escola do Danúbio e o primeiro paisagista europeu.
                                                            A BATALHA DE ALEXANDRE

O elemento fundamental de sua pintura era a paisagem, à qual se integravam as figuras sem, no entanto, receberem destaque (como, por exemplo, em "São Jorge e o dragão"). Suas montanhas, lagos e bosques não tinham tratamento naturalista; eram antes, criações fantásticas cuja irrealidade via-se reforçada pelo emprego que o artista fazia da cor e da luz. Tal característica levou muitos críticos a considerá-lo um antecessor remoto do romantismo ("O santo enterro" e "A ressurreição"). 
RESSURREIÇÃO DE CRISTO

O estudo da luz alcançaria expressão máxima em "A batalha de Alexandre em Isso", considerada sua obra-prima. A representação da natureza também predominava nos desenhos, feitos em branco e preto sobre papel colorido. A maioria de suas gravações era constituída por miniaturas transbordantes de fantasia; dentre essas, destaca-se a série de quarenta estampas conhecida como "A queda e a redenção do homem". Albrecht Altdorfer morreu em 1538, na mesma cidade em que nasceu.
**Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

sexta-feira, 28 de junho de 2013

ALBERTO DE ALMEIDA CAVALCANTI - BIOGRAFIA


                                                    ALBERTO DE ALMEIDA CAVALCANTI

Cineasta brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro, RJ, que com seus filmes vanguardistas rodados na França, e suas experiências inovadoras nno cinema documental e ficcional inglês o fizeram um dos nomes mais destacados em sua geração. 

Estudou direito e arquitetura na Suíça e fez seus primeiros exercícios em cinema com Marcel L'Herbier, Louis Delluc entre outros. Naturalizou-se francês e dirigiu Le Train sans yeux (1926) e Rien que les heures (1926). Seu terceiro filme, En rade (1927) tornou-se um clássico e foi refilmado por ele no Brasil como O canto do mar (1954). Com o advento do cinema falado, foi contratado pela Paramount e realizou versões sonoras, em francês e português, de 21 filmes produzidos em Hollywood.

Por causa desuas teorias inovadoras sobre a função de ruídos e palavras, foi convidado por John Grierson, para fazer parte do grupo experimental do General Post Office britânico, para produção e montagem de documentários. Neste trabalho contribuiu para filmes marcantes como Coalface (1936), Night Mail (1936), North Sea (1938) entre outros. Durante a segunda guerra mundial, na produtora Ealing, combinou documentário e ficção em filmes como The Foreman Went to France (1941) e Went the Day Well? (1942).

Voltando à ficção dirigiu filmes que lhe consagraram o prestígio, como Dead of Night (1945), Adventures of Nicholas Nickleby (1946) e For Them That Trespass (1948). Regressando ao Brasil, ajudou a criar a Vera Cruz, empresa para a qual produziu Caiçara (1950) e Terra é sempre terra (1951). Na Maristela, dirigiu Simão, o caolho (1952), considerado o seu melhor filme brasileiro, e no mesmo ano publicou o livro Filme e realidade (1952). Depois, na Kino-Filmes, dirigiu O canto do mar e Mulher de verdade (1954). Insatisfeito politicamente e sentindo-se desprestigiado nos meios culturais, voltou à Europa, onde continuou com suas atividades no cinema até que morreu em Paris. 


 **Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

quinta-feira, 27 de junho de 2013

ALBERT GLEIZES - BIOGRAFIA

    
                                                            Albert Gleizes

Gleizes nasceu em 1881, em Paris. Trabalhou no ateliê de desenho têxtil de seu pai. Começou a pintar mais metódicamente durante o serviço militar. Nessa época, seus principais temas voltaram-se para questões sociais e para misteriosas cenas noturnas. Ao conhecer Picasso, interessou-se pelo movimento cubista e publicou, com Metzinger, o primeiro tratado sobre o Cubismo. A partir da Primeira Guerra Mundial, sua produção tornou-se mais abstrata.


PAISAGEM COM PERSONAGENS

Com o fim do movimento cubista, por volta de 1914, Gleizes começou a ter inspirações religiosas, passando a escrever sobre pintura como uma forma de enaltecer valores místicos. Em 1922, escreveu A Pintura e Suas Leis , um estudo das regras da arte religiosa da Idade Média. A partir de 1934, dedicou-se à pintura-mural, tendo pintado, em 1952, um afresco para a capela de Chantilly. Morreu em Saint-Remy-de-Provence, na França, onde vivia desde 1939.


 **Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

terça-feira, 25 de junho de 2013

LIMA BARRETO - BIOGRAFIA

 

                           Lima Barreto

                                                            Escritor e Jornalista

Lima Barreto (1881-1922) foi escritor e jornalista brasileiro. Filho de pais pobres e mestiços sofreu esse preconceito em toda sua vida. 

Logo cedo ficou órfão de mãe. Estudou no Colégio Pedro II e ingressou na Escola Politécnica, no curso de Engenharia. Seu pai enlouquece e é internado, obrigando Lima Barreto a abandonar o curso de Engenharia. 

Para sustentar a família, empregou-se na Secretaria de Guerra e ao mesmo tempo, escrevia para vários jornais do Rio de Janeiro. Ao produzir uma literatura inteiramente desvinculada dos padrões e do gosto vigente, recebe severas críticas dos letrados tradicionais. Explora em suas obras, as injustiças sociais e as dificuldades das primeiras décadas da República. 

Com seu espírito inquieto e rebelde, Lima Barreto entrega-se ao álcool.

Afonso Henrique de Lima Barreto (1881-1922) nasceu no Rio de Janeiro no dia 13 de maio. Filho de Joaquim Henriques de Lima Barreto e Amália Augusta, ambos mestiços e pobres. Sofreu preconceito a vida toda. Seu pai era tipógrafo e sua mãe professora primária. Logo cedo ficou órfão de mãe.

Lima Barreto estudou no Liceu Popular Niteroiense e concluiu o curso secundário no Colégio Pedro II, local onde estudava a elite litrária da época. Sempre com a ajuda de seu padrinho, o Visconde de Ouro Preto, ingressou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde iniciou o curso de Engenharia. 

Em 1904 foi obrigado a abandonar o curso, pois, seu pai havia enlouquecido e o sustento dos três irmão agora era responsabilidade dele.

Em 1904 consegue emprego de escrevente copista na Secretaria de Guerra, ao mesmo tempo que colabora com quase todos os jornais do Rio de Janeiro. Ainda estudante já colaborava para a Revista da Época e para a Quinzena Alegre. Em 1905 passa a escrever no Correio da Manhã, jornal de grande prestígio.

Em 1909 Lima Barreto publica o romance "Recordações do Escrivão Isaías Caminha". O texto acompanha a trajetória de um jovem mulato, que vindo do interior sofre sérios preconceitos raciais. Em 1915 escreve "Triste Fim de Policarpo Quaresma", e em 1919 escreve "Vida e Morte de M.J.Gonzaga de Sá". Esses três romances apresentam nítidos traços autobiográficos.
Com uma linguagem descuidada, suas obras são impregnadas da justa preocupação com os fatos históricos e com os costumes sociais. 

Lima Barreto torna-se uma espécie de cronista e um caricaturista se vingando da hostilidade dos escritores e do público burguês. 

Poucos aceitam aqueles contos e romances que revelavam a vida cotidiana das classes populares, sem qualquer idealização.

A obra prima de Lima Barreto, não perturbada pela caricatura, foi "Triste Fim de Policarpo Quaresma". Nela o autor conta o drama de um velho aposentado, O Policarpo, em sua luta pela salvação do Brasil.
Afonso Henriques Lima Barreto com seu espírito inquieto e rebelde, seu inconformismo com a mediocridade reinante, se entrega ao álcool. Suas constantes depressões o levam duas vezes para o hospital. Em 01 de novembro de 1922 morre de um ataque cardíaco.

OBRAS DE LIMA BARRETO


Recordações do Escrivão Isaías Caminha, romance, 1909
Aventuras do Dr. Bogoloff, humor, 1912
Triste Fim de Policarpo Quaresma, romance, 1915
Numa e Ninfa, romance, 1915
Vida e Morte de M. J. Gonzaga e Sá, romance, 1919
Os Bruzundangas, sátira política e literária, 1923
Clara dos Anjos, romance, 1948
Coisas do Reino do Jambon, sátira política e literária, 1956
Feiras e Mafuás, crônica, 1956
Bagatelas, crônica, 1956
Marginália, crônica sobre folclore urbano, 1956
Vida Urbana, crônica sobre folclore urbano, 1956


 **Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

domingo, 23 de junho de 2013

VINCENT VAN GOGH - BIOGRAFIA

                                       Vincent Van Gogh  -  1853/1890

Introdução 
Van Gogh é considerado um dos principais representantes da pintura mundial. Nasceu na Holanda, no dia 30 de março de 1853. Teve uma irmã e um irmão chamado Theo. Com este irmão, estabeleceu uma forte relação de amizade. Através das cartas que trocou com com o irmão, os pesquisadores conseguiram resgatar muitos aspectos da vida e do trabalho do pintor.

Biografia 
Começou a atuar profissionalmente ainda jovem, por volta dos 15 anos de idade. Trabalhou para um comerciante de arte da cidade de Haia. Com quase vinte anos, foi morar em Londres e depois em Paris, graças ao reconhecimento que teve. Porém, o interesse pelos assuntos religiosos acabou desviando sua atenção e resolveu estudar Teologia, na cidade de Amsterdã.  Mesmo sem terminar o curso, passou a atuar como pastor na Bélgica, por apenas seis meses. Impressionado com a vida e o trabalho dos pobres mineiros da cidade, elaborou vários desenhos à lápis.
Resolveu retornar para a cidade de Haia, em 1880, e passou a dedicar um tempo maior à pintura. Após receber uma significativa influência da Escola de Haia, começou a elaborar uma série de trabalhos, utilizando técnicas de jogos de luzes. Neste período, suas telas retratavam a vida cotidiana dos camponeses e os trabalhadores na zona rural da Holanda.
                                 Camponês

O ano de 1886, foi de extrema importância em sua carreira. Foi  morar em Paris, com seu irmão. Conheceu, na nova cidade, importantes pintores da época como, por exemplo, Emile Bernard, Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e Edgard Degas, representantes do impressionismo.  Recebeu uma grande influência destes mestres do impressionismo, como podemos perceber em várias de suas telas
Dois anos após ter chegado à França, parte para a cidade de Arles, ao sul do país. Uma região rica em paisagens rurais, com um cenário bucólico. Foi neste contexto que pintou várias obras com girassóis.  Em Arles, fez único quadro que conseguiu vender durante toda sua vida : A Vinha Encarnada. 

                            A vinha encarnada

Convidou Gauguin para morar com ele no sul da França. Este foi o único que aceitou sua ideia de fundar um centro artístico naquela região. No início, a relação entre os dois era tranqüila, porém com o tempo, os desentendimentos foram aumentando e, quando Gauguin retornou para Paris, Vincent entrou em depressão.  Em várias ocasiões teve ataques de violência e seu comportamento ficou muito agressivo. Foi neste período que chegou a cortar sua orelha.  
Seu estado psicológico chegou a refletir em suas obras. Deixou a técnica do pontilhado e passou a pintar com rápidas e pequenas pinceladas. No ano de 1889, sua doença ficou mais grave e teve que ser internado numa clínica psiquiátrica. Nesta clínica, dentro de um mosteiro, havia um belo jardim que passou a ser sua fonte de inspiração. As pinceladas foram deixadas de lado e as curvas em espiral começaram a aparecer em suas telas 
No mês de maio, deixou a clínica e voltou a morar em Paris, próximo de seu irmão e do doutor Paul Gachet, que iria lhe tratar. Este doutor foi retratado num de seus trabalhos: Retrato do Doutor Gachet. Porém a situação depressiva não regrediu. No dia 27 de julho de 1890, atirou em seu próprio peito. Foi levado para um hospital, mas não resistiu, morrendo três dias depois.

Principais obras de Van Gogh:
- Os comedores de batatas (1885)
- Caveira com cigarro acesso (1886)
- A ponte Debaixo de Chuva
- Natureza morta com absinto
- A italiana (1887)
- A vinha encarnada
- A casa amarela (1888)
- Auto-retratos
- Retrato do Dr. Gachet
- Girassóis
- Vista de Arles com Lírios
- Noite Estrelada
- O Escolar
- O velho moinho (1888)
- Oliveiras (1889)
- Vista de Arles, Pomar em flor
- A Igreja de Auvers 

Retrato do Dr. Gachet (1890): uma das obras mais famosas de Van Gogh

Curiosidades da vida de Van Gogh:

- Durante sua vida, Vicent Van Gogh não conseguiu vender nenhuma de suas obras de arte.

- No final do ano de 1888, Van Gogh cortou a orelha direita. Alguns biógrafos da vida do artista afirmam que o ato foi uma espécie de vingança contra sua amante Virginie, depois que Van Gogh descobriu que ela estava apaixonada pelo artista Paul Gauguin. De acordo com esta versão, Van Gogh teria enviado a orelha ensanguentada, dentro de um envelope, para a amante. 

 **Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

sexta-feira, 21 de junho de 2013

GIORGIO CHIRICO - BIOGRAFIA

                                                              GIORGIO CHIRICO

Giorgio de Chirico (1888-1978) foi um pintor grego, representante da pintura metafísica.

Giorgio de Chirico nasceu em Vólos, na região grega da Tessália. Estudou artes em Munique e Paris, onde estabeleceu amizade com importantes artistas como Apollinaire e Picasso. 

Na Itália, criou o grupo”Pittura Metafísica. Em 1919, liderou outro grupo de artistas, o Valori Plastici. Morou em Paris entre 1924 e 1939.

A pintura de De Chirico possui características diversas, já que possui elementos de surrealismo (o qual foi identificado em sua obra durante bom tempo) e dadaísmo. 

Em sua pintura, é constante os elementos que usavam grandes espaços, como praças e ambientes oníricos e características misteriosas.

Chirico era considerado pintor metafísico, influência que obteve através do pintor italiano Carlo Carrà, que fazia parte dessa corrente. 

Sua obra foi bastante inspirada pelas leituras dos filósofos Nietzsche e Schopenhauer, o que deu certo teor pessimista e melancólico à suas pinturas. No Brasil, vários pintores levaram a sua influência: Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Ismael Nery.
                      HECTOR AND ANDROMACHE

Suas obras proeminentes são “O Enigma da Hora” (1912) “Melancolia de uma Bela Tarde” (1913) O Sonho Transformado, (1913) “Heitor e Andrómaca” (1917), as “Musas Inquietantes” (1916).

Chirico morreu em Roma.

***Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***

MONTEIRO LOBATO - BIOGRAFIA

MONTEIRO LOBATO

José Bento Monteiro Lobato, nascido em 1882, seis anos antes da abolição dos escravos passou a infância em Taubaté (SP) entre a fazenda Santa Maria, no bairro de Riberão das Almas, a casa do Largo do teatro e a chácara do Visconde ( propriedade de seu avô, José Francisco Monteiro,barão, que depois tornou-se Visconde de Tremembé).
Suas lembranças mais antigas estão ligadas à vida no campo, onde ele ficava olhando os terreiros de café, cercados por muros de taipa, e a grande porteira onde começava a estrada de Sete Voltas, que levava à cidade. Havia também um ribeirão e, depois dele , o morro coberto de escura e misteriosa mata virgem que, na sua imaginação, assumia as formas fantásticas de onças e índios. Juca- seu apelido familiar- era um garoto quieto, pouco dado a travessuras.
Com Esther e Judith, suas irmãs mais novas e companheiras de brincadeiras, gostava de transformar sabugos de milho em bonecos, chuchus ganhavam pernas de palito assim como todas as crianças da época.No antigo Largo do Teatro - atual praça Doutor Monteiro - ficava o casarão que o Visconde de Tremembé usava quando deixava a fazenda. O sobrado imponente possuia um local de onde o menino Juca quase não saia, era a biblioteca do avô, uma sala encantada. Ali ele se deslumbrava com livros de aventuras, revistas ilustradas, e coleções sobre viagens a países distantes. 
Foi também em Taubaté, sua cidade natal, que Lobato fez estudos primários e secundários, após ter sido alfabetizado por sua mãe, dona Olímpia.Lobato começou a sentir-se "gente grande " aos 13 anos quando ficou resolvido que iria estudar em São paulo. Deixou em Taubaté a mãe gravemente doente, e a correspondência entre os dois neste primeiro momento foi terna e comovente.
Voltando à chácara depois de uma arrasadora reprovação numa prova de protuguês passou o ano de 1896 inteirinho agarrado aos livros. Por esta época os alunos do colégio paulista de Taubaté, resolveram fundar um jornalzinho de estudantes entitulado "O Guarani" e foi nele que José Bento estreou aos 14 anos de idade,Quando perdeu o pai ,aos 15 anos, queria ir para a escola de Bela Artes mas foi contrariado pelo avô que decidiu que ele seria bacharel em Direito. Acabou vencendo o avô, e foi estudar no Largo São Francisco, em São Paulo.
Ao completar 18 anos, celebrando uma maioridade que coincidia com a virada para o século XX, Lobato partiu para a vida adulta resolvido a jamais se intimidar frente aos poderosos e colocar sempre seu ponto de vista.Lobato conheceu Maria da Pureza de Castro Natividade em taubaté por quem se apaixonou assim que a viu. Começou então a publicar poesias no jornal de Taubaté exaltando as belezas e as virtudes da amada. Casou-se em 1908, e tiveram 04 filhos: Martha, Edgard, Guilherme e Ruth.
Promotor na cidade de Areias, fazendeiro quando herdou do avô as terras de Buquira, no município que hoje leva seu nove, Monteiro Lobato fez um pouco de tudo na vida. Seu texto "Uma velha Praga", com o qual se tornou conhecido, saiu publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 1914.
Desgostoso com a vida no campo, vendeu a fazenda e transferiu-se para São Paulo, passando a escrever compulsivamente.
                                       Jeca Tatu
Seu personagem, Jeca Tatu tomou vulto e o livro "Urupês" saiu em 1918, depois de "O Saci Pererê:resultado de um inquérito", a obra literária do escritor.A partir daí, Lobato não parou mais, e acabou criando uma grande editora, que popularizou o livro e lançou as bases da indústria editoria nacional.
Preocupado em transformar o Brasil num país próspero, trouxe da sua experiência como adido comercial nos Estados Unidos, entre 1927 3 1930, idéias para explorar o ferro e o petróleo. Mas suas armas principais foram os livros. Sua obra completa, lançada em meados dos anos 40, compôe-se de 30 volumes, sendo dezessete de literatura infantil, seu público preferido, ao qual dedicou imenso carinho.Desiludido com os adultos dedicou seus últimos anos às crianças, falecendo em São Paulo, na madrugada de 04 de Julho, sem saber que sua morte não passaria de um parênteses preenchido pelos seus personagens, que permanecem vivos até hoje na imaginação de leitores de todas as idades.
***Clic no marcador e veja reunidas todas as postagens relacionadas***