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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

FRANK FRAZETTA - BIOGRAFIA

                                 
                                           FRANK FRAZETTA

Não é exagero dizer que Frank Frazetta (1928 – 2010) é o maior ilustrador de todos os tempos. Claro, ilustração é um campo beeeeeem amplo, mas não estamos falando de pinturas, natureza morta e essas coisas. 
                           Conan the Barbarian
                                        CONAN O BÁRBARO
E por que Frazetta é o maior? Não se trata apenas da palheta de cores maravilhosa que ele usava, do traço selvagem e original ou da técnica fenomenal por ele desenvolvida. Claro que essas coisas são fundamentais, porém no meu entendimento, o mais importante é que ele definiu praticamente tudo o que conhecemos em termos de visual, principalmente nos campos da fantasia, feitiçaria, barbarismo e até um pouco de ficção científica.
                            Death Dealer 1
                                              DEATH DEALER
Quando assistimos hoje ao filme O Senhor dos Aneís e vemos o visual do Gollum, fica difícil imaginar que quando Tolkien escreveu sua obra seminal, esse visual só existia na cabeça dos leitores. Foi a pintura de Frazetta quem o definiu da maneira como todos o conhecem hoje, assim como os Cavaleiros Negros e outros personagens. Suas pinturas para Tarzan e John Carter também trouxeram uma nova vida aos personagens de Burroughs, isso sem contar as imagens de Conan, que tornaram o ilustrador famoso. Imagine que antes dele, o visual de Espada e Feitiçaria não existia. O Conan que aparecia nas capas dos livros desde a década de 30 do século passado chega a despertar risos hoje. Frazetta foi o primeiro a compreender o mundo criado por Robert E. Howard, assim como foi o primeiro a compreender os mundos de Tolkien.
                             Egyptian Queen
                                           EGYPTIAN QUEEN
Suas ilustrações bebem na fonte de grandes pintores do final dos séculos XVIII e XIX, que retratavam lendas mitológicas (como Fussli), porém deram um passo além. Sem a visão deste grande ilustrador, RPG provavelmente não existiria, filmes como Conan e o Senhor dos Anéis teriam um visual completamente diferente e nós teríamos sido privados de toda uma geração de artistas que veio após o mestre, influenciados por sua arte, como Norem, Boris, Jusko, Julie Bell, Renato Casaro, Bob Larkin e Ken Kelly.
                                  The Son of Tarzan
                                           THE SON OF TARZAN
Quando Frazetta faleceu em 2010, o mundo da ilustração sofreu uma perda irreparável. 
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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

CHICO BUARQUE DE HOLANDA - BIOGRAFIA

              



Chico Buarque de Holanda (1944-) é músico, dramaturgo e escritor brasileiro. 

Revelou-se ao público quando ganhou com a música "A Banda", interpretada por Nara Leão, o primeiro Festival de Música Popular Brasileira. 

Chico logo conquistou reconhecimento de críticos e público. Fez parceria com compositores e interpretes de grande destaque, entre eles, Vinícios de Morais, Tom Jobim, Toquinho, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Edu Lobo e Francis Hime. 



Teve várias músicas censuradas e ameaçado pelo regime militar, se exilou na Itália em 1969. 

Suas canções denunciavam aspectos sociais e culturais da época. Sua volta ao Brasil em 1970, foi comemorada com manifestações de amigos e admiradores. 

Chico foi casado com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Silvia, Helena e Luíza. 



Seus últimos romances publicados foram: Estorvo (1991), Benjamim (1995), Budapeste (2003) e Leite Derramado (2009).

Francisco Buarque de Holanda (1944-) mais conhecido como Chico Buarque de Holanda, nasceu no Rio de janeiro, é filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda e da pianista Maria Amélia Cesário Alvim. 

Em 1946 a família muda-se para São Paulo, onde seu pai é nomeado diretor do Museu do Ipiranga. 


Em 1953, Chico e a família vão morar na Itália, onde Sérgio Buarque vai dar aulas na Universidade de Roma. 

De volta a São Paulo, Chico já mostrando interesse pela música, compõe "Umas Operetas" que cantava com as irmãs. 

A música fazia parte do seu dia a dia, ouvia músicas de Noel Rosas e Ataúlfo Alves. Recebeu grande influência musical de João Gilberto.

Em 1963 Chico Buarque ingressa no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde participa de movimentos estudantis. Nesse mesmo ano participa do musical Balanço do Orfeu com a música "Tem mais Samba", que segundo ele, foi o ponto de partida para sua carreira. 


Participa também do show Primeira Audição, no Colégio Rio Branco, com a "Marcha Para um Dia de Sol".

Chico Buarque apresenta-se, em 1964, no programa Fino da Bossa, comandado pela cantora Elis Regina. Chico logo conquistou o reconhecimento do público. 

No ano seguinte lança seu primeiro disco compacto com as músicas "Pedro Pedreiro" e "Sonho de um Carnaval". Faz também as músicas para o poema "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto, que ao ser apresentada no IV Festival de Teatro Universitário de Nancy, na França, ganha o prêmio de crítica e público.

Em 1966 sua música "A Banda", cantada por Nara Leão, vence o Festival de Música Popular Brasileira". Nesse mesmo ano sai o seu primeiro LP "Chico Buarque de Holanda". Suas primeiras canções, como "Pedro pedreiro", impregnadas de preocupações sociais, foram seguidas de composições líricas como "Olê, olá", "Carolina" e "A Banda".



Ainda nesse ano Chico casa-se com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Silvia, Helena e Luíza.

Chico Buarque muda-se para o Rio de Janeiro em 1967, e lança seu segundo LP "Chico Buarque de Holanda V.2". Nesse mesmo ano escreve a peça "Roda Viva". Faz parceria com Tom Jobim e vencem com a música "Sabiá", o Festival Internacional da Canção, em 1968.

Em 1969 Chico participa da passeata dos cem mil, contra a repressão do regime militar. Nesse mesmo ano vai exilado para a Itália, só retornando em 1970. 

Na Itália assina um contrato com a gravadora Philips, para produção de mais um disco. Sua música "Apesar de Você" vende cerca de 100 mil cópias, mas é censurada e recolhida das lojas.

Depois do show no Teatro Castro Alves em 1972, com Caetano Veloso e o do Canecão, com Maria Betânia, em 1975, Chico passa um longo período sem se apresentar, mas continua produzindo. Escreve a peça Gota d'água, em parceria com Paulo Pontes, o que lhe valeu o prêmio Molière. Escreve a música "Vai trabalhar vagabundo", para o filme do mesmo nome e a música "O que será", escrita para o filme "Dona flor e seus dois maridos".


Em 2005 Chico lança a série "Chico Buarque Especial", caixas com três dvds, organizados por temas, onde Chico fala de sua trajetória.

No dia 05 de novembro de 2011, Chico iniciou sua nova turnê nacional, no Palácio das Arte em Belo Horizonte.

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

VERDI - BIOGRAFIA



                                                                 Giuseppe Verdi

Giuseppe Verdi (1813-1901) foi músico italiano. Autor das óperas, "Otello", "La Traviata", "Rigoletto", "Il Travatore", "Aída", entre outras. Foi o maior músico italiano do século XIX.
Giuseppe Verdi (1813-1901) nasceu em Roncole, hoje Roncole Verdi, ducado de Parma, Itália. Quando nasceu a cidade estava ocupada pelos franceses e Giuseppe Fortunino Francesco foi obrigatoriamente registrado como Joseph Fortunin François. Estudou música com Ferdinando Povesi, regente da orquestra de Roncole.

Verdi não foi aceito pelo Conservatório de Milão. Quando atingiu a fama, o diretor do Conservatório foi criticado pela falta de visão, que teria fechado as portas para o maior músico italiano do século XIX.


 Foi casado com Margherita, juntos tiveram dois filhos. 

O lançamento de sua primeira ópera, "Oberto, conde de San Bonifácio", veio acompanhado de seguidas tragédias. Em 1838, morre a filha Virgínia, em 1839, morre o filho Icílio e em 1840, morre sua esposa.

Sua óperas eram inspiradas no patriotismo, "A Batalha de Legnano", teve origem na batalha travada quando os germanos do norte atacaram a península italiana, em 1176. 

A ópera "Os Lombardos na Primeira Cruzada" surgiu como incentivo à luta contra a ocupação dos austríacos em toda parte lombarda da Itália. A ópera "Nabucodonosor" narrava a escravidão do povo judeu e sua libertação, e "Joana d'Arc" lembrava aos italianos a luta dos franceses contra a ocupação inglesa no século XIV.

Em 1848, abandonou o gênero patriótico em suas óperas e escreveu "Rigoletto", "Il Trovatore", "La Traviata" e "Um Ballo in Maschera". 




Em 1859, foi eleito deputado de uma Itália que ressurgia, unificada, no cenário político europeu.

Nesse mesmo ano casa-se com a soprano e companheira Giuseppina Streboni.

Giuseppe Verdi influenciado por temas shakespearianos compôs as óperas "Otello" e "Falstaff". Em 1871 levado pela inauguração do Canal de Suez, escreveu "Aída", atingindo o auge de sua carreira. 

Em 1879, após 20 anos de convívio, perde sua esposa e em 27 de janeiro de 1901, em Milão, cercado de respeito de toda a Itália morre Giuseppe Verdi.

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domingo, 17 de agosto de 2014

ALBERTO DE ALMEIDA CAVALCANTI - BIOGRAFIA

                          

                                 Alberto de Almeida Cavalcanti


Cineasta fluminense. Primeiro brasileiro a alcançar destaque no cinema internacional.Alberto de Almeida Cavalcanti (6/2/1897-23/8/1982) nasce na cidade do Rio de Janeiro. 


Filho de um major do Exército, inicia seus estudos na Escola Militar e chega a cursar um ano de direito. 

Em 1913 muda-se para a Suíça, onde se forma em arquitetura pela Faculdade de Belas-Artes de Genebra. 

Ao terminar a I Guerra Mundial, transfere-se para Paris e conhece o cineasta Marcel L'Herbier, que o convida para participar como cenógrafo do filme Ressurreição. A partir daí começa sua longa trajetória no cinema, que inclui a direção de 58 filmes e 35 produções em diversos países. 


Sua primeira atuação como diretor é em La Jalousie de Barbouillé, em 1924. No ano seguinte filma Le Train Sans Yeux. 

Em 1926 chama a atenção dos críticos e do público com Rien Que Les Heures. Também produz pequenas comédias para a Paramount. Muda-se para Londres em 1933, onde inicia nova fase na carreira, a de documentarista. 

Ao lado de John Grierson, realiza inúmeros trabalhos para o General Post Office (GPO) e constrói uma das filmografias mais importantes do documentário mundial. Do GPO passa para a Ealling Films, na qual faz filmes de ficção e documentários, entre eles, sua obra-prima, Na Solidão da Noite (1946). 

Em 1949 retorna ao Brasil e assume a direção geral do estúdio Vera Cruz, em que fica pouco tempo, até montar sua produtora, a Kino Filmes, responsável pelos longas-metragens Simão, o Caolho (1952) e Mulher de Verdade (1954). Em 1952 escreve Filme e Realidade, um clássico da bibliografia sobre cinema no Brasil. 

De volta à Europa, filma na Áustria O Senhor Puntilla e Seu Criado Matti (1955), adaptação da obra de Bertolt Brecht, de quem se torna amigo.

 Em 1960 passa a produzir filmes para a televisão, em especial na França. 

Volta mais uma vez ao Brasil em 1977, mas se decepciona com o país, que não reconhece seu trabalho nem apóia seus projetos. Ainda assim, faz Um Homem e o Cinema, filme-antologia sobre sua produção. 

Volta a Paris em 1980, onde morre de embolia cerebral.

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domingo, 13 de julho de 2014

LIMA BARRETO - BIOGRAFIA


13/5/1881, Rio de Janeiro (RJ)
1/11/1922, Rio de Janeiro (RJ)
Afonso Henriques de Lima Barreto era mestiço, filho de um tipógrafo e de uma professora , que morreu quando ele tinha apenas sete anos. Estudou no Colégio Pedro 2o e depois cursou engenharia na Escola Politécnica. Ainda estudante, começou a publicar seus textos em pequenos jornais e revistas estudantis.

Com o agravamento do estado de saúde de seu pai, que sofria de problemas mentais, abandonou a faculdade e passou a trabalhar na Secretaria de Guerra, ocupando um cargo burocrático. Grande cronista de costumes do Rio de Janeiro, Lima Barreto passou a colaborar para diversas revistas literárias, como "Careta", "Fon-Fon" e "O Malho".

Seu primeiro romance, "Recordações do Escrivão Isaías Caminha", foi parcialmente publicado em 1907, na Revista Floreal, que ele mesmo havia fundado. Dois anos depois, o romance foi editado pela Livraria Clássica Editora. Em 1911, Lima Barreto publicou um de seus melhores romances, "Triste Fim de Policarpo Quaresma", e em 1915, a sátira política "Numa e a Ninfa".

Lima Barreto militou na imprensa, durante este período, lutando contra as injustiças sociais e os preconceitos de raça, de que ele próprio era vítima. Em 1914 passou dois meses internado no Hospício Nacional, para tratamento do alcoolismo. Neste mesmo ano foi aposentado do serviço público por um decreto presidencial.

Em 1919 o escritor foi internado novamente num sanatório. As experiências deste período foram narradas pelo próprio Lima Barreto no livro "Cemitério dos Vivos". Nesse mesmo ano publicou a sátira "Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá", inspirada no Barão do Rio Branco, e ambientada no Rio de Janeiro.

Lima Barreto candidatou-se em duas ocasiões à Academia Brasileira de Letras. Não obteve a vaga, mas chegou a receber uma menção honrosa. Em 1922 o estado de saúde de Lima Barreto deteriorou-se rapidamente, culminando com um ataque cardíaco. O escritor morreu aos 41 anos, deixando uma obra de dezessete volumes, entre contos, crônicas e ensaios, além de crítica literária, memórias e uma vasta correspondência. Grande parte de seus escritos foi publicada postumamente.
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