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quarta-feira, 13 de maio de 2015

RAFAEL SANZIO - BIOGRAFIA

                              
                                                Rafael Sanzio


Rafael Sanzio foi um importante artista plástico italiano da época do Renascimento Cultural. Nasceu na cidade de Urbino em 6 de abril de 1483 e morreu na cidade de Roma no dia 6 de abril de 1520. Destacou-se principalmente nas áreas da pintura e arquitetura. Sua arte foi reconhecida graças a suavidade e perfeição de suas obras.

Biografia resumida

- Aos seis anos de idade, o pai de Rafael o levou para ser aprendiz no estúdio de Pietro Perugino (importante pintor italiano).

- Em 1501 termina sua primeira obra, um altar para a Igreja de San Nicola da Tolentino.

                    Resultado de imagem para Rafael Sanzio  trabalhos

- Em 1504, Rafael pinta sua principal obra de sua primeira fase artística: O Casamento da Virgem.

- Foi morar na cidade de Siena no ano de 1504. Logo após, foi morar na cidade de Florença, onde passou quatro anos.

- Em Florença, recebeu grande influência artística de Fra Bartolomeu e Leonardo da Vinci.

                        

- Em 1508, o papa Júlio II contratou os serviços artísticos de Rafael para que fizesse a decoração dos apartamentos do papa no Vaticano.

- Em 1515, tornou-se arquiteto oficial do Vaticano. Assumiu a responsabilidade pela continuação das obras na Basílica de São Pedro. Neste mesmo ano foi designado para supervisionar as pesquisas arqueológicas que ocorriam na cidade de Roma. 

                      

- Entre 1513 e 1517, trabalhou para o papa Leão X. Nesta época produziu muitos retratos, desenhos de tapeçaria, cenografias e decorações sacras.

- Rafael morreu com 37 anos de idade, no ano de 1520. Relatos da época indicam que o pintor estava com uma grave febre.


                           


Principais obras de Rafael:

- Bandeira de procissão com a Santíssima Trindade
- Ressureição de Cristo
- Deus Pai 
- Abençoada Virgem Maria
- Anjo
- A Virgem com o Menino
- São Sebastião
- Retrato de um Homem
- A Coroação da Virgem
- A Anunciação
- Adoração dos Magos
- A Apresentação no Templo
- Madona Connestabile
- Madona com o Menino
- O Casamento da Virgem
- São Jorge e o Dragão
- As Três Graças
- Visão de um Cavaleiro
- Madona e o Menino no Trono com Santos
- São Miguel

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EL GRECO - BIOGRAFIA

                        
                                                          El Greco


Doménikos Theotokópoulos, mais conhecido artisticamente como El Greco, foi um importante pintor, arquiteto e escultor grego. Nasceu na ilha grega de Creta em 1541 e faleceu na cidade espanhola de Toledo (Espanha) em 17 de abril de 1614. El Greco foi um dos principais representantes do Maneirismo (movimento artístico europeu do século XVI).


Biografia (principais momentos de sua vida)


- Estudou pintura ainda jovem com artistas cretenses, que valorizavam as artes bizantinas.

- Por volta dos 20 anos entrou para uma guilda (associações) de pintores.


                                    

- Entre 1567 e 1570 morou na cidade italiana de Veneza, importante centro artístico e cultural do século XVI. Neste período trabalhou no atelier do grande pintor italiano Ticiano.


                              

- Entre 1570 e 1577 morou na cidade de Roma, período em que realizou importantes obras como, por exemplo, Purificação no TemploRetrato de Giulio Clovio e A Piedade.

- Em 1577 foi morar na cidade espanhola de Toledo. Em 1585 montou um estúdio artístico próprio nesta cidade.


                             Resultado de imagem para o enterro do conde de orgaz

- Entre 1597 e 1607 recebeu várias encomendas, principalmente de instituições religiosas.


                               


Técnicas e estilo artístico:


- El Greco colocou tons dramáticos e expressivos em suas obras de arte;

- Desenhou figuras de forma tortuosa e alongada;

- Juntou tradições artísticas européias e bizantinas;

- Dramatizou suas obras, valorizando os sentimentos e emoções espirituais;

- Uso de técnicas de luminosidade, onde o ponto de origem luminosa fica numa fonte não visualizada pelo observador;

- Supervalorização das cores usadas em suas pinturas.

- Abordagem de temas religiosos, paisagens e retratos.


Principais obras de El Greco:


- A morte da Virgem (1567)
- Adoração dos Magos (1567)
- Retrato de Giorgio Giulio Clovio (1570)
- A Ascensão da Virgem (1579)
- A Santíssima Trindade (1579)
- El Espolio (1579)
- O Enterro do Conde de Orgaz (1588)
- Retrato de Jorge Manuel Theotocopoulos (1605)
- Vista de Toledo (1612)
- A Abertura do Quinto Selo (1614)
- Laocoonte (1614)

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segunda-feira, 4 de maio de 2015

ELIZABETH TAYLOR - BIOGRAFIA

                                     
                                                       27/02/1932 -  23/03/2011

Elizabeth Taylor (1932-2011) foi uma das maiores estrelas de Hollywood. Famosa por interpretar o clássico “Cleópatra” (1963). Atuou em vários filmes, recebeu seu primeiro Oscar com "Disque Butterfileld 8" (1960), e o segundo com "Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?"(1966).

Elizabeth Taylor (1932-2011) nasceu em Londres, no dia 27 de fevereiro de 1932. Em 1939, muda-se com a família para os Estados Unidos. Começou trabalhando na Universal, no filme "There's One Bom Every Minute" em 1942, quando tinha dez anos. Um ano depois, fez teste para MGM e ganhou um pequeno papel no filme "A Força do Coração" (1942), o primeiro da série Lassie.

Liz Taylor, como ficou conhecida, fez vários filmes no seu longo contrato com a MGM, mais só demonstrou amadurecimento depois de filmar "O Príncipe Encantado" (1948), aos 16 anos. Durante as filmagens de "Um Lugar ao Sol" (1949), apaixonou-se pelo seu par romântico Montgomery Clift, o astro que era homossexual, não queria o romance, mais viria a ser o seu amigo mais íntimo, até sua morte em 1966.

Elizabeth Taylor casou diversas vezes, o primeiro marido foi o herdeiro de uma cadeia de hotéis, Conrad Nicholson Hilton Junior, com quem ficou sete meses. Com o ator inglês Michael Wilding, viveu cinco anos, e tiveram dois filhos. O milionário Mike Todd, o primeiro grande amor da vida de Elizabeth, morreu num acidente aéreo antes de completarem um ano de casados.

O quarto marido foi Eddie Fisher, um cantor viciado em drogas, responsável pelo maior escândalo da vida sentimental de Liz, era marido de sua grande amiga Debbie Reynolds e melhor amigo do seu falecido marido. Na época foi um grande escândalo em Hollywood. Elizabeth foi chamada de viúva negra. O escândalo foi superado e o casamento não durou muito.

Richard Burton foi o segundo grande amor de sua vida. Eles se conheceram durante as filmagens de Cleópatra (1963), com ele iniciou um romance tempestuoso, que os manteria permanentemente nos jornais e revistas nos quinze anos seguintes.
Com Burton, um dos mais perfeitos intérpretes de Shakespeare, Liz cresceu como artista e como mulher. Foi ao lado dele que ela conquistou seu segundo Oscar, pelo filme "Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?" (1966). Liz representava uma mulher madura, chata, desarrumada, despenteada, dada à bebida, diferente daquela beleza bem comportada de "Butterfield 8" (1960).

Separada de Burton apaixonou-se pelo fazendeiro e político John Warner. O casamento durou de 1976 até 1982, época em que Liz engordou 30 quilos. Mais em 1985, após várias dietas, Liz voltou ao seu peso de juventude, 55 quilos. Em 1991, Elizabeth casou com o caminhoneiro Larry Fortensky, seu oitavo casamento aos 59 anos.
Elizabeth Taylor viveu momentos difíceis, com 12 anos fazendo seu primeiro filme, logo que chegou da Inglaterra, caiu do cavalo e machucou a coluna, o que a obrigou a tomar fortes analgésicos, para livrar-se das dores. Durante as filmagens de Cleópatra pegou uma pneumonia dupla que quase a matou, Sendo obrigada a passar por uma traqueotomia para poder salvá-la. Viciada em álcool e analgésicos, conseguiu recuperar-se, depois de vários internamentos.

Em fevereiro de 1997, Elizabeth fez o seu check-up anual, onde foi descoberto um tumor benigno na cabeça. O tumor era do tamanho de uma laranja e os médicos marcaram a cirurgia para dali a duas semanas. Após o choque inicial com a notícia e com a cirurgia marcada Liz adiantou sua festa de aniversário do dia 27 para o dia 16. A festa foi realizada no Teatro Hollywood Pantage e reuniu centena de amigos.
A cirurgia foi um sucesso e logo estava recuperada. Com a cabeça raspada e com uma cicatriz de sete centímetros, Elizabeth pousou para capa da revista Paris Match. Em sua homenagem a cidade de Los Angeles mudou o nome da rua que cruza o Hollywood Boulevard, para “Passagem Elizabeth Taylor”.

Elizabeth Taylor teve quatro filhos, Michael Wilding jr (1953) Cristopher Wilding (1955), Liza Todd (1957) e Maria que ela adotou com Burton, na época das filmagens de Cleópatra.

Elizabeth Taylor faleceu em Los Angeles, no dia 23 de março de 2011 de insuficiência cardíaca.

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sábado, 2 de maio de 2015

MÁRIO QUINTANA - BIOGRAFIA

                   
                                      Mário de Miranda Quintana
                              Alegrete, RS. – 30 de Julho de 1906 
                            Porto Alegre, RS. – 5 de Maio de 1994 


Mário de Miranda Quintana, quarto filho de Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico, e de D. Virgínia de Miranda Quintana. Com 7 anos, auxiliado pelos pais, aprende a ler tendo como cartilha o jornal Correio do Povo. Seus pais ensinam-lhe, também, rudimentos de francês.

No ano de 1914 inicia seus estudos na Escola Elementar Mista de Dona Mimi Contino.
Em 1915, ainda em Alegrete, freguentou a escola do mestre português Antônio Cabral Beirão, onde conclui o curso primário. Nessa época trabalhou na farmácia da família. Foi matriculado no Colégio Militar de Porto Alegre, em regime de internato, no ano de 1919. Começa a produzir seus primeiros trabalhos, que são publicados na revista Hyloea, órgão da Sociedade Cívica e Literária dos alunos do Colégio.
Por motivos de saúde, em 1924 deixa o Colégio Militar. Emprega-se na Livraria do Globo, onde trabalha por três meses com Mansueto Bernardi. A Livraria era uma editora de renome nacional.
No ano seguinte, 1925, retorna a Alegrete e passa a trabalhar na farmácia de seu pai. No ano seguinte sua mãe falece. Seu conto, A Sétima Personagem, é premiado em concurso promovido pelo jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre.
O pai de Quintana falece em 1927. A revista Para Todos, do Rio de Janeiro, publica um poema de sua autoria, por iniciativa do cronista Álvaro Moreyra, diretor da citada publicação.
Em 1929, começa a trabalhar na redação do diário O Estado do Rio Grande, que era dirigida por Raul Pilla. No ano seguinte a Revista do Globo e o Correio do Povo publicam seus poemas.
Vem, em 1930, por seis meses, para o Rio de Janeiro, entusiasmado com a revolução liderada por Getúlio Vargas, também gaúcho, como voluntário do Sétimo Batalhão de Caçadores de Porto Alegre.
Volta a Porto Alegre, em 1931, e à redação de O Estado do Rio Grande.
O ano de 1934 marca a primeira publicação de uma tradução de sua autoria: Palavras e Sangue, de Giovanni Papini. Começa a traduzir para a Editora Globo obras de diversos escritores estrangeiros: Fred Marsyat, Charles Morgan, Rosamond Lehman, Lin Yutang, Proust, Voltaire, Virginia Woolf, Papini, Maupassant, dentre outros. O poeta deu uma imensa colaboração para que obras como o denso Em Busca do Tempo Perdido, do francês Marcel Proust, fossem lidas pelos brasileiros que não dominavam a língua francesa.
Retorna à Livraria do Globo, onde trabalha sob a direção de Érico Veríssimo, em 1936.
Em 1939, Monteiro Lobato lê doze quartetos de Quintana na revista lbirapuitan, de Alegrete, e escreve-lhe encomendando um livro. Com o título Espelho Mágico o livro vem a ser publicado em 1951, pela Editora Globo.
A primeira edição de seu livro A Rua dos Cataventos, é lançada em 1940 pela Editora Globo. Obtém ótima repercussão e seus sonetos passam a figurar em livros escolares e antologias.
Em 1943, começa a publicar o Do Caderno H, espaço diário na Revista Província de São Pedro.
Canções, seu segundo livro de poemas, é lançado em 1946 pela Editora Globo. O livro traz ilustrações de Noêmia.
Lança, em 1948, Sapato Florido, poesia e prosa, também editado pela Globo. Nesse mesmo ano é publicado O Batalhão de Letras, pela mesma editora.
Seu quinto livro, O Aprendiz de Feiticeiro, versos, de 1950, é uma modesta plaquete que, no entanto, obtém grande repercussão nos meios literários. Foi publicado pela Editora Fronteira, de Porto Alegre.
Em 1951 é publicado, pela Editora Globo, o livro Espelho Mágico, uma coleção de quartetos, que trazia na orelha comentários de Monteiro Lobato.
Com seu ingresso no Correio do Povo, em 1953, reinicia a publicação de sua coluna diária Do Caderno H (até 1967). Publica, também, Inéditos e Esparsos, pela Editora Cadernos de Extremo Sul – Alegrete (RS).
Em 1962, sob o título Poesias, reúne em um só volume seus livros A Rua dos Cataventos, Canções, Sapato Florido, espelho Mágico e O Aprendiz de Feiticeiro, tendo a primeira edição, pela Globo, sido patrocinada pela Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande.
 Mário Quintana: BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. 

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. 

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
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quarta-feira, 22 de abril de 2015

BERNINI - BIOGRAFIA

                                  

 Gian Lorenzo Bernini

Nasceu em Nápoles, Reino de Nápoles [Itália], a 7 de Dezembro de 1598;
morreu em Roma, Estados do Papa, a 28 de Novembro de 1680.

 
O trabalho do jovem foi notado pelo pintor Annibale Carracci, começando desde logo a trabalhar para o papa Paulo V, o que lhe facilitou a sua independência. 


Influenciado pela escultura Grega e Romana em mármore, que conheceu nas coleções do Vaticano, também conhecia bem a pintura renascentista de princípios do séc. XVI. 

              

De fato, o conhecimento da obra de Miguel Ângelo nota-se no seu São Sebastião, de 1617, realizado para o cardeal Barberini, o futuro papa Urbano VIII, que se tornou o patrono mais importante de Bernini.

                      
Mas o seu primeiro patrono foi o cardeal Borghese. Foi para ele que Bernini esculpiu os seus primeiros grupos escultóricos como o Eneias, Anquises e Ascânio fugindo de Tróia, de 1619, Plutão e Proserpina, de 1622 e o David, de 1624. 

                


Com estas obras, realizadas em tamanho real, conjugadas com os bustos executados também neste primeiro período da sua atividade, Bernini cortou com a tradição de Miguel Ângelo, criando um novo período na história da escultura da Europa ocidental.

              


Com a eleição de Urbano VIII, Bernini passou a trabalhar muito intensamente, passando também a trabalhar em pintura e a fazer arquitetura a pedido do papa. 

                  

O seu primeiro trabalho arquitetonico foi a remodelação da Igreja de Santa Bibiana em Roma. Ao mesmo tempo, Bernini foi encarregado  de construir uma estrutura simbólica sobre o túmulo de São Pedro na Basílica de S. Pedro em Roma. 

                                         


O resultado foi o enorme e famosíssimo Baldaquino dourado construído entre 1624 e 1633. O baldaquim,  uma fusão completamente original e sem precedentes entre escultura e arquitetura, é considerado o primeiro monumento verdadeiramente barroco, tendo-se tornado o centro da decoração projetada por Bernini para o interior da Basílica de S. Pedro. 

                     


O seu trabalho seguinte foi a decoração dos quatro pilares que sustentam a cúpula da basílica, com quatro estátuas colossais, sendo que só uma delas foi desenhada por ele. 

                             

Ao mesmo tempo realizou vários bustos, alguns de Urbano VIII, sendo o melhor da série o do seu primeiro patrono, o do cardeal Borgheses, de 1632. 

                              

As obrigações arquitetonicas de Bernini aumentaram quando Carlo Maderno morreu em 1629, tendo o escultor passado a acumular não só as funções de arquiteto de São Pedro como as do Palácio Barberini. 

As obrigações eram tantas que teve recorrer a assistência de outros artistas, tendo sido bastante bem sucedido na organização do seu estúdio, tendo conseguido manter a consistência do seu trabalho, tanto na escultura como nas ornamentações. 

              

O seu trabalho estava de acordo com as conclusões do Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563, que tinham afirmado que a função da arte religiosa era ensinar e inspirar os fiéis, assim como servir de propaganda da doutrina da Igreja Católica Romana, defendendo que a arte religiosa devia ser inteligível e realista, e acima de tudo servir como estimulo emocional à religiosidade. Bernini tentou sempre conformar a sua arte a estes princípios.

                      

Assim o artista começou a produzir vários tipos inovadores de monumentos - não só túmulos como também fontes. O túmulo de Urbano VIII, realizado de 1628 a 1647, é um dos melhores exemplos desta nova arte funerária, assim como a fonte de Tritão, na Praça Barberini (1642-1643), o é para estas obras. 

                     

Mas o trabalho de Bernini nem sempre foi bem sucedido, e quando em 1646 as torres sineiras, que tinha erguido na fachada de S. Pedro criaram fissuras no edifício, tendo que ser retiradas, o artista caiu temporariamente em desgraça.

                    


As obras mais espetaculares de Bernini foram realizadas entre os anos 40 e os anos 60 do século XVII. É a Fonte dos Quatro Rios na Piazza Navona de Roma, realizada entre 1648 e 1651; o Êxtase de Santa Teresa (1645-1652), que mais do que uma escultura é uma cena realizada por meio da escultura, da pintura e da iluminação.

                  


A preocupação de Bernini em controlar o ambiente em que as suas estátuas se encontravam, levou-o a concentrar-se cada vez mais na arquitetura. A sua igreja mais impressionante é a de Santo André no Quirinal, edificada entre 1658-1670, em Roma. Mas a sua realização mais impressionante em arquitectura é a Colonata que rodeia a Praça de S. Pedro.

                  
  
Em 1657 começou o Trono de São Pedro, ou Cathedra Petri, uma cobertura em bronze dourado do trono em madeira do papa, que foi terminada em 1666, ao mesmo tempo que realizava a colonata. 

                  


Continuando os seus retratos em bustos de mármore, esculpiu em 1650 um de Francisco I d'Este, duque de Modena. 

                   

                             
Em 1665 viajou para Paris, aceitando finalmente um dos muitos convites de Luís XIV. Tendo ofendido os seus hóspedes, ao elogiar a arquitetura italiana em comparação com a francesa, os seus planos de remodelação do Louvre acabaram por não ser aceites, tendo realizado unicamente um busto de Luís XIV.

           


As últimas esculturas de Bernini, as realizadas para a Capela Chigi na Igreja de Santa Maria del Popolo, em Roma, e os Anjos que deveriam estar na ponte de Sant'Angelo, continuaram a tendência das figuras que decoram o Trono de S. Pedro: corpos alongados, gestos expressivos, expressões mais simples mas mais emocionadas.

                    

O último grande trabalho de Bernini foi a simples Capela Altieri na Igreja de São Francisco a Ripa, de 1674, em que a arquitetura, a escultura e a pintura têm cada uma objetivos separados e bem claros, numa solução mais tradicional do que a da Capela Cornaro.

                   

Bernini morreu aos 81 anos, tendo servido oito papas, e sendo considerado pelos seus contemporâneos, não só o maior artista europeu, como uma dos suas mais importantes personalidades. 

                 


Foi o último dos gênios de valor universal nascidos em Itália, e ajudou a criar o último estilo italiano a tornar-se uma norma internacional.
A sua morte marca o fim da hegemonia italiana na arte da Europa.


Fontes:
Enciclopédia Britânica


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