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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ANTÔNIO PARREIRAS - BIOGRAFIA

        
             
                         ANTÔNIO PARREIRAS

Antônio Parreiras (Niterói / Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1860 – Niterói / Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1937), pintor, desenhista, ilustrador e professor. Pai do pintor Dakir Parreiras e tio do pintor Edgard Parreiras.



Antônio matriculou-se na Academia Imperial de Belas Artes, mas não concluiu o curso de Paisagem, flores e animais. Trabalhou com cenografia antes de ir estudar na Accademia di Belle Arti di Venezia (Itália), onde se aprofundou nos afrescos de Giotto.



Quando regressou ao Rio de Janeiron fundou a Escola do Ar Livre e começou a escrever críticas de arte para o jornal O Estado de São Paulo – matérias das quais, algumas estão sob o pseudônimo de La Vigne.



Ilustrou capas de livros, recebeu uma medalha de ouro do Cônsul Geral da Suécia e Noruega – concedida pelo próprio rei – em agradecimento pela tela Panorama da Baía de Guanabara tomado da Fortaleza de Santa Cruz, encomenda feita pela colônia sueca.



Recebeu algumas encomendas do presidente Campos Salles para decorar o prédio do Superior Tribunal Federal e fez algumas viagens pela Bahia para aprofundar-se em detalhes necessários para a execução das telas encomendadas pelo presidente.

                   

Em 1902, inaugurou um ateliê de pintura voltado para mulheres e em 1903, organizou uma exposição dos trabalhos das alunas.



Realizou estudos na floresta Amazônica - onde contraiu malária - em Portugal e na França (onde estabeleu um ateliê).



Foi membro da Fundação Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro.



Parreiras foi um artista de superior talento. Sua audácia fez com que seus trabalhos espelhassem sua natureza impulsiva. 


Teve seus trabalhos expostos no Brasil e em diversos países da Europa. Foi um dos poucos artistas nacionais que viveu dos resultados de sua arte.

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ANTÓNIO FELICIANO DE CASTILHO - BIOGRAFIA

                                                        

                                                 ANTÓNIO FELICIANO DE CASTILHO


                                                  NASCEU EM. - 28 de janeiro de 1800.
                                                                  FALECEU EM.  18 de junho de 1875.

Fidalgo da Casa Real, por sucessão a seus maiores, cavaleiro da antiga Ordem da Torre e Espada; oficial da imperial Ordem da Rosa do Brasil, bacharel formado em cânones pela Universidade de Coimbra, comissário geral de instrução primária pelo método português, que ele criou; sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa, membro do Real Conservatório, vogal do Conselho de Instrução Pública e do antigo Conselho Dramático; sócio da Sociedade Jurídica de Lisboa, e da Literária Portuense, do Instituto Histórico de Paris, da Academia das Ciências e Belas Letras de Ruão, da dos Ardentes de Viterbo, da Academia de História de Madrid, e da Arcádia Romana, com o nome deMemnide Eginense, escritor e poeta, etc.

Nasceu em Lisboa a 28 de janeiro de 1800, onde também faleceu a 18 de junho de 1875. Era filho do dr. José Feliciano de Castilho, médico da Real Câmara e lente de prima da Universidade , e de sua mulher, D. Domicilia Máxima de Castilho.

Era uma criança enfezada, que afinal começava a tomar prometedoras proporções, quando adoeceu gravemente, manifestando sérios sintomas de tísica, receando-se muito que não pudesse salvar-se. Resistiu, porém, e já lia e escrevia quando nos seis anos o sarampo o prostrou novamente no leito, tomando um carácter gravíssimo; ainda teve a fortuna de resistir, mas com a infelicidade de ficar privado da vista, tornando-se inúteis todos os meios empregados pela medicina, especialmente por seu pai, para o livrar da terrível cegueira. 

Custa a acreditar que, aprendendo somente pelo que ouvia ou lhe diziam, Castilho pudesse alcançar tão grande erudição, o conhecimento superficial dumas poucas de línguas, e a ciência da língua portuguesa tanto a fundo, que não é fácil determinar aquilo em que mais primava, nem decidir-se se o poeta era maior que o prosador. 

Acompanhado por seu irmão Augusto Frederico de Castilho, quase da mesma idade, com ele estudou humanidades, se instruiu no conhecimento dos poetas latinos, que foram sempre os seus estudos prediletos, e com ele se matriculou na Universidade de Coimbra, na faculdade de cânones, em que ambos se formaram. 

Foi discípulo do padre José Fernandes, latinista de primeira ordem e poeta muito apreciável, a quem deveu os elementos necessários para adquirir o conhecimento profundo da língua latina, que sempre o distinguiu. 

O seu talento poético começou a desenvolver-se, sendo ainda criança; versejava com a máxima facilidade, e os seus primeiros versos tinham já o cunho melodioso e bocagiano; que foi o característico da sua poesia. Tinha dezasseis anos, quando escreveu e publicou um Epicédio na morte da augustíssima senhora D. Maria I rainha fidelíssima. Esta poesia causou a maior surpresa, por ser firmada por um poeta de tão tenra idade, e sobretudo cego. 

O paço agradeceu a homenagem à memória da soberana, concedendo-lhe uma pequena pensão, que teve apenas o carácter dum aplauso e dum incitamento.
Em 1818 publicou outro poemeto, intitulado: À faustíssima aclamação de s. m. o sr. D. João VI ao trono. Estas duas composições granjearam-lhe o despacho da propriedade duma escrivaninha de ofício de escrivão chanceler e promotor do Juízo da Correição da cidade de Coimbra, cujo lugar, pelo seu natural impedimento, era exercido por seu tio António Barreto de Castilho. Em 1820 publicou uma Ode à morte de Gomes Freire e seus sócios, e nesse ano também imprimiu anonimamente o elogio dramático, 

A Liberdade, para se representar num teatro particular. No sarau realizado na sala dos capelos da universidade em 21 e 22 de novembro de 1820, recitou várias composições, que andam insertas na Coleção publicada em Coimbra. Em 1821 imprimiu o seu poema pseudoclássico Cartas de Eco e Narciso, dedicadas à mocidade acadêmica. 

Em outubro de 1826, sendo provido no priorado de S. Mamede da Castanheira do Vouga seu irmão Augusto, que abraçara o estado eclesiástico, e que era o seu companheiro inseparável, seguiu-o àquela solidão alpestre escondida nas abas da serra do Caramulo. Ali viveu durante oito anos. Os tempos eram difíceis, as perseguições políticas começaram pouco depois, seguiu-se-lhes a guerra civil; os seus ecos dolorosos chegavam por vezes aos recôncavos daquele retiro; seguia-os o susto, o sobressalto, a inquietação do espírito; pois através de tudo lá penetraram também os rumores da revolução literária que ia lavrando na Europa, e isto bastou para lhe alvoroçar a alma. Foi nessa época que traduziu as Metamorfoses e os Amores de Ovídeo, que escreveu muitos dos versos que depois se incorporaram nas Escavações poéticas, e que compôs dois poemetos: A noite do Castelo e os Ciúmes do Bardo

A publicação das Cartas de Eco e Narciso motivou ao poeta uma aventura romanesca. Uma dama reclusa no convento de Vairão, D. Maria Isabel Baena Coimbra Portugal, escreveu-lhe dando-se como uma nova Eco, e perguntando se ele procederia como Narciso. Esta intriga galante deu em resultado a série de quadras do Amor e Melancolia, que o poeta compôs, e publicou em Coimbra no ano de 1828. Esta senhora veio a ser sua esposa, realizando-se o casamento em 29 de julho de 1834. 

Pouco durou este idílio, porque D. Maria Isabel faleceu em 1 de fevereiro de 1837. No ano de 1840 acompanhou seu irmão Augusto à ilha da Madeira, e assistiu à sua morte em 31 de dezembro desse ano. Castilho tentou vulgarizar a história de Portugal numa publicação por fascículos, intitulada Quadros históricos

A Sociedade propagadora dos Conhecimentos Úteis, que fundara o jornal literário O Panorama, publicou em 1839 oito fascículos desta obra, em que colaborou Alexandre Herculano, escrevendo o último quadro. Nesse mesmo ano passou as segundas núpcias com D. Ana Carlota Xavier Vidal, natural da ilha da Madeira, que faleceu em 1871.

 Nos primeiros dias de 1841 voltou da ilha da Madeira, e em 1 de outubro publicava-se o primeiro número da Revista Universal Lisbonense, por ele fundada e dirigida, uma das folhas que mais serviços prestou à agricultura, à industria, às artes, à história, à moralidade e às letras. 

Deixou a direção da Revista em 17 de junho de 1845, e nesse ano e no seguinte, de colaboração com seu irmão, o conselheiro José Feliciano de Castilho, deu principio à Livraria Clássica Portuguesa, onde escreveu as biografias e juízos críticos com referência a Bernardes e a Garcia de Resende.

Em 1846 fez uma rápida passagem pela política, militando no partido cartista, e escrevendo um panfleto intitulado: Crónica certa muito verdadeira da Maria da Fonte, escrita por mim mesmo que sou seu tio, o mestre Manuel. da Fonte, sapateiro do Peso da Régua, dada à luz por um cidadão demitido que tem tempo para tudo

Por esse tempo começou também a luta em que empenhou uma grande parte da sua vida, para fazer adotar o seu método de leitura, contra o qual se levantaram grandes polemicas. 

Depois, duma luta pertinaz pela violência dos adversários, só ficou vitorioso em parte, porque se o governo o nomeou comissário para a propagação do seu método e lhe deu um lugar no Conselho Superior de Instrução Pública, nunca o fez adotar oficialmente, e foi esse o eterno pesar da sua vida. Em 1847, desgostoso por ver a frieza com que fora acolhida em Portugal a sua inovação, partiu para os Açores, onde se demorou até 1850. Em Ponta Delgada escreveu o Estudo Histérico-Poético de Camões, enriquecido de curiosas notas, fundou uma tipografia, onde se imprimiu o jornal o Agricultor Michalense, a convite da sociedade promotora da agricultura da ilha, sendo, Castilho o redator principal; estabeleceu conferências que despertaram o amor de estudo; fundou a sociedade dos Amigos das Letras e Artes; escreveu a Felicidade pela agricultura, oTratado de Mnemónica, o Tratado de metrificação, as Noções rudimentares para uso das escolas, e traduziu os Colóquios aldeãos de Timon; tentou radicar a tipografia e a gravura em madeira; compôs para aplicar a poesia à música, e torná-la por isso mais atrativa, o hino do trabalho que se tornou muito popular, o dos lavradores, e o da infância no estudo; por sua iniciativa se criaram na ilha escolas gratuitas, umas de instrução primária, outras de instrução secundária; aí se ensaiou pela primeira vez o método de leitura repentina.


No dia 22 de fevereiro de 1850 regressou a Lisboa, e empregou-se com violência na luta contra os adversários do seu método de leitura, que se publicaram duas edições em 1850 saindo a terceira em 1853, refundida e acompanhada de vinhetas, com o titulo deMétodo português Castilho. Esta propaganda também motivou grandes polémicas, em que por vezes Castilho se excedeu, como na Tosquia de um Camelo, carta a todos os mestres das aldeias e das cidades, em 1853; O ajuste de contas, em 1854, e Resposta aos Novíssimos impugnadores do Método português, de 1854, publicando neste mesmo ano a 4.ª edição do Método

Em 1853 foi nomeado comissário geral de instrução primária; então abriu cursos públicos em Lisboa, Leiria, Porto e Coimbra, para instruir os professores. Em 1865 foi ao Brasil com o intuito de propagar, o seu Método donde voltou nesse mesmo ano, sendo recebido amigavelmente pelo imperador D. Pedro II, a quem dedicou o seu drama Camões, e de quem foi sempre dileto amigo, até à morte.

Quando D. Pedro V criou em 1858 as três cadeiras do Curso Superior de Letras, ofereceu a Castilho a cadeira de literatura portuguesa, que ele não quis aceitar. Em 1861 publicou se a nova edição do Amor e melancolia, aumentada com a Chave do enigma, parte complementar desenvolvida, com a autobiografia do poeta até 1837. 

Em 1862 publicou-se a tradução dos Fastos de Ovídeo, em seis volumes, seguida de copiosíssimas notas escritas a seu convite por diferentes escritores portugueses. 

Em 1863 publicou-se o Outono, coleção de poesias. Em 1866 foi a Paris em companhia de seu irmão José Feliciano de Castilho, sendo ali apresentado a Alexandre Dumas, de quem era apaixonado admirador. 

Nesse ano publicou em Paris a Lírica de Anacreonte; em 1867, também em Paris, apareceu urna edição luxuosa da tradução das Geórgicasde Virgílio; em 1868 saíram os Ciúmes do Bardo, com a tradução em italiano pelo próprio autor. 

Castilho empreendeu a tradução do Fausto, de Goethe, primeira parte, sobre uma tradução francesa. Surgiu uma polémica violenta, chamada a Questão faustiana

Existe um grande número de cartas de Castilho publicadas em jornais e revistas a este respeito, que bem mereciam ser coligidas em volume. 

Cântico da Noite – Poesia de Antônio Feliciano de Castilho

Sumiu-se o sol esplêndido
Nas vagas rumorosas!
Em trevas o crepúsculo
Foi desfolhando as rosas !
Pela ampla terra alargar-se
Calada solidão!
Parece o mundo um túmulo
Sob estrelado manto!
Alabastrina lâmpada,
Lá sobe a lua! Entanto
Gemidos d’aves lúgubres
Soando a espaços vão!
Hora dos melancólicos,
Saudosos devaneios!
Hora que aos gostos íntimos
Abres os castos seios!
Infunde em nossos ânimos
Inspiração da fé!
De noite, se um revérbero (683)
De Deus nos alumia,
Destila-se de lágrimas
A prece, a profecia!
A alma elevada em êxtase
Terrena já não é!
Antes que o sono tácito (684)
Olhos nos cerre, e os sonhos
Nos tomem no seu vórtice,
Já rindo, e já medonhos,
Hora dos céus, conserva-me
No extinto e no porvir.
Onde os que amei? sumiram-se.
Onde o que eu fui? deixou-me.
Deles, só vãs memórias;
De mim, só resta um nome:
No abismo do pretérito (685)
Desfez-se choro e rúy
Desfez-se! e quantas lágrimas
Brotaram de alegrias! Desfez-se!
e quantos júbilos
Nasceram de agonias!
Teu curso, ó Providência,
Quem no previu jamais?
Que horas dest’hora tácita
Me irão desabrochando?
Quantos nos fêz cadáveres
Num leito o sono brando!
Vir-me-ão co’a aurora próxima
As saudações, os ais?
Se o penso, tremo, aterro-me;
Porém, se ao Pai Supremo
Remonto o meu espírito,
Exulto; já não tremo,
A alma lhe dou; reclino-me
No sono sem pavor. Chama-me?
Ascendo à pátria; Poupa-me?
Aspiro a ela.
Servir-te! ou ver-te e amarmo-nos!
Que sorte, ó Deus, tão bela!
Vem, cerra as minhas pálpebras,
Virgem do casto amor!

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terça-feira, 5 de novembro de 2013

ANTONIO CANOVA - BIOGRAFIA

                         Antonio Canova - Autoritratto come pittore
                             Antonio Canova

(Possagno, agora Itália, 1757-Veneza, 1822) escultor italiano. Por causa de suas origens familiares modestas não poderia ter seus estudos artísticos e começou a praticar outros comércios. Em 1768, após a sua mudança para Veneza, começou a dedicar-se à escultura e rapidamente alcançou a fama e o prestígio que permaneceu durante toda a sua vida.

                        

Seus primeiros trabalhos de Veneza, como Orfeu e Eurídice ou Dédalo e Ícaro , são impregnados do espírito barroco que ainda prevalecia na cidade lagoa. Quando já era um artista estabelecido, estabelecido em Roma (1781), que definiu o estilo que o caracteriza, inspirado pela antiguidade clássica e fortemente influenciada pelos princípios teóricos de Winckelmann, Milizia e outros, cujas doutrinas se encontram na base da nascimento neoclássico.

                    

Seus primeiros trabalhos do período romano, como Teseu e o Minotauro , e demonstrar o domínio técnico e perfeição no acabamento de seu costume. Na verdade, todas as suas obras foram o resultado de uma longa preparação, execução em um quase artesanal ao pormenor. 

                         

Não era um escultor Canova cinzel nascido e fácil, mas que foi forjada através do estudo e do trabalho, através da prática diária de desenho, por exemplo, traduzindo-nu aperfeiçoado e superou as deficiências de seus primeiros estudos anatômicos.

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Em seu estudo mostrou uma enorme atividade romana, a fim de atender a todos os pedidos que recebeu de as personalidades mais destacadas da época, de Napoleão a Catarina, a Grande, da Rússia. Já era então o principal escultor de estilo neoclássico, com a condição que tem sido perpetuada pela figura na história da arte.

          

O nome Canova está associado essencialmente a esculturas em mármore perfeito acabamento e polimento, que encarnam o ideal de beleza e é frio e distante, livre expressão de qualquer sentimento ou constrangimento. 

                        

Este escultor, que interpreta um sabor maravilhoso de seu tempo, capturou a beleza natural em repouso, livre de qualquer movimento espontâneo e um simples preto e branco e contrastando fortemente com a fase anterior.

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                            O Museu Canoviano em Possagno (memória)

Neste matricular suas duas criações mais famosas: o retrato da irmã de Napoleão, Pauline Borghese, e asTrês Graças . Pauline Borghese como Vênus é esculpida em um sofá, com as características de elegância e leveza de Canova. 

           As jogadoras de astrágalo, têmpera, c. 1799. Museu Canoviano, Possagno.

As Três Graças encarnar o nu feminino em toda a sua perfeição, e neles o artista parece refletir algo de seu mundo interior.

               Sleeping Nymph', Antonio Canova, 1820-1824. Museum no. A.30-1930

A Canova também é creditado como  profundamente renovou o gênero do túmulo monumental, graças àqueles que esculpiu para o Papa Clemente XIII e Clemente XIV. 

           Madalena penitente- versão do Hermitage- sem a cruz sobre as mãos

Entre os muitos oficiais que faziam efígies é particularmente famosa a Napoléon nu , ilustração justo dos ideais neoclássicos. Sua fama como um artista abriu muitas portas e fez dele um homem muito influente, que o Papado encomendou algumas missões delicadas, como a recuperação de obras de arte saqueadas por Napoleão.

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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

ANTÔNIO CÂNDIDO GONÇALVES CRESPO - BIOGRAFIA

                              
                                                       ANTÔNIO CÂNDIDO GONÇALVES CRESPO

Poeta, tradutor e deputado português, nascido no Brasil. Filho de um comerciante português e de uma mestiça brasileira, veio para Portugal com catorze anos de idade. 

Estudou na Universidade de Coimbra, onde se formou em Direito, em 1875. Foi considerado o introdutor do parnasianismo em Portugal, colaborando na publicação A Folha, instrumento divulgador do ideal estético daquele movimento. 

Assinou artigos em vários jornais e participou no salão da escritora Maria Amália Vaz de Carvalho, com quem casaria mais tarde. 

Aqui aproveitou para se dar a conhecer nos meios mundanos das letras e da política, abrindo-se-lhe as portas para uma carreira de deputado. 

A sua poesia revela influências dos poetas franceses (Théophile Gautier, Leconte de Lisle, Sully Prudhomme, Verlaine, Mallarmé e Baudelaire), sendo marcada pelo uso de descrições realistas e exactas e uma extrema preocupação a nível estilístico. Em alguns dos seus poemas a influência parnasiana coabita com certos lugares comuns ultra-românticos (tema, figuras históricas e acontecimentos contemporâneos). 


Gonçalves Crespo cantou as saudades do Brasil e da mãe, que se manteve por lá, em poemas doridos e angustiados, como o soneto «Mater dolorosa», mas cantou também o mar e os grandes feitos dos navegadores portugueses em Camoniana. 

Publicou dois livros de poemas, Miniaturas (1871) e Nocturnos (1872), que se encontram reunidos nas Obras Completas (1897) do autor, com prefácio de Teixeira de Queirós e Maria Amália Vaz de Carvalho.

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

ANTONIO BERNI - BIOGRAFIA

                                             


                                                               ANTONIO BERNI

O pintor argentino Delesio Antonio Berni nasceu em Rosário, província de Santa Fé, a 14 de Maio de 1905. 

Foi um extraordinário artista que representou na sua pintura a época em que viveu, caracterizada por um forte conteúdo social e político. 

A obra deste pintor teve grande influência nos acontecimentos históricos que viveu ao longo da sua vida. Antonio Berni faleceu em Buenos Aires, a 13 de Outubro de 1981.

                             
                                         A FOGUEIRA DE SÃO JOÃO


O argentino Delesio António Berni, juntamento com o brasileiro Candido Portinari e o mexicano Diego Rivera, formaram o grupo de arte político-social da América Latina.


                                       
                                                       MAU SINAL


Um dos pintores mais expressivos do século passado, com conteúdo descritivo e estético revolucionários nas artes plásticas. Entre 1955 e 60, expôs em Paris, Varsóvia, Bucareste, Moscou e Praga e foi laureado na Bienal Internacional de Gravura de Liubliana, Iugoslávia, e de Cracóvia, Polónia.


                                     
                                                         A MULHER DO SUÉTER VERMELHO


“A arte de misturar xilogravuras e colagens e o padrão que aplicou às gravuras deram-lhe um lugar de destaque na vanguarda modernista, junto com a temática social que permite compreender o cotidiano das cidades latinas, seus costumes e mitos regionais”. Explica a directora de uma galeria onde a obra de Berni esteve exposta.



                                 
                                                                     DESEMPREGADOS


A série «A obsessão da Beleza», de 1975, corresponde a um tempo obscuro da história argentina, de golpes militares e de crise sócio-económica. Já a série de serigrafias é uma alegoria que imprime seu impiedoso sarcasmo ao descrever as torturas do regime ditatorial aos sacrifícios a que as mulheres se submetem para tornarem-se belas.



                               
                                                     MANIFESTAÇÃO


Nasceu em 1905, em Rosário, filho de pai italiano e mãe argentina. Iniciou os estudos de desenho aos 11 anos e, aos 15, fez a sua primeira exposição individual. Em 1925, viajou, como bolsista para Madrid e mais tarde estabeleceu-se em Paris, onde estudou com André Lhote e Othon Friesz. Aqui brota o fascínio pelas ideias socialistas e o surrealismo. De volta à Argentina em 1930, expôs obras surrealistas em Buenos Aires.


                                      
                                                          DESOCUPADO


Numa outra série denominada «Assemblages», cheia de personagens, usa material das ruas combinados com colagem para expressar preocupações do período realista.


                                            
                                                     JUANITO LAGUNA

Antonio  Berni morreu em Buenos Aires, a 13 de Outubro de 1981.


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