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domingo, 1 de abril de 2012

CRIAÇÃO DO HOMEM - MICHELANGELO

                                    Detalhe de " A Criação de Adão" do afresco da Capela Sistina


Dia 10 de maio de 1508, começa o gigantesco trabalho. A primeira atitude do artista é recusar o andaime construído especialmente para a obra por Bramante. Determina que se faça outro, segundo suas próprias idéias. Em segundo lugar, manda embora os pintores que lhe haviam sido dados como ajudantes e instrutores na técnica do afresco. Terceiro, resolve pintar não só a cúpula da capda mas também suas paredes. É a fase dc Michelangelo herói. Herói trágico. Tal como Prometeu, rouba ao Olimpo o fogo de sua genial inspiração, embora os abutres das vicissitudes humanas não deixem de acossá.lo. O trabalho avança muito lentamente. Por mais de um ano, o papa não lhe paga um cêntimo sequer. Sua família o atormenta com constantes pedidos de dinheiro. A substância frágil das paredes faz logo derreter as primeiras figuras que esboçara. Impaciente com a demora da obra, o papa constantemente vem perturbar-lhe a concentração para saber se o projeto frutificava. O diálogo é sempre o mesmo: "Quando estará pronta a minha capela?" -- "Quando eu puder!" Irritado, Júlio II faz toda a sorte de ameaças. Chega a agredir o artista a golpes de bengala, que tenta fugir de Roma. O papa pede desculpas e faz com que lhe seja entregue - por fim - a soma dc 500 ducados. O artista retoma a tarefa. 


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HOMERO - BIOGRAFIA



Poeta grego (século IX a.C.?). Um dos maiores escritores da Antiguidade, a quem são atribuídas a Ilíada e a Odisséia, obras-primas da literatura mundial.
Sua origem e mesmo sua existência são incertas. Com base em informações do historiador Heródoto, os estudiosos de Homero situam por volta do século IX a.C. a época de seu nascimento e consideram provável que sua cidade natal seja Esmirna ou a Ilha de Quio, na Grécia.
Em 1795, o alemão Friedrich August Wolff afirma, baseado em estudos estilísticos, que a Ilíada e a Odisséia são de poetas diferentes.
Outros historiadores acreditam que elas possam ser obras coletivas, ou ainda que Homero teria compilado poemas populares. As duas obras reconstituem a civilização grega antiga, com riqueza de detalhes. Na Ilíada, a narrativa da Guerra de Tróia é associada a reflexões sobre a vida do homem e sua relação com os deuses. A Odisséia conta as aventuras do herói Ulisses, em sua volta para a ilha de Ítaca.
"Além da Ilíada e da Odisséia, outras obras foram tradicionalmente atribuídas a Homero na Antigüidade, mas sem respaldo histórico ou literário: o Margites, poema cômico a respeito de um herói trapalhão; a Batracomiomaquia, paródia burlesca da Ilíada que relata uma guerra fantástica entre ratos e rãs, e os Hinos Homéricos."
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GIOTTO - BIOGRAFIA


                             
                                                                         Giotto
                                        Colle di Vespignano, no Mugello, 1266? - Florença, 1337

Pintor italiano, Giotto di Bondone, principal figura da escola florentina, afasta-se decididamente do estilo bizantino representado pelo seu mestre, Cimabue. É o primeiro artista italiano que pinta «do natural». Efectivamente, afastando-se dos convencionalismos e dos modos amaneirados bizantinos, Giotto enfrenta valorosamente a natureza. A sua captação do espaço, o seu tratamento escultórico das figuras humanas, a sua concepção do volume, a expressividade dos seus rostos, fazem dele o principal precursor da pintura renascentista italiana. Os gestos e as atitudes dos personagens —desespero, dor, piedade, encanto perante a natureza— já não são cópia de modelos anteriores, mas criação própria baseada na realidade. 

                                  
                            Detalhe do afresco de Giotto da Capela dos Scrovegni, em Pádua

A sua obra-prima é uma série de frescos pintados na Capela Scrovegni de la Arena, de Pádua. Neles representam-se diversas cenas do Novo Testamento, de entre as quais sobressai particularmente O Juízo Final. Até nós chegam também os frescos das Capelas da Santa Cruz, de Peruzzi e de Bardi. Os Frescos da Igreja de Assis (Histórias de S. Francisco), atribuídos aos seus discípulos, representam cenas da vida do santo. São uma magnífica expressão da literatura religiosa popular da época. Neles, o amor à natureza e o tratamento realista afastam-se decididamente da tradição pictórica anterior.

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BACH - BIOGRAFIA


JOHANN SEBASTIAN BACH 21/03 /1685 Eisenach, Alemanha.28 /07/1750, Leipzig, Alemanha 

"Bach (riacho, em alemão) deveria se chamar Ozean (oceano) e não Bach!". A frase é de ninguém menos que Ludwig Van Beethoven e, se um músico da grandeza de Beethoven assim se pronuncia sobre ele, bem se pode imaginar a dimensão que se pode atribuir ao compositor barroco Johann Sebastian Bach. Na verdade, desde Veit Bach, que no século XVI tocava cítara, até 1685, são contados 27 músicos na família Bach. O mais célebre, porém, merecidamente, foi Johann Sebastian Bach, que nasceu em Eisenach, uma pequena cidade da Turíngia, no centro da Alemanha. Seu pai, Johann Ambrosius Bach, era um músico da cidade e ensinou Bach a tocar violino e viola e a escrever as notas musicais, além de criá-lo na fé protestante. Seus pais morreram antes que completasse 10 anos e a continuação de sua formação musical ficou a cargo de seu irmão, Christoph, que trabalhava como organista em Ohrdruf, cidade próxima, onde passariam a morar. Aos quinze anos, Johann Sebastian ingressou na escola de São Miguel de Lünenburg, onde cantaria no coro da igreja e teria ensino formal de música. Em suas viagens de férias aos centros culturais mais próximos, familiarizou-se com a obra de Jean-Baptiste Lully e François Couperin. Em Hamburgo, conheceu a grande tradição alemã de Jan Adams Reinken e Vincent Lübeck. Bach fez progressos admiráveis, e, aos dezoito anos, foi contratado como organista da nova igreja de Arnstadt, recém-construída, onde permaneceu de 1703 a 1707. Ausentando-se por quatro meses, conheceu em Lübeck o célebre Dietrich Buxtehude, de quem recebeu lições que modificariam sua maneira de interpretar o órgão. De volta a Arnstadt, Bach não foi bem aceito no templo, o que fez com que ele aceitasse o cargo de organista na igreja de São Blásio de Mühlhausen. Foi nesses dois locais que começou a compor sua primeiras obras religiosas. Casou-se em outubro de 1707 com sua prima Maria Bárbara, que morreria 12 anos depois. Deste casamento ficaram sete filhos, dos quais três se tornaram músicos; Wilhem Friedemann, Carl Philipp Emanuel e Johann Gottfried Bernhard. Entre 1707 e 1717, trabalhou como organista, violinista e compositor na corte de Weimar, período cheio de conflitos com o duque, já que ambos tinham personalidades difíceis. Então, Bach foi para Köthen, onde trabalhou para o príncipe calvinista Leopold d'Anhalt-Köthen. Foram cinco anos frutíferos, embora Bach não pudesse escrever música religiosa, ficando restrito à música profana. Datam dessa época os "Concertos de Brandenburgo", o "Cravo Bem-Temperado", a maior parte de sua música de câmara e as suítes orquestrais. Em 1721, Bach casa-se com Anna Magdalena Wülken, cantora da corte. Com ela teve treze filhos, sendo que dois deles - Johann Cristoph Friedrich e Johann Christian - também se tornaram músicos. Em maio de 1723, Bach obteve o cargo de "kantor" (professor e diretor musical) na Igreja de São Tomás, em Leipzig. Embora descontente com a rotina do trabalho, foi ali que compôs a maior parte de suas cantatas, a "Missa em Si Menor" e as duas paixões mais conhecidas - a de São João e a de São Matheus. De suas composições, duas das mais popularmente conhecidas são a "Tocata e Fuga em Ré Menor" e "Jesus, Alegria dos Homens". "Oferenda musical", "Oratório de Natal", e a inacabada "A Arte da Fuga" são outras grandiosas criações de Bach, que durante muito tempo teve sua obra considerada como mística e hermética. Johann Sebastian Bach começou a se retirar da vida ativa a partir de 1747. Dois anos depois, operado de catarata por um charlatão inglês, ficou praticamente cego. Apesar da genialidade, Bach não foi compreendido nem devidamente no seu tempo. Após a sua morte, suas músicas praticamente caíram no esquecimento. Sua obra ficou nas sombras até 1829, quando Felix Mendelssohn regeu a Paixão Segundo São Mateus em Berlim, o que garantiu o resgate da obra do compositor e a sua consagração definiti                                 

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terça-feira, 27 de março de 2012

RODIN – BIOGRAFIA

Magnifica obra de Rodin -  O PENSADOR

Ao receber uma encomenda do governo francês em 1880 para fazer
um portal que figuraria na entrada do Museu de Artes Decorativas de Paris, cujo tema era "A divina comédia", de Dante Alighieri, Auguste Rodin (1840-1917) teve a idéia de iniciar um ambicioso projeto a que deu o nome de "A porta do Inferno".
O artista pretendia fazer uma enorme série de esculturas tematizando os versos de Dante e representando os personagens do poema, mas nunca chegou a finalizá-lo, apesar de esboçar cerca de 200 peças. No entanto, obteve inspiração para produzir seu trabalho mais famoso: "O pensador".
Com 800 quilos e quase quatro metros de altura, a escultura é um dos 25 exemplares da obra existentes no mundo. Durante sua vida, Rodin permitiu que suas obras fossem reproduzidas sem qualquer controle - "O beijo", por exemplo, teve diversas tiragens - e, um ano antes de morrer, deu ao Estado francês a custódia de sua obra e direitos de reprodução.
Ao final da Segunda Guerra Mundial, o Museu Rodin (fundado em 1908) regulamentou o processo, distinguindo as edições originais das posteriores. Estes 25 exemplares do "O pensador" integram uma única tiragem da obra referendada pela instituição, feitas a partir do modelo de gesso de goma laqueado por Eugène Rudier, fundidor de Rodin a partir de 1902.

Sem perda de qualidade

A escultura de bronze, criada a partir de um molde de gesso, ao contrário dos trabalhos em mármore, pode ser reproduzida sem qualquer decréscimo de qualidade. "Cópia não é o termo adequado para se denominar essa série de 25 reproduções. Os moldes de gesso permitem que se obtenha obras autênticas e o artista optou pelo bronze em detrimento do mármore justamente para permitir essas reproduções", destaca o organizador Romaric Sulger Büel.

"O pensador" original tinha apenas 72 centímetros de altura e foi exposto pela primeira vez em 1888, em Copenhague, com o título de "O poeta". A estátua representava Dante em frente aos portões do Inferno, ponderando sobre seu poema e transfigurando seus sonhos num ato de criação. No ano seguinte, a obra recebeu o nome de "O poeta pensador", para depois se tornar apenas "O pensador".
Em 1902, o escultor decidiu aumentar as proporções do trabalho e, utilizando-se de uma técnica criada por Henri Lebossé, o ampliou para 1,83m e acrescentou-lhe um pedestal de 1,63m. Dois anos depois - há exatamente um século - a estátua monumental tinha sua primeira exibição pública.
É irônico que François Auguste René Rodin tenha sido rejeitado pela Escola de Belas-Artes da França por três vezes. Apesar do obstáculo inicial, o artista parecia fadado ao sucesso, já que seu trabalho para empresários de decoração o levou se tornar aprendiz de Carrier-Belleuse, que o levou à Itália em 1875, onde conheceu e foi inspirado pela arte renascentista de Michelangelo e Donatello.
Numa viagem a Londres, em 1882, Rodin conheceu os trabalhos de artistas contemporâneos que, inspirados pelas pinturas e poemas de William Blake, ilustravam a obra de Dante. Outra grande referência para o escultor foi o trabalho de Botticelli, o primeiro grande artista a retratar os cenários da "A divina comédia".
A encomenda do governo francês veio a calhar, reunindo todas essas influências sob um único objetivo e abastecendo a imaginação do artista por quase 40 anos, durante os quais ele fez diversos trabalhos pensando nos versos de Dante.
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