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domingo, 30 de junho de 2013

ALBRECHT ALTDORFER - BIOGRAFIA

                              Albrecht Altdorfer

Nascido em Regensburg (Ratisbona) em 1480, Altdorfer teve uma vida de burguês abastado em sua cidade natal, onde trabalhou como arquiteto, embora nada reste de sua obra arquitetônica. Estudou com o pai e terminou sua formação artística em Amberg.


                                                           ASCENSÃO DE CRISTO

Herdeiro da tradição gótica, o pintor, desenhista e gravador alemão Albrecht Altdorfer incorporou em sua obra a corrente clássica italiana __ que chegou à Alemanha na primeira metade do século XVI __ e a influência de Dürer, seu contemporâneo. Foi o primeiro mestre da escola do Danúbio e o primeiro paisagista europeu.
                                                            A BATALHA DE ALEXANDRE

O elemento fundamental de sua pintura era a paisagem, à qual se integravam as figuras sem, no entanto, receberem destaque (como, por exemplo, em "São Jorge e o dragão"). Suas montanhas, lagos e bosques não tinham tratamento naturalista; eram antes, criações fantásticas cuja irrealidade via-se reforçada pelo emprego que o artista fazia da cor e da luz. Tal característica levou muitos críticos a considerá-lo um antecessor remoto do romantismo ("O santo enterro" e "A ressurreição"). 
RESSURREIÇÃO DE CRISTO

O estudo da luz alcançaria expressão máxima em "A batalha de Alexandre em Isso", considerada sua obra-prima. A representação da natureza também predominava nos desenhos, feitos em branco e preto sobre papel colorido. A maioria de suas gravações era constituída por miniaturas transbordantes de fantasia; dentre essas, destaca-se a série de quarenta estampas conhecida como "A queda e a redenção do homem". Albrecht Altdorfer morreu em 1538, na mesma cidade em que nasceu.
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sexta-feira, 28 de junho de 2013

ALBERTO DE ALMEIDA CAVALCANTI - BIOGRAFIA


                                                    ALBERTO DE ALMEIDA CAVALCANTI

Cineasta brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro, RJ, que com seus filmes vanguardistas rodados na França, e suas experiências inovadoras nno cinema documental e ficcional inglês o fizeram um dos nomes mais destacados em sua geração. 

Estudou direito e arquitetura na Suíça e fez seus primeiros exercícios em cinema com Marcel L'Herbier, Louis Delluc entre outros. Naturalizou-se francês e dirigiu Le Train sans yeux (1926) e Rien que les heures (1926). Seu terceiro filme, En rade (1927) tornou-se um clássico e foi refilmado por ele no Brasil como O canto do mar (1954). Com o advento do cinema falado, foi contratado pela Paramount e realizou versões sonoras, em francês e português, de 21 filmes produzidos em Hollywood.

Por causa desuas teorias inovadoras sobre a função de ruídos e palavras, foi convidado por John Grierson, para fazer parte do grupo experimental do General Post Office britânico, para produção e montagem de documentários. Neste trabalho contribuiu para filmes marcantes como Coalface (1936), Night Mail (1936), North Sea (1938) entre outros. Durante a segunda guerra mundial, na produtora Ealing, combinou documentário e ficção em filmes como The Foreman Went to France (1941) e Went the Day Well? (1942).

Voltando à ficção dirigiu filmes que lhe consagraram o prestígio, como Dead of Night (1945), Adventures of Nicholas Nickleby (1946) e For Them That Trespass (1948). Regressando ao Brasil, ajudou a criar a Vera Cruz, empresa para a qual produziu Caiçara (1950) e Terra é sempre terra (1951). Na Maristela, dirigiu Simão, o caolho (1952), considerado o seu melhor filme brasileiro, e no mesmo ano publicou o livro Filme e realidade (1952). Depois, na Kino-Filmes, dirigiu O canto do mar e Mulher de verdade (1954). Insatisfeito politicamente e sentindo-se desprestigiado nos meios culturais, voltou à Europa, onde continuou com suas atividades no cinema até que morreu em Paris. 


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quinta-feira, 27 de junho de 2013

ALBERT GLEIZES - BIOGRAFIA

    
                                                            Albert Gleizes

Gleizes nasceu em 1881, em Paris. Trabalhou no ateliê de desenho têxtil de seu pai. Começou a pintar mais metódicamente durante o serviço militar. Nessa época, seus principais temas voltaram-se para questões sociais e para misteriosas cenas noturnas. Ao conhecer Picasso, interessou-se pelo movimento cubista e publicou, com Metzinger, o primeiro tratado sobre o Cubismo. A partir da Primeira Guerra Mundial, sua produção tornou-se mais abstrata.


PAISAGEM COM PERSONAGENS

Com o fim do movimento cubista, por volta de 1914, Gleizes começou a ter inspirações religiosas, passando a escrever sobre pintura como uma forma de enaltecer valores místicos. Em 1922, escreveu A Pintura e Suas Leis , um estudo das regras da arte religiosa da Idade Média. A partir de 1934, dedicou-se à pintura-mural, tendo pintado, em 1952, um afresco para a capela de Chantilly. Morreu em Saint-Remy-de-Provence, na França, onde vivia desde 1939.


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terça-feira, 25 de junho de 2013

LIMA BARRETO - BIOGRAFIA

 

                           Lima Barreto

                                                            Escritor e Jornalista

Lima Barreto (1881-1922) foi escritor e jornalista brasileiro. Filho de pais pobres e mestiços sofreu esse preconceito em toda sua vida. 

Logo cedo ficou órfão de mãe. Estudou no Colégio Pedro II e ingressou na Escola Politécnica, no curso de Engenharia. Seu pai enlouquece e é internado, obrigando Lima Barreto a abandonar o curso de Engenharia. 

Para sustentar a família, empregou-se na Secretaria de Guerra e ao mesmo tempo, escrevia para vários jornais do Rio de Janeiro. Ao produzir uma literatura inteiramente desvinculada dos padrões e do gosto vigente, recebe severas críticas dos letrados tradicionais. Explora em suas obras, as injustiças sociais e as dificuldades das primeiras décadas da República. 

Com seu espírito inquieto e rebelde, Lima Barreto entrega-se ao álcool.

Afonso Henrique de Lima Barreto (1881-1922) nasceu no Rio de Janeiro no dia 13 de maio. Filho de Joaquim Henriques de Lima Barreto e Amália Augusta, ambos mestiços e pobres. Sofreu preconceito a vida toda. Seu pai era tipógrafo e sua mãe professora primária. Logo cedo ficou órfão de mãe.

Lima Barreto estudou no Liceu Popular Niteroiense e concluiu o curso secundário no Colégio Pedro II, local onde estudava a elite litrária da época. Sempre com a ajuda de seu padrinho, o Visconde de Ouro Preto, ingressou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde iniciou o curso de Engenharia. 

Em 1904 foi obrigado a abandonar o curso, pois, seu pai havia enlouquecido e o sustento dos três irmão agora era responsabilidade dele.

Em 1904 consegue emprego de escrevente copista na Secretaria de Guerra, ao mesmo tempo que colabora com quase todos os jornais do Rio de Janeiro. Ainda estudante já colaborava para a Revista da Época e para a Quinzena Alegre. Em 1905 passa a escrever no Correio da Manhã, jornal de grande prestígio.

Em 1909 Lima Barreto publica o romance "Recordações do Escrivão Isaías Caminha". O texto acompanha a trajetória de um jovem mulato, que vindo do interior sofre sérios preconceitos raciais. Em 1915 escreve "Triste Fim de Policarpo Quaresma", e em 1919 escreve "Vida e Morte de M.J.Gonzaga de Sá". Esses três romances apresentam nítidos traços autobiográficos.
Com uma linguagem descuidada, suas obras são impregnadas da justa preocupação com os fatos históricos e com os costumes sociais. 

Lima Barreto torna-se uma espécie de cronista e um caricaturista se vingando da hostilidade dos escritores e do público burguês. 

Poucos aceitam aqueles contos e romances que revelavam a vida cotidiana das classes populares, sem qualquer idealização.

A obra prima de Lima Barreto, não perturbada pela caricatura, foi "Triste Fim de Policarpo Quaresma". Nela o autor conta o drama de um velho aposentado, O Policarpo, em sua luta pela salvação do Brasil.
Afonso Henriques Lima Barreto com seu espírito inquieto e rebelde, seu inconformismo com a mediocridade reinante, se entrega ao álcool. Suas constantes depressões o levam duas vezes para o hospital. Em 01 de novembro de 1922 morre de um ataque cardíaco.

OBRAS DE LIMA BARRETO


Recordações do Escrivão Isaías Caminha, romance, 1909
Aventuras do Dr. Bogoloff, humor, 1912
Triste Fim de Policarpo Quaresma, romance, 1915
Numa e Ninfa, romance, 1915
Vida e Morte de M. J. Gonzaga e Sá, romance, 1919
Os Bruzundangas, sátira política e literária, 1923
Clara dos Anjos, romance, 1948
Coisas do Reino do Jambon, sátira política e literária, 1956
Feiras e Mafuás, crônica, 1956
Bagatelas, crônica, 1956
Marginália, crônica sobre folclore urbano, 1956
Vida Urbana, crônica sobre folclore urbano, 1956


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domingo, 23 de junho de 2013

VINCENT VAN GOGH - BIOGRAFIA

                                       Vincent Van Gogh  -  1853/1890

Introdução 
Van Gogh é considerado um dos principais representantes da pintura mundial. Nasceu na Holanda, no dia 30 de março de 1853. Teve uma irmã e um irmão chamado Theo. Com este irmão, estabeleceu uma forte relação de amizade. Através das cartas que trocou com com o irmão, os pesquisadores conseguiram resgatar muitos aspectos da vida e do trabalho do pintor.

Biografia 
Começou a atuar profissionalmente ainda jovem, por volta dos 15 anos de idade. Trabalhou para um comerciante de arte da cidade de Haia. Com quase vinte anos, foi morar em Londres e depois em Paris, graças ao reconhecimento que teve. Porém, o interesse pelos assuntos religiosos acabou desviando sua atenção e resolveu estudar Teologia, na cidade de Amsterdã.  Mesmo sem terminar o curso, passou a atuar como pastor na Bélgica, por apenas seis meses. Impressionado com a vida e o trabalho dos pobres mineiros da cidade, elaborou vários desenhos à lápis.
Resolveu retornar para a cidade de Haia, em 1880, e passou a dedicar um tempo maior à pintura. Após receber uma significativa influência da Escola de Haia, começou a elaborar uma série de trabalhos, utilizando técnicas de jogos de luzes. Neste período, suas telas retratavam a vida cotidiana dos camponeses e os trabalhadores na zona rural da Holanda.
                                 Camponês

O ano de 1886, foi de extrema importância em sua carreira. Foi  morar em Paris, com seu irmão. Conheceu, na nova cidade, importantes pintores da época como, por exemplo, Emile Bernard, Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e Edgard Degas, representantes do impressionismo.  Recebeu uma grande influência destes mestres do impressionismo, como podemos perceber em várias de suas telas
Dois anos após ter chegado à França, parte para a cidade de Arles, ao sul do país. Uma região rica em paisagens rurais, com um cenário bucólico. Foi neste contexto que pintou várias obras com girassóis.  Em Arles, fez único quadro que conseguiu vender durante toda sua vida : A Vinha Encarnada. 

                            A vinha encarnada

Convidou Gauguin para morar com ele no sul da França. Este foi o único que aceitou sua ideia de fundar um centro artístico naquela região. No início, a relação entre os dois era tranqüila, porém com o tempo, os desentendimentos foram aumentando e, quando Gauguin retornou para Paris, Vincent entrou em depressão.  Em várias ocasiões teve ataques de violência e seu comportamento ficou muito agressivo. Foi neste período que chegou a cortar sua orelha.  
Seu estado psicológico chegou a refletir em suas obras. Deixou a técnica do pontilhado e passou a pintar com rápidas e pequenas pinceladas. No ano de 1889, sua doença ficou mais grave e teve que ser internado numa clínica psiquiátrica. Nesta clínica, dentro de um mosteiro, havia um belo jardim que passou a ser sua fonte de inspiração. As pinceladas foram deixadas de lado e as curvas em espiral começaram a aparecer em suas telas 
No mês de maio, deixou a clínica e voltou a morar em Paris, próximo de seu irmão e do doutor Paul Gachet, que iria lhe tratar. Este doutor foi retratado num de seus trabalhos: Retrato do Doutor Gachet. Porém a situação depressiva não regrediu. No dia 27 de julho de 1890, atirou em seu próprio peito. Foi levado para um hospital, mas não resistiu, morrendo três dias depois.

Principais obras de Van Gogh:
- Os comedores de batatas (1885)
- Caveira com cigarro acesso (1886)
- A ponte Debaixo de Chuva
- Natureza morta com absinto
- A italiana (1887)
- A vinha encarnada
- A casa amarela (1888)
- Auto-retratos
- Retrato do Dr. Gachet
- Girassóis
- Vista de Arles com Lírios
- Noite Estrelada
- O Escolar
- O velho moinho (1888)
- Oliveiras (1889)
- Vista de Arles, Pomar em flor
- A Igreja de Auvers 

Retrato do Dr. Gachet (1890): uma das obras mais famosas de Van Gogh

Curiosidades da vida de Van Gogh:

- Durante sua vida, Vicent Van Gogh não conseguiu vender nenhuma de suas obras de arte.

- No final do ano de 1888, Van Gogh cortou a orelha direita. Alguns biógrafos da vida do artista afirmam que o ato foi uma espécie de vingança contra sua amante Virginie, depois que Van Gogh descobriu que ela estava apaixonada pelo artista Paul Gauguin. De acordo com esta versão, Van Gogh teria enviado a orelha ensanguentada, dentro de um envelope, para a amante. 

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