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segunda-feira, 20 de abril de 2015

MARTINS PENA - BIOGRAFIA

                              

                                             05/11/1815, Rio de Janeiro (RJ)
                                                07/12/1848, Lisboa, Portugal


Luís Carlos Martins Pena era filho de João Martins Pena e Francisca de Paula Julieta Pena. Perdeu o pai com um ano de idade e a mãe, aos dez. Educado por tutores, foi preparado para a vida comercial. Completou o curso do comércio em 1835. Cedendo à vocação, passou a freqüentar a Academia de Belas Artes, onde estudou arquitetura, estatuária, desenho e música; simultaneamente estudava línguas, história, literatura e teatro.

Em 1838, entrou para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde exerceu cargos, até chegar, em 1847, ao posto de adido de primeira classe à Legação do Brasil em Londres. De 1846 a 1847, fez crítica teatral e escreveu folhetins no "Jornal do Commercio".

Sua maior contribuição à literatura brasileira foi como teatrólogo, cuja história coloca-o como o fundador da comédia de costumes, na qual satiriza a sociedade brasileira de então. Ao mostrar como funcionavam as relações sociais, contribuiu para a compreensão histórico-sociológica do seu tempo, bem como com a lingüística, visto que escrevia as falas das personagens, utilizando a linguagem coloquial da época.

Dotado de singular veia cômica, soube aproveitar o momento em que se intensificava a criação do teatro romântico brasileiro, que possibilitava tratar das situações e personagens do cotidiano, e mostrou a realidade de um país atrasado e, predominantemente, rural, fazendo a platéia rir de si mesma. Seus textos envolvem, sobretudo, flagrantes da vida brasileira, do campo à cidade.

Assim, apresenta com temas principais, os problemas familiares, casamentos, heranças, dotes, dívidas, corrupção, injustiças, festas populares etc. Sua galeria de tipos compreende: funcionários públicos, padres, meirinhos, juízes, malandros, matutos, moças namoradeiras ou sonsas, guardas nacionais, mexeriqueiros, viúvas etc.

Escreveu aproximadamente 20 peças. "O Juiz de Paz na Roça, "Judas em Sábado de Aleluia", "Os Irmãos das Almas", "Quem Casa Quer Casa", "O Noviço" são algumas das principais e que vêm sendo representadas pelo país, desde a primeira metade do século 19. Essa última teve, inclusive, adaptação para a televisão.


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domingo, 19 de abril de 2015

ATÍLIO RAMIRO BERMUDEZ - BIOGRAFIA

                 

Ateliê do artista Argentino, Atilio Ramiro Bermudez, radicado em Ilhabela SP


Ateliê do artista Argentino, Atilio Ramiro Bermudez, radicado em Ilhabela SP 

Nascido em Argentina e apaixonado desde a sua infância pelos aviões, desde criança montou mais de 300 modelos estáticos, passando ao aeromodelismo aos 15 anos de idade.
                 

Com um professor italiano aprendeu a interpretar pequenas plantas de planadores e modelos com motor de borracha, como também a técnica de ampliação por escala. 
            

Já na fase adulta montou aviões radio controlados e aprendeu a voar com eles. Morador de Ilha bela - Brasil ,desde o ano 1987, começou a se dedicar ao nautimodelismo aproveitando o conhecimento referente as plantas e estruturas adquirido com o aeromodelismo.

            

Os primeiros barcos que chamaram a sua atenção foram galeras (barcos a remo) da antiguidade, por exemplo barcos viking, fenicios, gregos, egipcios, etc., modelos estes construídos a partir de blocos de madeira como a caxeta (madeira mole da região). 

            

Passou depois a construir barcos pesqueiros típicos da região com plantas elaboradas por ele mesmo. Em 1990 adquiriu uma serie de plantas na Argentina, das quais construiu dois modelos, o Dhow ou Sambuco (antigo veleiro árabe do Mar vermelho e das costas de Coromandel – India) e um junco chinês do Mar Amarelo – os dois em escala 1/50). 

                   

Em 1991 , ganhou um livro norte americano que tratava da historia dos pesqueiros dinamarqueses e construiu uma linha de 13 modelos de fins do século XIX e começo do século XX. 

                      

Em 1992, com motivo dos 500 anos do descobrimento de América recebeu a encomenda de um colecionador para construir as tres naves de Cristovão Colombo , a nau Santa María (escala 1/50) e as caravelas La Pinta (escala 1/50) e La Ninha (escala 1/50). 

                

Nos anos seguintes construiu “Sonho Meu”, uma chalupa de pesca esportiva típica do Pantanal (escala 1/20), “Tai Pan”, veleiro da classe Brasil (projeto de Sparkman & Stephens encomendado pelo Brasil para enfrentar barcos argentinos na famosa regata Buenos Aires-Rio – escala 1/15), “Spray” de Joshua Slocum (primeiro navegador a circumnavegar o globo em solitario – escala 1/27), “True Love” (pinky pesqueiro de Gloucester – USA), uma goleta pesqueira norteamericana típica da Segunda metade do século XVIII – escala 1/50, “Xarifa” – uma escuna transatlántica de passageiros com 3 mastros – escala 1/50, barca egipcia do antigo imperio , utilizada durante o reinado do farão Sahura 2500 anos A.C. – escala 1/50 , “Grumete” (tradiconal veleiro argentino projeto de 1941 do desenhista German Frers – modelo navegável – escala 1/10) , “Lepe” ( veleiro inglês da antiga classe 5 metros, ganhador do concurso de projetos navais realizado em Inglaterra em 1942 – escala 1/12), “Dorna” (antigo veleiro de pesca utlizado nas rias da Galitzia na Espanha – escala 1/30) e outros modelos de pequenas embarcações ( Sand Dollar – USA, Pati , Marino, Lisa (lancha) – ARG. , Batera de pesca de camarão – BRA . Kayak esquimó – Polo Norte). 
Estes últimos modelos mais simples, permitiram construir em serie variando os tamanhos.
                     

Em meados de 1997 realizou uma pesquisa sobre a história marítima da região encomendada pela Associacão Comercial e Industrial de São Sebastião para um projeto que depois não se concretizou. Esta pesquisa foi feita na Biblioteca da Marinha do Brasil na Ilha das Cobras - Rio de Janeiro (navios corsários, piratas e Guerra Cisplatina), Instituto Geográfico de São Vicente (piratas e invasões estrangeiras), Museu de Pesca de Santos (pesca da baleia ) e Museu de Antropologia da USP (conquista portuguesa, embarcações tupinambas e tupiniquins). 

               

Em Julho de 1999 apresenta um projeto para a realização de uma oficina de Nautimodelismo à Secretaría de Cultura de Ilhabela. Esta oficina teve duração de 6 meses . 9 alunos encerraram o curso tendo aprendido a construir três modelos como assim também aprenderam a leitura de plantas e tiveram aulas sobre a história marítima da região. 

                      
Em Dezembro de 1999 foi aprovado um projeto de sua autoria pelo programa federal Brasil 500 anos para a construção de um modelo da nau “San Gabriel” (capitânea da armada de Vasco da Gama ) e capitánea dois anos depois da frota de Pedro Alvares Cabral , o qual seguiu a rota marcada pelo seu antecessor. Ante a falta de plantas , o modelista se baseou num modelo de plástico alrmão da marca Revell em escala 1/100 e de desenhos de embarcações da época para elaborar as mesmas. O projeto ficou em escala 1/20 (1.49 m de comprimento e 1. 70 m de altura) sendo navegável. Foi entregue a Secretaria de Cultura de Ilhabela o dia 22 de Abril de 2000. Este mesmo ano Wilfredo Schurmann da “Família Schurmann” encomendou um modelo do seu veleiro Aysso para fazer parte de uma exposição itinerante sobre sua viagem de 3 anos ao redor do mundo, o qual foi feito em escala 1/20 e de acordo com a planta original francesa (projeto de 1985). A partir de 1999 construiu varios modelos para um colecionador , entre os quais se encontram o “Orion” (ketch - projeto argentino construído em Sta. Catarina – escala 1/16), “Atlantic 42” (trawler - yacht a motor – projeto americano de 2001 – escala 1/37), “Sarandi” (clipper de Baltimore de 1825) , navio corsário argentino que se refugiava nas ilhas de Sta, Catarina, Ilhabela e Ilha Grande – escala 1/37, “HMS Aldebaran” (cutter inglês artilhado ) – escala 1/37. Estos modelos podem ser apreciados na loja “Freijó” em Juquehy (costa sul de São Sebastião- São Paulo-Brasil). 

               

Deve –se ressaltar que o artista esculpe as peças de convés e todos os aparelhos do velamen com canivetes variados , sem a ajuda de tornos ou moldes e utilizando madeiras nobres tais como cedro branco, cedro rosa , mogno, cerejeira, pinho, maracatiara , imbuia (estas últimas espécies brasileiras). Só conta com dois tipos de máquinas, uma perfuradora e uma serra elétrica. 

                 

Todos os modelos são construídos no sistema cavernado com forro de tábuas e de acordo com as plantas e escalas. 
                 

Durante todo este tempo e pelo fato de morar numa região onde se praticam muitos esportes náuticos foi construindo diversos modelos de regatas tais como o “Laser”, “Star”, “Optimist”, “Hobie Cat 16”, “Snipe” e pranchas de “Windsurf”. 

                      

Realizou algumas exposições entre as quais se destacam as do Yacht Club de Ilhabela e Secretaria da Cultura de Ilhabela. 

               

Varios de seus trabalhos foram adquiridos por colecionadores da Europa , dos Estados Unidos, Brasil e Argentina. 

              

Entre seus futuros projetos se encontra a construção de uma bombarda espanhola de 1760 e o”HMS Swift” , corveta inglesa de guerra de 6a classe que participou na captura das Ilhas Malvinas (Falkland) no século 18.

                       


Informações, Orçamentos e Pedidos:

Mônica Bermudez.
monicatilio.bermudez@gmail.com
(12) 3895 6151
(12) 97583818

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sexta-feira, 17 de abril de 2015

NELSON RODRIGUES - BIOGRAFIA

                    

                                            Nelson Rodrigues


Dramaturgo, nascido no Recife e criado no Rio de Janeiro, deixou legado de 17 peças, além de romances, contos e crônicas


Nelson Falcão Rodrigues nasceu no Recife, em 1912. Aos 5 anos, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, indo morar na Rua Alegre, em Aldeia Campista, bairro que depois seria absorvido pelos vizinhos Andaraí, Maracanã, Tijuca e Vila Isabel. 

Em contato com a imaginação fértil do futuro escritor, a realidade da Zona Norte carioca, com suas tensões morais e sociais, serviu como fonte de inspiração para Nelson construir personagens memoráveis e histórias carregadas de lirismo trágico.

Aos 13 anos, ingressa na carreira de jornalista, trabalhando como repórter policial em A Manhã, um dos jornais fundados por seu pai, Mário Rodrigues, que marcaram época – o segundo foi Crítica, palco de uma tragédia que abalaria o dramaturgo profundamente: o assassinato de seu irmão, o ilustrador e pintor Roberto Rodrigues, em 1929.

Lado a lado com o teatro, o jornalismo foi para ele um ambiente privilegiado de expressão. Dentre seus textos propriamente jornalísticos, destacam-se aqueles dedicados ao futebol, em que empregou toda sua veia dramática, transformando partidas em batalhas épicas e jogadores em heróis. Trabalhou nos mais diversos jornais e revistas, assinando artigos e crônicas, como a popular e discutida coluna “A Vida Como Ela É…”.

Em 1943, a consagração no Teatro Municipal do Rio de Janeiro: sua segunda peça, Vestido de Noiva, montada por um grupo amador, Os Comediantes, dirigida pelo polonês recém-imigrado Ziembinski e com cenários de Tomás Santa Rosa, revolucionava a maneira de se fazer teatro no Brasil. Sua peça seguinte, Álbum de Família, de 1946, que trata de incesto, foi censurada, sendo liberada apenas duas décadas depois. Dali em diante, sua obra despertaria as mais variadas reações, nunca a indiferença.

O prestígio alcançado pelo reconhecimento de seu talento não livrou-o de contestações ou perseguições. Classificado pelo próprio Nelson Rodrigues como “desagradável”, seu teatro chocou plateias, provocando não apenas admiração, mas também repugnância e ódio, sentimentos muitas vezes alimentados por seu temperamento inclinado à polêmica e à autopromoção.

Nelson Rodrigues morreu no Rio de Janeiro, em 1980, aos 68 anos. Além dos romances, contos e crônicas, deixou como legado 17 peças que, vistas em conjunto, colocam-no entre os grandes nomes do teatro brasileiro e universal.

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quarta-feira, 15 de abril de 2015

MÁRIO LAGO - BIOGRAFIA

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Mário Lago (1911-2002) foi compositor, ator, poeta, radialista e advogado brasileiro. Entre suas músicas mais famosas estão "Ai que Saudades da Amélia" e "Atire a Primeira Pedra", feitas em parceria com Ataúlfo Alves. A marcha carnavalesca "Aurora" que ficou famosa na voz de Carmem Miranda foi feita em parceria com Roberto Roberti e "Nada Além" feita em parceria com Custódio Mesquita famosa na voz de Orlando Silva.

 Atuou em várias novelas, entre elas, "O Casarão", "Pecado Capital" e "Brilhante". Participou de peças de teatro e filmes como "Terra em Transe" de Glauber Rocha. Militante político foi preso várias vezes.

Mário Lago (1911-2002) nasceu no Rio de Janeiro no dia 26 de novembro. Filho único do maestro Antônio Lago e de Francisca Maria Vicência Croccia Lago. Desde cedo dedicou-se às letras, publicou seu primeiro poema aos 15 anos. Formou-se em Direito em 1933, exercendo a profissão por poucos meses. Foi casado com Zeli com quem teve sete filhos.

Militante político do antigo Partido Comunista Brasileiro, foi amigo de Oscar Niemeyer e de Luís Carlos Prestes, a quem homenageou com o nome de um filho. Sua estreia como letrista de música popular foi com "Menina, Eu Sei de uma Coisa", parceria com Custódio Mesquita, gravada em 1935 por Mário Reis. Três anos depois, Orlando Silva realizou a famosa gravação do fox "Nada Além", da mesma dupla de autores. Entre suas músicas mais célebres estão "Ai que Saudades da Amélia" e "Atire a Primeira Pedra", ambas interpretadas por Ataúlfo Alves, "É Tão Gostoso, Seu Moço", com Chocolate, que ficou conhecida na voz de Nora Ney, "Número Um" com Benedito Lacerda, o samba "Fracasso" e a marcha carnavalesca "Aurora", em parceria com Roberto Roberti, famosa na interpretação de Carmem Miranda, "Amélia", com seus versos "Amélia não tinha a menor vaidade/ Amélia é que era mulher de verdade", ficou tão popular que o termo se tornou sinônimo de mulher submissa, dedicada aos trabalhos domésticos e que não reclama.

Mário Lago ficou conhecido do grande público graças a seu trabalho como ator. Desde a época das novelas de rádio até a televisão, onde participou de novelas como "Casarão", "Pecado Capital" e "Brilhante", entre muitas outras. Também atuou em peças de teatro e filmes, como "Terra em Transe", de Glauber Rocha. É autor dos livros "Na Rolança do Tempo" (1976), "Bagaço de Beira-Estrada" (1977) e "Meia Porção de Sarapatel" (1986). Foi biografado por Mônica Velloso em 1998 no livro "Mário Lago: boêmia e política".

Desde o começo de 2002, Mário Lago lutava contra graves problemas de saúde, principalmente um enfisema crônico que sacrificava muito sua respiração e que já tinha sido responsável por sua internação em estado grave em janeiro, vítima de uma pneumonia bacteriana.





Era um artista completo, que atuava em diversos setores, no teatro, no cinema, na literatura, na música e na televisão. Fez diversas novelas de sucesso, como "Dancing Days" e "Pecado Capital", entre outras. Mais recentemente, para trabalhar em "O Clone", tinha de aspirar oxigênio no intervalo das gravações.

A importância do jovem Mário, intelectual e politizado, no ambiente do incipiente teatro brasileiro de revista pode ser medida pelo episódio em que o parceiro, na marcha Aurora, entre outras, Roberto Martins o procurou, à saída do teatro, para lhe pedir um favor. Mário já estava acostumado a ser procurado pelo amigo quando Martins tinha algum pedaço de música à espera de uma tirada poética ou complemento melódico. 

Desta vez, porém, a conversa era outra. "Não trago música nenhuma Mario, é que tem um cantor aí precisando trabalhar e eu queria pedir para você ajudá-lo, que ele é muito bom...", argumentou Martins. Assim começava a carreira de Carlos Galhardo, um dos mais populares cantores da era do rádio, pelas mãos de Mário, que já fazia sucesso com "Nada Além", gravado por Orlando Silva, e deu a Galhardo a oportunidade de gravar "Será?" e "Devolve". ´

Sobre o tempo, Mário dizia: "Discordo quando as pessoas falam "no meu tempo...". Meu tempo é hoje. Fiz um acordo com o tempo: nem ele me persegue e nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra".
Mário Lago morreu no dia 30 de maio de 2002, no Rio de Janeiro.

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domingo, 12 de abril de 2015

CECÍLIA MEIRELES - BIOGRAFIA

                       
                                                  Cecília Meireles

Cecília Meireles é uma das grandes escritoras da literatura brasileira. Seus poemas encantam os leitores de todas as idades. Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro e seu nome completo era Cecília Benevides de Carvalho Meireles.

Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer (morreu antes de seu nascimento). Foi criada pela avó Dona Jacinta. Por volta dos nove anos de idade, Cecília começou a escrever suas primeiras poesias.  

Formou-se professora (cursou a Escola Normal) e com apenas 18 anos de idade, no ano de 1919, publicou seu primeiro livro “Espectro” (vários poemas de caráter simbolista). Embora fosse o auge do Modernismo, a jovem poetisa foi fortemente influenciada pelo movimento literário simbolista. 

No ano de 1922, Cecília casou-se com o pintor Fernando Correia Dias. Com ele, a escritora teve três filhas.  

Sua formação como professora e interesse pela educação levou-a a fundar a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro no ano de 1934. 

Escreveu várias obras na área de literatura infantil como, por exemplo, “O cavalinho branco”, “Colar de Carolina”, “Sonhos de menina”, “O menino azul”, entre outros. Estes poemas infantis são marcados pela musicalidade (uma das principais características de sua poesia). 

O marido suicidou-se em 1936, após vários anos de sofrimento por depressão. O novo casamento de Cecília aconteceu somente em 1940, quando conheceu o engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira.  

No ano de 1939, Cecília publicou o livro Viagem. A beleza das poesias trouxe-lhe um grande reconhecimento dos leitores e também dos acadêmicos da área de literatura. Com este livro, ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras. 

Cecília faleceu em sua cidade natal no dia 9 de novembro de 1964.  


Relação de suas obras: 

Espectro - 1919

Criança, meu amor - 1923

Nunca mais... - 1923

Poema dos Poemas -1923

Baladas para El-Rei - 1925

O Espírito Vitorioso - 1935

Viagem - 1939

Vaga Música - 1942

Poetas Novos de Portugal - 1944

Mar Absoluto - 1945

Rute e Alberto - 1945

Rui — Pequena História de uma Grande Vida - 1948

Retrato Natural - 1949

Amor em Leonoreta - 1952

12 Noturnos de Holanda e o Aeronauta - 1952

Romanceiro da Inconfidência -1953

Poemas Escritos na Índia - 1953

Batuque - 1953

Pequeno Oratório de Santa Clara - 1955

Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro - 1955

Panorama Folclórico de Açores -1955

Canções - 1956

Giroflê, Giroflá - 1956

Romance de Santa Cecília - 1957

A Rosa - 1957

Obra Poética -1958

Metal Rosicler -1960

Solombra -1963

Ou Isto ou Aquilo -1964

Escolha o Seu Sonho - 1964  

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sexta-feira, 10 de abril de 2015

BRANCUSI - BIOGRAFIA



Tudo começou com
o artesanato

     Pioneiro da escultura abstrata, Brancusi tentou chegar às formas mais despojadas, libertando-se das aparências de superfície para revelar a beleza intrínseca dos próprios materiais utilizados.

                          
     Constantin Brancusi nasceu em Hobita, Romênia, em 21 de fevereiro de 1876. Descendente de uma família de camponeses, na infância foi pastor de ovelhas e aprendeu a ler e escrever sozinho.

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     Em contato com a arte popular romena do entalhe em madeira, estudou na Escola de Artes e Ofícios de Craiova (1894 a 1898) e, graças a uma bolsa, na Escola de Belas-Artes de Bucareste (1898-1902).

O Andarilho

     No segundo trimestre de 1904, após breve permanência em Munique, foi a pé para Paris, onde passou a maior parte da vida.

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     A princípio trabalhou num restaurante e, como cantor, na Igreja Ortodoxa.
     Até 1907, estudou com Antonin Mercié, escultor acadêmico de tradição florentina. Recusou-se a freqüentar o ateliê de Rodin, por desejar romper com o naturalismo.

Adotando o abstrato

     A partir daí, graças sobretudo a suas relações com artistas de vanguarda, como Max Jacob, Apollinaire, Picasso, Léger e Modigliani, Brancusi criou estilo próprio, abandonando o nu e toda a temática romântica.

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     Seu primeiro grande trabalho foi "Le Baiser" (1908; "O beijo"). Na primeira versão de "La Muse endormie" (1908; "A musa adormecida"), em mármore, os traços fisionômicos apenas sugeridos e o tipo do modelado ainda lembram a escola de Rodin.

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     Já na segunda versão, em pedra (1909), e nas posteriores, em bronze (1910, 1911 e 1912), os volumes já estão reduzidos aos ovóides fundamentais, tornando-se puramente vestigiais as feições remanescentes.

O ovo nasceu primeiro

     O ovo, essência das coisas, aparece com freqüência na obra de Brancusi, como em "Prométhée" (1911; "Prometeu") e "Le Nouveau-Né" (1915; "O recém-nascido"). Em 1924 o escultor criou um ovo propriamente dito, de mármore, a que chamou "Le Commencement du monde" ("O começo do mundo"). Era, disse, "escultura para cegos".

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     A elaboração repetida de um assunto é típica de sua maneira: os "Oiseaux" ("Pássaros") começa com seu "Maiastra", pássaro do folclore romeno, em mármore (1912), hoje no Museu de Arte Moderna de Nova York.

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     O tema progride até chegar à sua 28a versão (1940), em que o ser mitológico já é apenas "L'Oiseau dans l'espace" ("O pássaro no espaço"), representações em bronze polido daquilo que Brancusi tentava figurar desde o princípio, a "essência do ovo".

Arte ou contrabando ?

     Em 1925 o artista enfrentou o governo americano em controvertida disputa judicial, por ter a alfândega dos Estados Unidos procurado impedir a entrada de uma das versões dessa obra.

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     Ignorantes da arte abstrata, os fiscais criaram uma polêmica inusitada, insistindo que "L'Oiseau dans l'espace" não era obra de arte, mas contrabando de bronze.
    Nesse episódio prevaleceu a lógica e o escultor ganhou a questão, firmando jurisprudência no assunto.

O sucesso chega

     Considerado em sua época um "artista difícil", só na maturidade Brancusi conseguiu sucesso de público.

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     Em 1937-1938 compôs um conjunto de esculturas monumentais ao ar livre para a cidade romena de Targu-Jiu, dominado pela "Colonne sans fin" ("Coluna sem fim"), em metal dourado e com mais de trinta metros de altura.

     Abraçando a França como sua segunda pátria, Brancusi morreu em Paris, em 16 de março de 1957.


Fonte: Encyclopaedia Britannica do Brasil


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segunda-feira, 6 de abril de 2015

SYLVIO MAZZUCCA - BIOGRAFIA

                                       


                                                      Sylvio Mazzucca 

Nasceu na capital paulista, em 21 de maio de 1919. Cresceu no bairro paulistano do Bexiga e começou a aprender piano aos 17 anos com a professora Helena de Aquino e Silva.  Nos anos  40, estudou harmonia com o professor Savino de Benedictis. E a seguir, foi ser profissional, como pianista, compositor e regente de orquestra. Começou sua carreira profissional, em 1932, tocando em clubes do Bairro do Bexiga. Em 1938, passou a tocar na Orquestra da Rádio Tupi de São Paulo e depois da Rádio Difusora, quando elas se uniram. 


                                 



Tocava piano e vibrafone. Gravou seu primeiro disco, pela Companhia Odeon, em 1947,que se chamou: "Guararé" e logo a seguir gravou: "Qui Nem Jiló". Em 1951, gravou:"Me Gusta El Mambo" , músicas de sua autoria,e algumas músicas de Zequinha de Abreu, tal como "Tico-Tico no Fubá".  Gravou também: You Only You", música sua e que ficou sendo  o prefixo de sua orquestra. Na década de 50 foi o regente da orquestra mais solicitada para festas e bailes da cidade de  São P aulo e outras localidades. A Orquestra Sílvio Mazzuca era um grande sucesso. Ele, moreno, alto,  elegante sempre e a orquestra"antenada", como se diz hoje em dia, com o que havia de mais moderno à época. Suas composições eram quase sempre apenas Instrumentais. Fez temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, e tanto em uma cidade, como na outra, era o mais requisitado para os bailes de formatura.

                   


Na década de 50, recebeu o Disco de Ouro, quando lançou 10  LPs pela Odeon. E recebeu o Prêmio Tupiniquim, como Melhor Orquestra, de 1951 a 1958. Teve um programa só seu na TV Bandeirantes. Em 1954, gravou com a Copacabana, o "Mambo do Futebol", de Betinho e Nazareno de Brito, o fox "Neurastênico";  e, de sua autoria, o choro;"Peter Pan". Em 55, gravou ao orgão, o xote: "Aproveita a Festa"e o choro:"Choro Alegre", músicas suas. Em 1957, gravou pela Columbia:"Little Darlin", e o mambo:'Mambo With You". 

                           

Na década de 60, foi diretor musical da TV Excelsior e participou como diretor, dos primeiros festivais realizados em São Paulo.  Continuou sempre com suas viagens e sua orquestra, mas na década de 90, instalou-se em um ônibus especialmente adaptado e aí realizava seus shows, pelo Brasil todo.

                     



Sylvio Mazzucca fez mais de 50  anos de turnês com sua orquestra e sempre com muito sucesso e muito público.  Silvio Mazzucca tem um filho, que também é músico e é acompanhante da cantora Maria Rita. Sylvio Mazzucca faleceu em 22 de janeiro de 2003.

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