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domingo, 12 de abril de 2015

CECÍLIA MEIRELES - BIOGRAFIA

                       
                                                  Cecília Meireles

Cecília Meireles é uma das grandes escritoras da literatura brasileira. Seus poemas encantam os leitores de todas as idades. Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro e seu nome completo era Cecília Benevides de Carvalho Meireles.

Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer (morreu antes de seu nascimento). Foi criada pela avó Dona Jacinta. Por volta dos nove anos de idade, Cecília começou a escrever suas primeiras poesias.  

Formou-se professora (cursou a Escola Normal) e com apenas 18 anos de idade, no ano de 1919, publicou seu primeiro livro “Espectro” (vários poemas de caráter simbolista). Embora fosse o auge do Modernismo, a jovem poetisa foi fortemente influenciada pelo movimento literário simbolista. 

No ano de 1922, Cecília casou-se com o pintor Fernando Correia Dias. Com ele, a escritora teve três filhas.  

Sua formação como professora e interesse pela educação levou-a a fundar a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro no ano de 1934. 

Escreveu várias obras na área de literatura infantil como, por exemplo, “O cavalinho branco”, “Colar de Carolina”, “Sonhos de menina”, “O menino azul”, entre outros. Estes poemas infantis são marcados pela musicalidade (uma das principais características de sua poesia). 

O marido suicidou-se em 1936, após vários anos de sofrimento por depressão. O novo casamento de Cecília aconteceu somente em 1940, quando conheceu o engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira.  

No ano de 1939, Cecília publicou o livro Viagem. A beleza das poesias trouxe-lhe um grande reconhecimento dos leitores e também dos acadêmicos da área de literatura. Com este livro, ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras. 

Cecília faleceu em sua cidade natal no dia 9 de novembro de 1964.  


Relação de suas obras: 

Espectro - 1919

Criança, meu amor - 1923

Nunca mais... - 1923

Poema dos Poemas -1923

Baladas para El-Rei - 1925

O Espírito Vitorioso - 1935

Viagem - 1939

Vaga Música - 1942

Poetas Novos de Portugal - 1944

Mar Absoluto - 1945

Rute e Alberto - 1945

Rui — Pequena História de uma Grande Vida - 1948

Retrato Natural - 1949

Amor em Leonoreta - 1952

12 Noturnos de Holanda e o Aeronauta - 1952

Romanceiro da Inconfidência -1953

Poemas Escritos na Índia - 1953

Batuque - 1953

Pequeno Oratório de Santa Clara - 1955

Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro - 1955

Panorama Folclórico de Açores -1955

Canções - 1956

Giroflê, Giroflá - 1956

Romance de Santa Cecília - 1957

A Rosa - 1957

Obra Poética -1958

Metal Rosicler -1960

Solombra -1963

Ou Isto ou Aquilo -1964

Escolha o Seu Sonho - 1964  

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sexta-feira, 10 de abril de 2015

BRANCUSI - BIOGRAFIA



Tudo começou com
o artesanato

     Pioneiro da escultura abstrata, Brancusi tentou chegar às formas mais despojadas, libertando-se das aparências de superfície para revelar a beleza intrínseca dos próprios materiais utilizados.

                          
     Constantin Brancusi nasceu em Hobita, Romênia, em 21 de fevereiro de 1876. Descendente de uma família de camponeses, na infância foi pastor de ovelhas e aprendeu a ler e escrever sozinho.

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     Em contato com a arte popular romena do entalhe em madeira, estudou na Escola de Artes e Ofícios de Craiova (1894 a 1898) e, graças a uma bolsa, na Escola de Belas-Artes de Bucareste (1898-1902).

O Andarilho

     No segundo trimestre de 1904, após breve permanência em Munique, foi a pé para Paris, onde passou a maior parte da vida.

                        Resultado de imagem para brancusi escultor TRABALHOS FOTOS
     A princípio trabalhou num restaurante e, como cantor, na Igreja Ortodoxa.
     Até 1907, estudou com Antonin Mercié, escultor acadêmico de tradição florentina. Recusou-se a freqüentar o ateliê de Rodin, por desejar romper com o naturalismo.

Adotando o abstrato

     A partir daí, graças sobretudo a suas relações com artistas de vanguarda, como Max Jacob, Apollinaire, Picasso, Léger e Modigliani, Brancusi criou estilo próprio, abandonando o nu e toda a temática romântica.

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     Seu primeiro grande trabalho foi "Le Baiser" (1908; "O beijo"). Na primeira versão de "La Muse endormie" (1908; "A musa adormecida"), em mármore, os traços fisionômicos apenas sugeridos e o tipo do modelado ainda lembram a escola de Rodin.

                                  Resultado de imagem para brancusi escultor TRABALHOS FOTOS
     Já na segunda versão, em pedra (1909), e nas posteriores, em bronze (1910, 1911 e 1912), os volumes já estão reduzidos aos ovóides fundamentais, tornando-se puramente vestigiais as feições remanescentes.

O ovo nasceu primeiro

     O ovo, essência das coisas, aparece com freqüência na obra de Brancusi, como em "Prométhée" (1911; "Prometeu") e "Le Nouveau-Né" (1915; "O recém-nascido"). Em 1924 o escultor criou um ovo propriamente dito, de mármore, a que chamou "Le Commencement du monde" ("O começo do mundo"). Era, disse, "escultura para cegos".

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     A elaboração repetida de um assunto é típica de sua maneira: os "Oiseaux" ("Pássaros") começa com seu "Maiastra", pássaro do folclore romeno, em mármore (1912), hoje no Museu de Arte Moderna de Nova York.

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     O tema progride até chegar à sua 28a versão (1940), em que o ser mitológico já é apenas "L'Oiseau dans l'espace" ("O pássaro no espaço"), representações em bronze polido daquilo que Brancusi tentava figurar desde o princípio, a "essência do ovo".

Arte ou contrabando ?

     Em 1925 o artista enfrentou o governo americano em controvertida disputa judicial, por ter a alfândega dos Estados Unidos procurado impedir a entrada de uma das versões dessa obra.

                                Resultado de imagem para brancusi escultor TRABALHOS FOTOS
     Ignorantes da arte abstrata, os fiscais criaram uma polêmica inusitada, insistindo que "L'Oiseau dans l'espace" não era obra de arte, mas contrabando de bronze.
    Nesse episódio prevaleceu a lógica e o escultor ganhou a questão, firmando jurisprudência no assunto.

O sucesso chega

     Considerado em sua época um "artista difícil", só na maturidade Brancusi conseguiu sucesso de público.

                                     Resultado de imagem para brancusi escultor TRABALHOS FOTOS
     Em 1937-1938 compôs um conjunto de esculturas monumentais ao ar livre para a cidade romena de Targu-Jiu, dominado pela "Colonne sans fin" ("Coluna sem fim"), em metal dourado e com mais de trinta metros de altura.

     Abraçando a França como sua segunda pátria, Brancusi morreu em Paris, em 16 de março de 1957.


Fonte: Encyclopaedia Britannica do Brasil


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segunda-feira, 6 de abril de 2015

SYLVIO MAZZUCCA - BIOGRAFIA

                                       


                                                      Sylvio Mazzucca 

Nasceu na capital paulista, em 21 de maio de 1919. Cresceu no bairro paulistano do Bexiga e começou a aprender piano aos 17 anos com a professora Helena de Aquino e Silva.  Nos anos  40, estudou harmonia com o professor Savino de Benedictis. E a seguir, foi ser profissional, como pianista, compositor e regente de orquestra. Começou sua carreira profissional, em 1932, tocando em clubes do Bairro do Bexiga. Em 1938, passou a tocar na Orquestra da Rádio Tupi de São Paulo e depois da Rádio Difusora, quando elas se uniram. 


                                 



Tocava piano e vibrafone. Gravou seu primeiro disco, pela Companhia Odeon, em 1947,que se chamou: "Guararé" e logo a seguir gravou: "Qui Nem Jiló". Em 1951, gravou:"Me Gusta El Mambo" , músicas de sua autoria,e algumas músicas de Zequinha de Abreu, tal como "Tico-Tico no Fubá".  Gravou também: You Only You", música sua e que ficou sendo  o prefixo de sua orquestra. Na década de 50 foi o regente da orquestra mais solicitada para festas e bailes da cidade de  São P aulo e outras localidades. A Orquestra Sílvio Mazzuca era um grande sucesso. Ele, moreno, alto,  elegante sempre e a orquestra"antenada", como se diz hoje em dia, com o que havia de mais moderno à época. Suas composições eram quase sempre apenas Instrumentais. Fez temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, e tanto em uma cidade, como na outra, era o mais requisitado para os bailes de formatura.

                   


Na década de 50, recebeu o Disco de Ouro, quando lançou 10  LPs pela Odeon. E recebeu o Prêmio Tupiniquim, como Melhor Orquestra, de 1951 a 1958. Teve um programa só seu na TV Bandeirantes. Em 1954, gravou com a Copacabana, o "Mambo do Futebol", de Betinho e Nazareno de Brito, o fox "Neurastênico";  e, de sua autoria, o choro;"Peter Pan". Em 55, gravou ao orgão, o xote: "Aproveita a Festa"e o choro:"Choro Alegre", músicas suas. Em 1957, gravou pela Columbia:"Little Darlin", e o mambo:'Mambo With You". 

                           

Na década de 60, foi diretor musical da TV Excelsior e participou como diretor, dos primeiros festivais realizados em São Paulo.  Continuou sempre com suas viagens e sua orquestra, mas na década de 90, instalou-se em um ônibus especialmente adaptado e aí realizava seus shows, pelo Brasil todo.

                     



Sylvio Mazzucca fez mais de 50  anos de turnês com sua orquestra e sempre com muito sucesso e muito público.  Silvio Mazzucca tem um filho, que também é músico e é acompanhante da cantora Maria Rita. Sylvio Mazzucca faleceu em 22 de janeiro de 2003.

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SILVIO FRÓES - BIOGRAFIA

                          
                                           Silvio Fróes


Ator e diretor com mais de 45 anos de carreira em teatro, TV e Cinema. Professor de teatro nas Oficinas de Minas Gerais e Campinas.
Na TV Globo, trabalhou em novelas como "Duas Vidas", "Dancin Days" e "Bandidos da Falange". No cinema, trabalhou com o diretor Alberto Salvá. Mas foi no teatro que Silvio Froes desenvolveu a maior parte de sua carreira como ator,  iniciando com peças como “Mãos Dadas”, uma coletânea de poemas de Carlos Drummond de Andrade. Em 1968, trabalhou em “A Morta”, de Oswald de Andrade. Logo depois no infantil  “A Volta do Camaleão Alface” da Maria Clara Machado. 
Ao lado de Tonico Pereira, Elba Ramalho, Tânia Alves, Walter Breda, Silvio Froes atuou em espetáculos da companhia teatral de Luiz Mendonça, viajando pelo Norte e pelo Nordeste, por 15 capitais e três cidades do interior, com patrocinio do INACEM (hoje FUNARTE), apresentando espetáculos como “Canção de Fogo” e “A Chegada de Lampião ao Inferno” (esta última atuando com João Francisco dos Santos Sant´Anna, o legendário "Madame Satã", personalidade boêmia das noites do Rio de Janeiro famoso por sua vida polêmica).

                

Rio de Cabo a Rabo, espetáculo musical com Elke Maravilha (ao centro em pé), Silvio Froes (em pé a esquerda), Marco Miranda (em pé a direita), Gugu Olimecha (ajoelhado a direita), e grande elenco.


Trabalhou também no teatro de Revista sob a direção de Carlos Machado, integrando em 1979 o elenco da revista “Rio de Cabo a Rabo”, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro (foto á direita).
Depois de trabalhar na novela "Dancin Days" na Tv Globo, atuou no espetáculo “O Bom Burguês”, em São Paulo
Em 1982, dirigiu e atuou em “Brasil Braseiro, o Jazz Brasileiro”, apresentado em Niterói. No Festival de Teatro Infantil, ganhou sete prêmios pelo espetáculo “Sonho Só Sonho”.
Também em Niterói, dirigiu “O Auto da Paixão de Cristo”, no Campo de São Bento, assistido por 4 mil pessoas.
Silvio Fróes pertence à família do ator Leopoldo Fróes, considerado o mais importante ator e empresário tearal brasileiro do inicio do século XX. Leopoldo Fróes foi o fundador do Retiro dos Artistas, instituição de amparo a artistas idosos criada em 1918 e que existe até hoje no Rio de Janeiro.

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PIXINGUINHA - BIOGRAFIA



Pixinguinha
Compositor, instrumentista e arranjador brasileiro
23-4-1897, Rio de Janeiro (RJ)
17-2-1973, Rio de Janeiro (RJ)
Do Klick Educação

Alfredo da Rocha Vianna Filho ou Pixinguinha, nome que mistura o dialeto africano "Pizin Din" (menino bom), dado por uma prima, com "Bexiguinha", por ter contraído bexiga, foi um dos músicos mais importantes da fase inicial da Música Popular Brasileira (MPB). Com um domínio técnico e um dom de improvisação encontrados nos grandes músicos de jazz, é considerado o maior flautista brasileiro de todos os tempos, além de um irreverente arranjador e compositor. Entre suas composições de maior sucesso estão Carinhoso (1923), Lamento e Rosa. Neto de africanos, começou a tocar, primeiro cavaquinho, depois uma flautinha de folha, acompanhando o pai que tocava flauta. Aos 12 anos, compôs sua primeira obra, o choroLata de Leite. Aos 13, gravou seus primeiros discos como componente do conjunto Choro Carioca: São João Debaixo D'ÁguaNhonhô em SarilhoSalve (A Princesa de Cristal). Aos 14, estreou como diretor de harmonia do rancho Paladinos Japoneses e passou a fazer parte do conjunto Trio Suburbano. Aos 15, já tocava profissionalmente em casas noturnas, cassinos, cabarés e teatros. Em 1917, gravou a primeira música de sua autoria, a Valsa Rosa, e, em 1918, o choro Sofres Porque Queres. Nessa época, desenvolveu um estilo próprio, que mesclava seu conhecimento teórico com sua origem musical africana e com as polcas, os maxixes e os tanguinhos. Aos 20 anos formou o conjunto Os Oito Batutas (flauta, viola, violão, piano, bandolim, cavaquinho, pandeiro e reco-reco). Além de ter sido pioneiro na divulgação da música brasileira no exterior, adaptando para a técnica dos instrumentos europeus a variedade rítmica produzida por frigideiras, tamborins, cuícas e gogôs, o grupo popularizou instrumentos afro-brasileiros, até então conhecidos apenas nos morros e terreiros de umbanda, e abriu novas possibilidades para os músicos populares. 


           

Na década de 1940, sem a mesma embocadura para o uso da flauta e com as mãos trêmulas devido à sua devoção ao uísque, Pixinguinha trocou a flauta pelo saxofone, formando uma dupla com o flautista Benedito Lacerda. Fez uma parceria famosa com Vinícius de Moraes, na trilha sonora do filme Sol sobre a Lama, em 1962.

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