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quinta-feira, 1 de março de 2018

MARINO DEL FAVERO - BIOGRAFIA



                                                       Marino Del Favero (1864-1943)

Marino Del Favero, italiano imigrado para o Brasil no final do século XIX, é um escultor entalhador, quase desconhecido na historiografia da arte sacra brasileira. 
                             


Apesar de várias cidades brasileiras possuírem seus retábulos e imagens sacras em catedrais, igrejas matrizes e capelas, poucos são os pesquisadores e historiadores da arte brasileira que aprofundaram seus estudos sobre o artista. 
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Descendente de uma família italiana de renomados escultores e formado na academia veneziana, é criador de retábulos, imaginária sacra e mobiliário religioso durante meio século em sua oficina na cidade de São Paulo e que em menos de uma década se tornou uma pequena indústria. 
                                        




Participou de várias exposições nacionais e internacionais, recebendo premiações e atestados de bispos e padres influentes em seu período. Pioneiro da industrialização da arte sacra e encomenda por catálogos, alguns de seus retábulos desapareceram, outros foram substituídos por obras modernas, outros deslocados para outras Igrejas, algumas imagens sacras foram repintadas e descaracterizadas, outras se quebraram, seu mobiliário sacro, desprovido de assinaturas, passa despercebido por muitos, e, certamente muitas de suas obras estão por ser descobertas. 
                        


O estudo se dará através da compreensão da história e evolução da forma dos retábulos e imaginária sacra, suas funções e morfologia, bem como o estudo tipológico de seus retábulos, visando a criar parâmetros para a atribuição de suas obras. Imprescindível é a pesquisa histórica sobre as origens e vida do artista no Brasil para compreender e localizar suas obras na História da Arte Sacra Brasileira. 
                       


O estudo possibilitou revelar a obra e história de um importante escultor-entalhador e industrial na São Paulo da Belle Époque e suas origens na Itália.

Autor: 
Cavaterra, Cristina Antunes.


  • Orientador
  • Tirapeli, Percival.


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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

CASTRO ALVES - BIOGRAFIA

                                       



 Castro Alves

Biografia, obras e estilo literário 

Antônio Frederico de Castro Alves foi um importante poeta brasileiro do século XIX. Nasceu na cidade de Curralinho (Bahia) em 14 de março de 1847.

No período em que viveu (1847-1871), ainda existia a escravidão no Brasil. O jovem baiano, simpático e gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados.

Manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a qual os negros eram submetidos. Este seu estilo contestador o tornou conhecido como o “Poeta dos Escravos”. 

Aos 21 anos de idade, mostrou toda sua coragem ao recitar, durante uma comemoração cívica, o “Navio Negreiro”. A contra gosto, os fazendeiros ouviram-no clamar versos que denunciavam os maus tratos aos quais os negros eram submetidos. 

Além de poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos lírico-amorosos, de acordo com o estilo de Vítor Hugo. Pode-se dizer que Castro Alves foi um poeta de transição entre o Romantismo e o Parnasianismo. 

Este notável escritor morreu ainda jovem, antes mesmo de terminar o curso de Direito que iniciara, pois, vinha sofrendo de tuberculose desde os seus 16 anos.

Apesar de ter vivido tão pouco, este artista notável deixou livros e poemas significativos.

Poesias de Castro Alves:

- Espumas Flutuantes, 1870

- A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876 

- Os Escravos, 1883 

- Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921) 

- Navio Negreiro (1869) 

- Tragédia no lar 

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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

GRANDE OTELO - BIOGRAFIA

                           

Grande Otelo

Grande Otelo (1915-1993) foi um dos mais destacados atores brasileiros do século XX. Fez comédia, drama e crítica social em peças e filmes. Em parceria com Oscarito estrelou em grandes sucessos do cinema.


Grande Otelo, pseudônimo de Sebastião Bernardes de Souza Prata, nasceu em Uberlândia, Minas Gerais, no dia 18 de outubro de 1915. Desde pequeno tinha atração pelas festas populares. Aos sete anos de idade teve sua primeira experiência como ator ao participar da apresentação de um circo que passou em sua cidade. Vestido de mulher, interpretando a esposa do palhaço arrancou risos da plateia.

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Depois que perdeu o pai e vivia com a mãe alcoólatra, foi levado para São Paulo pela Companhia de Teatro Mambembe dirigida por Abigail Parecis. Estudou no Liceu Coração de Jesus até a 3ª série do ensino médio. Foi adotado pela família Gonçalves e ganhou o apelido de “Otelo”. O apelido surgiu na Companhia Lírica Nacional, onde o jovem tomava aulas de canto lírico. O maestro julgava que quando ele crescesse poderia cantar a ópera Otelo, de Verdi. Por sua pequena estatura recebeu o apelido de Pequeno Otelo, mas depois, a crítica o apelidou de “Grande Otelo”.

   

Em 1926, com apenas 11 anos, ingressou na “Companhia Negra de Revista”, composta exclusivamente por artistas negros, entre eles, Pixinguinha, que era o maestro, o músico Donga e a atriz e cantora Rosa Negra. Em 1932 entrou para a “Companhia Jardel Jércolis”, um dos pioneiros do teatro de revista. Com esta companhia chegou ao Rio de Janeiro, realizando seu sonho de infância. Era um assíduo frequentador das noites cariocas, estava sempre na famosa gafieira Elite, no bar Vermelho ou nos bares da Lapa.
             <b>Foto de</b> <b>Grande</b> <b>Otelo</b> - <b>Foto</b> 10 <b>de</b> 12 - AdoroCinema
Entre 1938 e 1946, fazia trabalhos na Rádio Nacional, na Rádio Tupi, entre outras. Atuou no Cassino da Urca em diversos espetáculos. Em 1939, contracenou com a atriz e dançarina norte-americana Josephine Baker, que considerou uma das mais importantes apresentações de sua carreira. Negro, com apenas 1,50 metros de altura viveu numa época em que os negros não podiam entrar pela porta da frente do Cassino, fato que mudou depois da contratação do artista. Nessa época, compôs junto com Herivelto Martins o famoso samba “Praça Onze”, que fez grande sucesso no carnaval de 1942.
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No cinema, Grande Otelo foi um dos grandes destaques da “Atlântida”, quando protagonizou o filme “Moleque Tião” (1943), de José Carlos Burle, o primeiro sucesso da produtora. Foi na “Atlântida” que Grande Otelo fez uma grande parceria com “Oscarito”, que se tornou a dupla mais famosa e bem sucedida do cinema brasileiro, estrelando grandes sucessos como, “Noites Cariocas” (1935), “Este Mundo é um Pandeiro” (1946), “Três Vagabundos” (1952), “A Dupla do Barulho” (1953) e “Matar ou Correr” (1954), “Assalto ao Trem Pagador” (1962), “O Dono da Bola” (1961), “Quilombo” (1984).

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No teatro, atuou em inúmeras apresentações, com diversos diretores, entre eles, Walter Pinto, Carlos Machado e Chico Anysio. Entre sua peças destacam-se: “Um Milhão de Mulheres” (1947), “Muié Macho”, Sim Sinhô” (1950), “Banzo Aiê” (1956) e “O Homem de La Mancha” (1973).
              Morte na História: MORTE <b>DE</b> <b>GRANDE</b> <b>OTELO</b>
Na década de 50, Grande Otelo atuou na Televisão Tupi do Rio de Janeiro e na TV Rio. A partir de 1960 começou a realizar diversos trabalhos na TV Globo. Participou da novela “Sinhá Moça” (1986), do humorístico “Escolinha do Professor Raimundo” (1990/1993) e a novela “Renascer” (1993). Grande Otelo foi casado com a atriz e dançarina Maria Helena Soares (Joséphine Hélene), e com Olga Prata, com quem teve quatro filhos, entre eles o ator José Prata. Em 1993 viajou para a França para receber‌ uma homenagem no Festival dos Três Continentes realizado na cidade de Nantes.


Grande Otelo faleceu em Paris, França, no dia 26 de novembro de 1993.

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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

PHILIPPE FARAUT - BIOGRAFIA

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Phillippe Faraut é um escultor especialista em fazer esculturas com impressionantes linhas de expressão, algumas de suas esculturas dão a sensação de respirar, tal a perfeição. Se você é amante da arte ou/e pensa em enveredar pelo mundo da escultura, não pode deixar de conhecer este artista contemporâneo que inspira e ensina com suas obras magnificas.


                       Busto em cerâmica: Raízes emaranhadas                                                              Raizes emaranhadas

Philippe Faraut é um artista figurativo especializado em esculturas classificadas como Portrait (retrato em tamanho natural), e monumentais esculturas de pedra. Seus materiais de preferência são argilas a base de água e mármore. A partir de sua extensa pesquisa da face humana, ele desenvolveu técnicas para esculpir retratos, que ele compartilha com seus alunos de escultura durante suas numerosas classes de escultura e seminários ministrados em todo os EUA. Afim de ajudar seus alunos, Philippe criou um conjunto de fontes de escultura, uma série de vídeos instrucionais escultura e dois livros de escultura detalhando seu processo para o retratista em argila. Artistas com domínios como a ilustração, escultura, reconstrução forense, educação artística e cinema e teatro utilizam suas máscaras tridimensionais como referência para processos de envelhecimento e em profundidade estudos de expressão, luz e sombra.


               Busto em cerâmica: em paz
                                                                      Em paz

Como um marco e escultor premiado, especializado em arte representacional, Philippe sente que a renovação do interesse e a disposição dos novos artistas para retornarem aos estudo da forma humana clássica, tem o potencial de trazer de volta para a nossa sociedade atual um apreço pela beleza tradicional.


                     Busto em cerâmica: Tatoune
                                                                  Tatoune

Philippe e sua esposa Charisse estão empenhados em criar materiais de ensino exclusivos de sua especialidade, para sua empresa PCF Studios, Inc. Todas as ferramentas e moldes são concebidos e fabricados localmente em seu estúdio Honeoye. Eles também supervisionam a qualidade e impressão de seus livros e produções em DVD, todo o material é impresso no estado de Nova Iorque.

                     Busto em cerâmica: Filha do pescador.
                                                              Filha do pescador


Acompanha algumas imagens e vídeo deste artista fantástico que nos inspira a bastante tempo, nos trouxe uma gama grande de aprendizado. Parte de todo o conteúdo artístico que aprendemos ao longo destes anos, devemos aos ensinamentos por observação dos trabalhos de Phillippe Faraut. Nós, Patricia Fernandes e Vinicios Jorge, somente temos a agradecer a este artista por compartilhar suas obras, técnicas e sua arte.

                       
                                                               A guardiã


                 Busto em cerâmica: Kenya
                                                                     Kenya

                         Busto em cerâmica: Patty
                                                                         Patty


crédito ao Epoch Times 

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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

ALDOUS HUXLEY - BIOGRAFIA

               

Aldous Huxley nasceu em Godalming, no condado de Surrey, no sul da Inglaterra, no dia 26 de julho de 1894. Nasceu em uma família de renome, seu avô era um famoso naturalista, seu pai era professor e escritor, seus irmãos eram importantes biólogos.

Foi aluno do Eton College, tendo que abandonar os estudos devido a uma doença nos olhos, que o deixou quase cego. Entrou para o Balliol College, em Oxford, obtendo a licenciatura em literatura inglesa. Em 1916 pulicou seus primeiros poemas. Atuou como jornalista e crítico literário e teatral. Em 1919 começou a escrever ensaios e trabalhos históricos, tarefa que realizou em toda sua carreira literária. Mas foi como romancista satírico que conquistou os leitores. Em 1921, publicou “Crome Yellow”, seu primeiro livro, de uma série de romances e novelas com conteúdo de crítica social.
Aldous Huxley fez várias viagens para Paris, onde teve contato com a intelectualidade europeia. Na década de 30 escreveu grandes romances, entre eles, o “Admirável Mundo Novo” (1931), onde narra uma sociedade totalmente organizada, aliando sátira e ficção científica.
Em 1937, Huxley mudou-se para a Califórnia e no ano seguinte chegou a Hollywood, onde passou a se dedicar a escrever roteiros para o cinema, passando a escrever menos romances, e voltando sua atenção para a filosofia, história e misticismo. Em 1954 publicou “As Portas da Percepção”, em que relata sua experiência com drogas.
Aldous Huxley faleceu em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, no dia 22 de novembro de 1963.

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