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sábado, 10 de agosto de 2013

ANTONIO CANAL CANALLETO - BIOGRAFIA

Giovanni Antonio Canal - Canalleto - 1697 / 1768

01. Pintor e gravador veneziano, Giovanni Antonio Canal (1697-1768), conhecido como Canaletto,  foi considerado o maior pintor paisagista do século XVIII. Estudou em Roma e, de volta a Veneza, dedicou-se a pintar aspectos pitorescos da cidade. Entre 1746 e 1755 morou em Londres, onde a sua obra alcançou muita popularidade, ficando cada vez mais acurada nos detalhes topográficos,  com uma técnica mais leve e mais precisa, características essas notadas na maior parte dos seus trabalhos posteriores.  Em 1755 o artista retornou permanentemente a Veneza. Os seus últimos anos não foram tão notáveis artisticamente. Foi eleito membro da Academia de Veneza em 1763. A sua admissão foi primeiramente rejeitada porque os académicos não consideravam  a pintura de paisagens como uma expressão artística de relevo.   

  • 02. Giovanni Antonio Canal Canaletto 1697-1768 Londres: Northumberland House 1752 Óleo sobre tela 84 x 137 cm
  •  Northumberland House

  • 3. Londres - A Ponte de Westminster do lado Norte no Dia de Lord Mayor - 1746
  •           A Ponte de Westminster 

  • 4. As primeiras pinturas de Canaletto são as da campagna romana, anteriores a 1722. A partir dessa data a sua pintura versa, principalmente, sobre Veneza, os seus canais, igrejas e pontes. "A Praça de São Marcos" ( National Gallery of Art, Washington, DC ), "Vista do grande canal", "Escola da caridade", "A festa de San Rocco" ( National Gallery, Londres ) estão entre os quadros mais característicos dessa época. Roma – O Arco de Constantino - 1742
  • O Grande Canal Perto da Ponte di Rialto
  • Roma ruínas do Fórum Olhando para o Capitólio

  • 05. Empregando grandes constrastes de luz e sombra, Canaletto reproduz, com técnica admirável, detalhes arquitectónicos de Veneza, Roma e Londres. As suas paisagens, executadas com rigorosa precisão, são animadas pela riqueza cromática. Vista de um Rio em Pádua - 1742
  • A Praça de São Marcos, Veneza


  • La Piazza della Signoria a Firenze

  •   La Vigilia Di Santa Marta

  • 06. Depois do seu primeiro sucesso numa mostra, Canaletto fez vários trabalhos para um patrono, Stefano Conti, mas foram os coleccionadores ingleses que dominaram o mercado para as suas pinturas. De acordo com os costumes da época, para jovens da aristocracia inglesa era considerado de boa educação ir à Itália visitar Roma, Florença e Veneza, o que implicava a compra de refinados souvenirs . Canaletto supriu essa demanda com os seus quadros. O seu primeiro contacto foi com um irlandês, Owen McSwuiney, mas o mais importante foi Joseph Smith, um inglês residente em Veneza como Cônsul Britânico, que, consta, o incentivou a abordar outros aspectos de Veneza e de Roma que agradassem ao mercado de arte inglês. Smith reuniu uma preciosa colecção de trabalhos de Canaletto, posteriormente vendidos ao Rei George III e a outros nobres ingleses.
  • Interior da capela de Henrique VII, a Abadia de Westminster, c.1750

  • 07. Londres – O Tamisa e a Cidade - 1746-47
  • London Greenwich Hospital do banco norte do rio Tâmisa


  • 08. Ranelagh, Interior da Rotunda - 1754
  • Londres Ranelagh Interior da Rotunda 1754
  • 09. Fim Trabalho realizado por: Catarina Ratinho.
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ANTÔNIO CARLOS JOBIM - BIOGRAFIA

                                                          ANTÔNIO CARLOS JOBIM

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim
*
 Rio de Janeiro, RJ – 25 de Janeiro de 1927
+
 Nova Iorque, USA – 08 de Dezembro de 1994

Compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro.
É considerado um dos maiores expoentes da música brasileira e um dos criadores do movimento da Bossa Nova. Tom Jobim é um dos nomes que melhor representa a música brasileira na segunda metade do século XX e é praticamente uma unanimidade entre críticos e público em termos de qualidade e sofisticação musical.
Nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, mudando-se logo com a família para Ipanema. A ausência do pai durante a infância e adolescência lhe impôs um contido ressentimento, desenvolvendo no maestro uma profunda relação com a tristeza e o romantismo melódico, transferido peculiarmente para as construções harmônicas e melódicas. Aprendeu a tocar violão e piano tendo aulas, entre outros, com o professor alemão Hans-Joachim Koellreutter, introdutor da técnica dodecafônica no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1949, Antônio Carlos Jobim casou-se com Thereza Otero Hermanny, com quem teve dois filhos, Paulo (n. 1950) e Elizabeth (1957).
Em 30 de abril de 1986, ele casou-se com a fotógrafa e vocalista da extinta Banda Nova Ana Beatriz Lontra, que tinha a mesma idade de sua filha Elizabeth. Tom e sua segunda esposa tiveram dois filhos juntos, João Francisco (1979) e Maria Luiza (1987).
Pensou em trabalhar como arquiteto e chegou a se empregar em um escritório, mas logo desistiu e resolveu ser pianista. Tocava em bares e boates em Copacabana, como no Beco das Garrafas no início dos anos 50, até que em 1952 foi contratado como arranjador pela gravadora Continental. Além dos arranjos, também tinha a função de transcrever para a pauta as melodias de compositores que não dominavam a escrita musical. Datam dessa época as primeiras composições.

A primeira canção gravada, Incerteza (com Newton Mendonça), na voz de Mauricy Moura. Tereza da Praia, parceria com Billy Blanco, gravada por Lúcio Alves e Dick Farney pela Continental (1954), foi o primeiro sucesso. Depois disso participou de gravações e compôs com Billy Blanco a Sinfonia do Rio de Janeiro, além de outras parcerias com a cantora e compositora Dolores Duran (Se é por Falta de Adeus, Por Causa de Você).

Em 1956 musicou a peça Orfeu da Conceição com Vinícius de Moraes, que se tornou um de seus parceiros mais constantes. Dessa peça fez bastante sucesso a canção antológica Se Todos Fossem Iguais a Você, gravada diversas vezes. Tom Jobim fez parte do núcleo embrionário da bossa nova. O LP Canção do Amor Demais (1958), em parceria com Vinícius, e interpretaçãoes de Elizeth Cardoso, foi acompanhado pelo violão de um baiano até então desconhecido, João Gilberto. A orquestração é considerada um marco inaugural da bossa nova, pela originalidade das melodias e harmonias. Inclui, entre outras, Canção do Amor Demais, Chega de Saudade e Eu Não Existo sem Você.

A consolidação da bossa nova como estilo musical veio logo em seguida com o 78 rotações Chega de Saudade, interpretado por João Gilberto, lançado em 1959, com arranjos e direção musical de Tom, selou os rumos que a música popular brasileira tomaria dali para frente. No mesmo ano foi a vez de Sílvia Telles gravar Amor de Gente Moça, um disco com 12 canções de Tom, entre elas Só em Teus Braços, Dindi (com Aloysio de Oliveira) e A Felicidade (com Vinícius).

Tom foi um dos destaques do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall, em Nova York em 1962. No ano seguinte compôs, com Vinícius, um dos maiores sucessos e possivelmente a canção brasileira mais executada no exterior: Garota de Ipanema. Nos anos de 1962 e 1963 a quantidade de “clássicos” produzidos por Tom é impressionante: Samba do Avião, Só Danço Samba (com Vinícius), Ela é Carioca (com Vinícius), O Morro Não Tem Vez, Inútil Paisagem (com Aloysio), Vivo Sonhando. Nos Estados Unidos gravou discos (o primeiro individual foi The Composer of ‘Desafinado’ Plays, de 1965), participou de espetáculos e fundou sua própria editora, a Corcovado Music.

O sucesso fora do Brasil o fez voltar aos EUA em 1967 para gravar com um dos grandes mitos americanos, Frank Sinatra. O disco Francis Albert Sinatra e Antônio Carlos Jobim, com arranjos de Claus Ogerman, incluiu versões em inglês das canções de Tom (The Girl From Ipanema, How Insensitive, Dindi, Quiet Night of Quiet Stars) e composições americanas, como I Concentrate On You, de Cole Porter. No fim dos anos 60, depois de lançar o disco Wave (com a faixa-título, Triste, Lamento entre outras instrumentais), participou de festivais no Brasil, conquistando o primeiro lugar no III Festival Internacional da Canção (Rede Globo), com Sabiá, parceria com Chico Buarque, interpretado por Cynara e Cybele, do Quarteto em Cy. Sabiá conquistou o júri, mas não o público, que vaiou ostensivamente a interpretação diante dos constrangidos compositores.
Aprofundando seus estudos musicais, adquirindo influências de compositores eruditos, principalmente Villa-Lobos e Debussy, Tom Jobim prosseguiu gravando e compondo músicas vocais e instrumentais de rara inspiração, juntando harmonias do jazz (Stone Flower) e elementos tipicamente brasileiros, fruto de suas pesquisas sobre a cultura brasileira. É o caso de “Matita Perê” e “Urubu”, lançados na década de 70, que marcam a aliança entre a sofisticação harmônica de Tom e sua qualidade de letrista. São desses dois discos Águas de Março, Ana Luiza, Lígia, Correnteza, O Boto, Ângela. Também nessa época grava discos com outros artistas, casos de Elis e Tom, com Elis Regina, Miúcha e Tom Jobim e Edu e Tom. Passarim, de 1987, é a obra de um compositor já consagrado, que pode desenvolver seu trabalho sem qualquer receio, acompanhado por uma banda grande, a Nova Banda. Além da faixa-título, Gabriela, Luiza, Chansong, Borzeguim e Anos Dourados (com Chico Buarque) são os destaques.
Os arranjos do Maestro Leo Peracchi para este disco histórico foram apresentados na íntegra no cesc pompéia, S. Paulo, em 25 e 26 de agosto. As músicas tiveram a interpretação de Celine Imbert, Jane Duboc, Ná Ozzetti, Miriam Peracchi, Mônica Salmaso, Tetê Espíndola, e Vania Bastos. Acompanhamento da Orquestra Jazz Sinfônica.
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We are the world, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.
É difícil escolher os mais significativos entre os mais de 50 discos de que participou, como intérprete ou arranjador. Todos eles têm algo de inovador, de diferente e especial. Seu último CD, Antônio Brasileiro, foi lançado em 1994, pouco antes da sua morte, em dezembro, nos EUA.
Biografias foram lançadas, entre elas Antônio Carlos Jobim, um Homem Iluminado, de sua irmã Helena Jobim, Antônio Carlos Jobim – Uma Biografia, de Sérgio Cabral, e Tons sobre Tom, de Márcia Cezimbra, Tárik de Souza e Tessy Callado.
Inexplicavelmente, a genialidade de Tom Jobim continua sempre mais reconhecida nos palcos internacionais que entre os brasileiros, que estão em melhores condições de apreciar a beleza de suas canções, por exemplo no que se refere à concatenação melodia e letra. Como traduzir “Caingá candeia, é o Matita Pereira(…)” “Passarinho na mão, pedra de atiradeira(…)” da canção “Águas de Março”?

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro foi renomeado Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim ‘, só por pressão junto ao Congresso Nacional de uma comissão de notáveis, formada por Chico Buarque, Oscar Niemeyer, João Ubaldo Ribeiro, Antônio Cândido, Antônio Houaiss e Edu Lobo, criada e pessoalmente coordenada pelo crítico Ricardo Cravo Albin.
Composições mais conhecidas
* “Chega de Saudade” (1957), o marco inicial da bossa nova
* “Água de Beber”
* “Desafinado” (1959), vencedora de três prêmios Grammy
* “Samba de Uma Nota Só” (1959)
* “A Felicidade” e “O Nosso Amor”, do filme Orfeu Negro (1959)
* “Insensatez” (com Vinícius de Moraes) (1960)
* “Garota de Ipanema” (com Vinícius de Moraes) (1963)
* “Fotografia” (1965)
* “Triste” (1967)
* “Wave” (1967)
* “Águas de Março” (1970)
* “Luísa”
* “Corcovado”
* “Dindi”
* “Retrato em Branco e Preto” (com Chico Buarque)
* “Samba do Avião”
* “Anos Dourados”
* “Eu te Amo”
* “Meditação”
* “Só Tinha de Ser com Você” (1974)
* “Sabiá”
* “Eu sei que vou te amar”
* “Falando de amor”
* “Ela é carioca”
Discografia
* Sinfonia do Rio de Janeiro – 1954
* Tom Jobim e Billy Blanco – 1960
* Brasília e Sinfonia da Alvorada – 1961
* Antônio Carlos Jobim – 1963
* Caymmi visita Tom – 1964
* Antônio Carlos Jobim com Nelson Riddle e sua Orquestra – 1964
* Getz/Gilberto featuring A. C. Jobim – 1964
* A Certain Mr. Jobim – 1965
* Love Strings & Jobim (Tom Jobim Apresenta) – 1966
* Wave – 1967
* Francis Albert Sinatra & Antônio Carlos Jobim – 1967
* Compacto Duplo – 1968
* Tide – 1970
* Stone Flower – 1970
* Sinatra & Company.s – 1971
* Disco de Bolso – O Tom de Tom Jobim e o tal de João Bosco – 1972
* Matita Pere/Jobim – 1973
* Elis & Tom (com Elis Regina)- 1974
* Urubu – 1976
* Compacto Duplo – 1977
* Miúcha & Antônio Carlos Jobim – 1977
* Tom, Vinícius, Toquinho, Miúcha, gravado ao vivo no Canecão – 1977
* Miúcha e Tom Jobim – 1979
* Sinatra-Jobim Sessions – 1979
* Terra Brasilis I & II – 1980
* Edu & Tom / Tom & Edu – 1981
* Gabriela, Trilha do Filme – 1983
* O Tempo e o Vento – 1985
* Para Viver um Grande Amor, Trilha do Filme – 1985
* Rio Revisited (com Gal Costa) – 1987
* Passarim – 1987
* Tom Jobim (inédito) – 1987
* No Tom da Mangueira – 1991
* Antônio Brasileiro – 1994
* Antônio Carlos Jobim and Friends – 1996
* Antônio Carlos Jobim em Minas ao vivo: Piano e Voz – 2004
Bibliografia
* Helena Jobim: Antônio Carlos Jobim, um Homem Iluminado, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.
* Luis Carlos Lisboa: A vida de Tom Jobim, Rio de Janeiro: Rio Cultura/Faculdades Integradas Estácio de Sá, 1983.
* Sérgio Cabral: Antônio Carlos Jobim – Uma Biografia, Rio de Janeiro: Lumiar, 1997.
* Márcia Cezimbra, Tárik de Souza e Tessy Callado: Tons sobre Tom.
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domingo, 4 de agosto de 2013

CELLINE BENVENUTO - BIOGRAFIA

                                     
                                               CELLINE BENVENUTO

Benvenuto Cellini nasceu em 03 de novembro de 1500, em Florença. Ele morreu na mesma cidade em 14 de fevereiro de 1571, o ano em que a frota cristã finalmente derrotou os turcos em Lepanto. 
                                                         SALEIRO DE CELLINE

Seu pai era um fabricante de instrumentos e músico na banda da Signoria. 

Na idade de 16 anos, Benvenuto foi exilado de Florença após uma briga. 
                                                                   PERSEU

Em seguida, ele vagou entre Bolonha, Pisa e Roma e estudou nas oficinas de ourives. Seu talento como um artesão chamou a atenção do Papa Clemente VII, que em 1529 nomeou-o chefe da oficina papal. 

Dois anos antes, em 1527, sob os olhos do mesmo papa, Benvenuto tinha lutado contra Lanzichenecchi de Carlo V, durante os nove meses do saque de Roma, e matou o Conestabile di Borbone com um tiro de arcabuz das paredes do Castel Sant'Angelo . 


Suas obras deste período (candelabros para o bispo de Salamanca, uma jóia para a família Chigi) foram perdidos. 

Graças à proteção do cardeal Ippolito d'Este, que escapou depois de passar apenas algumas noites na prisão após sua prisão por atacar três pessoas entre 1523 e 1530, matando o assassino de seu irmão Cecchino, um mercenário de Giovanni delle Bande Nere, e sendo condenado por sodomia. 

Durante um de seus inúmeros voos da lei, Cellini tornou-se um escultor bronze. 

Em 1535, em Veneza, ele encontrou Jacopo Sansovino, que lhe ensinou a técnica de fundição. Depois de regressar a Roma, em 1538, ele foi preso com a acusação de ter propriedade apropriou do Papa Clemente VII. 

Graças à proteção do cardeal Cornaro, ele escapou apenas alguns dias depois de sua captura. 

1540 encontrou em Fontainebleau, na corte de François I, juntamente com Rosso Fiorentino e Francesco Primaticcio. 

Três anos mais tarde, ele forjou o Saliera "monumento mesa" para o rei François.

 Em 1554 ele fugiu da França (suspeito de ter roubado a bolsa real). 

Em 1554, em Florença, ele criou sua obra-prima "Perseo", localizado na sombra do alpendre da Orcagna dei Lanzi. 

Em Madrid, ele esculpiu o Cristo para o Escorial partir de um único bloco de mármore (1556-1557). 

Em 1558 ele começou a escrever sua autobiografia, "La Vita", que com o poder de sua narrativa e seus exageros auto-referenciais e descritiva, continua a ser uma pedra angular da literatura italiana, traduzida para o alemão por Goethe em 1807. 

Em 1567 Benvenuto interrompido "La Vita" (que ficou incompleto) para escrever suas "tratados" em "Goldsmithing" e "Escultura", exemplos notáveis ​​de idéias educacionais e conhecimentos técnicos. 

Casou-se com Piera de Parigi "(em 1544 ele teve um filho depois de um caso com uma modelo). Três anos depois, em 1571, ele morreu em Florença. 

Ele foi enterrado na Igreja de Santa Maria Novella.

Fontes:
. La Vita (editado por E. Camecasca), Milano, 1968 
La Vita, trattati i, i Discursos (editado por P. Scarpellini), Roma, 1967.

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domingo, 28 de julho de 2013

CÂNDIDO PORTINARI - BIOGRAFIA

                       Cândido Portinari


Cândido Portinari (1903-1962) foi um pintor brasileiro. 

Autor de quase cinco mil obras, entre elas os painéis "Guerra e Paz" da sede da ONU em Nova York e o mural da Biblioteca do Congresso em Washington. 

Estudou na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de 
Janeiro, onde começou a se destacar. 

Passou dois anos em Paris que foram decisivos para criar o seu estilo. 
                                                         SERINGUEIROS

As exposições coletivas no Museu de Arte Moderna de Nova York, na década de quarenta, ao lado de artistas já consagrados, abrem o caminho para individuais em Nova York.
                                                    JANGADA DO NORDESTE

Cândido Portinari (1903-1962) nasceu em Brodowski, no interior de São Paulo, no dia 29 de dezembro de 1903.

                                                                GAÚCHOS

 Filho dos imigrantes italianos Batista Portinari e Domênica Torquato. 

                                                  VAQUEIROS DO NORDESTE

Aos seis anos já começa a desenhar. Não concluiu o curso primário. Aos 14 anos participa da restauração da Igreja de Brodowski. Aos 15 anos vai para o Rio de Janeiro estudar no Liceu de Artes e Ofícios e ingressa na Escola Nacional de Belas Artes onde estuda desenho e pintura. Logo se destaca e aos vinte anos expõe pela primeira vez no salão da Escola de Belas Artes.

                                                       BUMBA-MEU-BOI

Em 1923 ganha três prêmios com o retrato do escultor Paulo Mazzucchelli no Salão da Escola de Belas Artes.

 Em 1924 participa do salão com o quadro Baile na Roça. 
Em 1928 participa com o retrato do poeta Olegário 
Mariano, onde ganha como prêmio uma viagem para Europa. 

Em 1929 antes de viajar faz uma individual com 25 retratos.

                                                  RETRATO DE ANTONIO CALADO

Cândido Portinari viaja para Itália, Inglaterra, Espanha e Paris. Visita museus, faz estudos e quase não pinta. 

Passou dois anos em Paris e descobre a pintura moderna da Escola parisiense. 

Em 1930 conhece Maria Martinelli uma uruguaia de 19 anos, radicada em Paris e logo se casam. Em 1931 volta ao Rio de Janeiro.

Teve o seu quadro “O Café” premiado na mostra internacional, promovida pelo Instituto Carnegie de Nova York em 1935. A partir de então, sua obra passou a ser conhecida internacionalmente. 

Pintou os painéis Guerra e Paz da sede da ONU em Nova York e o mural da Biblioteca do Congresso de Washington. 

                                                                    FREVO

Suas pinturas que mais se destacaram: “São Francisco de Assis”, “A Primeira Missa no Brasil”, “Tiradentes” e a “Chegada de D. Jogo VI ao Brasil”. 
                                                                  SAMBA

Entre os retratos que pintou, os mais famosos são: o da mãe do pintor, o de Mário de Andrade, o de Olegário Mariano. Ilustrou também Graham Greene e André Maurois, para as edições de luxo da Livraria Gallinard.

Portinari gozava de merecido renome internacional, recebendo convites para exposições e encomendas de trabalhos de todo mundo. 

Morre em 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação das tintas que utilizava.

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

WILLIAM BLAKE - BIOGRAFIA

                                                                 WILLIAM BLAKE

O poeta e artista plástico inglês William Blake  nasceu em Londres, capital da Inglaterra, no Soho, famoso bairro londrino, no dia 28 de novembro de 1757. 

Nesta cidade ele passou boa parte de sua existência. Seu pai era um próspero comerciante, um produtor no ramo da confecção, enquanto sua mãe zelava pela formação dos quatro filhos.

William dedicou boa parte de sua infância à leitura e ao desenho. Ao completar dez anos ele entrou em uma escola de desenho e passou a produzir estampas em reproduções de imagens de objetos antigos da Grécia, adquiridas pelo seu pai, e a criar ilustrações para poemas escritos por ele mesmo. A Sagrada Escritura era sua mais dileta inspiração.

O artista afirmava ver, desde cedo, anjos e outras figuras celestiais à sua volta, os quais ele reproduzia em sua obra, tanto na pintura considerada de natureza fantástica, quanto em seus poemas ilustrados. 

Aos quatorze anos, em agosto de 1772, ele se tornou discípulo do célebre estampador James Basire. Ele permaneceu a seu lado até completar 21 anos, tornando-se graças a esse convívio um exímio artista.

Neste período Blake também iniciou suas pesquisas e obras sobre as igrejas londrinas, especialmente sobre a Abadia de Westminster, com seu estilo gótico, que o impressionava vivamente. O resultado deste empenho do artista foi a realização de estampas nestes templos, principalmente nesta catedral, trabalho no qual seu talento se desenvolveu de forma acentuada.

Ao final deste aprendizado, ele ingressou na The Royal Academy, consagrada escola de arte londrina. Ele conquistou uma bolsa integral, mas teve que custear o material do curso ao longo de seis anos. 

Suas concepções sobre a arte floresceram nesta época, imprimindo-lhe idéias próprias, constantemente contrárias ás de seus mestres e companheiros.

A produção artística de Blake teve como cenário um momento histórico único, o desenvolvimento dos ideais iluministas e a eclosão da Revolução Industrial inglesa. Ele encontrou uma paisagem literária completamente adaptada às imposições sociais, aos padrões clássicos do período ‘augustano’. William Blake divergiu desse conformismo e, seguindo o ideário romântico, não fechou os olhos para a miséria, o sofrimento humano e as terríveis injustiças que ele encontrava a sua volta.

Ele se tornou o pioneiro no Romantismo inglês, além de atuar nas artes plásticas e como impressor, tornando-se igualmente um dos principais gravadores da Inglaterra. Seus primeiros poemas foram publicados em 1792 na obra intitulada Poetical Sketches. Em sua poesia ele apela particularmente ao recurso métrico do verso em branco, uma peculiar marca da era Elizabetana.

Algumas de suas poesias, porém, foram lançadas de 1784 em diante, entre elas ‘Song of Innocence’, ‘The Book of Thel’ e ‘The Marriage of Heaven and Hell’, impressas e estampadas pelo próprio artista com a parceria de sua esposa, Catherine Boucher, a quem ele alfabetizou e iniciou na arte tipográfica.

William Blake produzia não só as ilustrações de sua obra, mas igualmente a de seus companheiros. Entre seus principais trabalhos estão as ilustrações de clássicos como “O livro de Jó” da Bíblia, “A Divina Comédia” de Dante Alighieri – tarefa infelizmente suspensa por sua morte, que o colheu em meio a esta prática exaustiva, que o levava a ignorar suas terríveis condições de saúde – entre outros.

A genialidade de Blake foi reconhecida apenas depois de sua morte, pois em vida ele era visto pelos outros como um excêntrico que se empenhava em combater o avanço da Ciência e da razão, enquanto afirmava dialogar com os anjos que o acompanhavam desde a infância. 

Atualmente, na Austrália, um prêmio de natureza religiosa é anualmente entregue em honra ao seu trabalho – o Blake Prize for Religious Art (Prêmio Blake para Arte Sacra).

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