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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

ARTUR AZEVEDO - BIOGRAFIA

                                    
                                                             Artur Azevedo
Artur Azevedo (Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo), jornalista e teatrólogo, nasceu em São Luís, MA, em 7 de julho de 1855, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 22 de outubro de 1908. Figurou, ao lado do irmão Aluísio Azevedo, no grupo fundador da Academia Brasileira de Letras, onde criou a cadeira nº 29, que tem como patrono Martins Pena.
Foram seus pais David Gonçalves de Azevedo, vice-cônsul de Portugal em São Luís, e Emília Amália Pinto de Magalhães, corajosa mulher que, separada de um comerciante com quem casara a contragosto, já vivia maritalmente com o funcionário consular português à época do nascimento dos filhos: três meninos e duas meninas. Casaram-se posteriormente, após a morte na Corte, de febre amarela, do primeiro marido. Aos oito anos Artur já demonstrava pendor para o teatro, brincando com adaptações de textos de autores como Joaquim Manuel de Macedo, e pouco depois passou a escrever as peças que representava. Muito cedo começou a trabalhar no comércio. Depois foi empregado na administração provincial, de onde foi demitido por ter publicado sátiras contra autoridades do governo. Ao mesmo tempo lançava as primeiras comédias nos teatros de São Luís. Aos quinze anos escreveu a peça Amor por anexins, que teve grande êxito, com mais de mil representações no século passado. Ao incompatibilizar-se com a administração provincial, concorreu a um concurso aberto, em São Luís, para o preenchimento de vagas de amanuense da Fazenda. Obtida a classificação, transferiu-se para o Rio de Janeiro, no ano de 1873 e obteve emprego no Ministério da Agricultura.
A princípio, dedicou-se também ao magistério, ensinando Português no Colégio Pinheiro. Mas foi no jornalismo que ele pôde desenvolver atividades que o projetaram como um dos maiores contistas e teatrólogos brasileiros. Fundou publicações literárias, como A GazetinhaVida Moderna e O Álbum. Colaborou em A Estação, ao lado de Machado de Assis, e no jornal Novidades, onde seus companheiros eram Alcindo Guanabara, Moreira Sampaio, Olavo Bilac e Coelho Neto. Foi um dos grandes defensores da abolição da escravatura, em seus ardorosos artigos de jornal, em cenas de revistas dramáticas e em peças dramáticas, como O Liberato e A família Salazar, esta escrita em colaboração com Urbano Duarte, proibida pela censura imperial e publicada mais tarde em volume, com o título de O escravocrata. Escreveu mais de quatro mil artigos sobre eventos artísticos, principalmente sobre teatro, nas seções que manteve, sucessivamente, em O País (“A Palestra”), no Diário de Notícias (“De Palanque”), em A Notícia (o folhetim “O Teatro”). Multiplicava-se em pseudônimos: Elói o heróiGavrochePetrônioCosimoJuvenalDoranteFrivolinoBatista o trocista e outros. A partir de 1879 dirigiu, com Lopes Cardoso, a Revista do Teatro. Por cerca de três décadas sustentou a campanha vitoriosa para a construção do Teatro Municipal, a cuja inauguração não pôde assistir.
Embora escrevendo contos desde 1871, só em 1889 animou-se a reunir alguns deles no volume Contos possíveis, dedicado a Machado de Assis, seu companheiro na Secretaria da Viação e um de seus mais severos críticos. Em 1894, publicou o segundo livro de histórias curtas, Contos fora de moda, e mais dois volumes, Contos cariocas e Vida alheia, constituídos de histórias deixadas por Artur Azevedo nos vários jornais em que colaborara.
No conto e no teatro, Artur Azevedo foi um descobridor do cotidiano da vida carioca e observador dos hábitos da capital. Os namoros, as infidelidades conjugais, as relações de família ou de amizade, as cerimônias festivas ou fúnebres, tudo o que se passava nas ruas ou nas casas forneceu assunto para as histórias. No teatro foi o continuador de Martins Pena e de França Júnior. Nelas teremos sempre um documentário sobre a evolução da então capital brasileira. Teve, em vida, cerca de uma centena de peças de vários gêneros e mais trinta traduções e adaptações livres de peças francesas encenadas em palcos nacionais e portugueses. Ainda hoje continua vivo como a mais permanente e expressiva vocação teatral brasileira de todos os tempos, através de peças como A joiaA Capital FederalA almanjarraO Mambembe, e outras.
Outra atividade a que se dedicou foi a poesia. Foi um dos representantes do Parnasianismo, e isso meramente por uma questão de cronologia, porque pertenceu à geração de Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac, todos sofrendo a influência de poetas franceses como Leconte de Lisle, Banville, Coppée, Heredia. Mas Artur Azevedo, pelo temperamento alegre e expansivo, não tinha nada que o filiasse àquela escola. É um poeta lírico, sentimental e mesmo cômico, e seus sonetos estão perfeitamente dentro da tradição amorosa dos sonetos brasileiros.


Bibliografia
Carapuças, 1871.
Amor por anexins, 1872.
Sonetos, 1876.
A filha de Maria Angu, 1876.
Uma véspera de reis, 1876.
Um dia de finados, 1877.
A joia, 1879.
O escravocrata, em colaboração com Urbano Duarte, 1884.
A almanjarra, 1888.
Contos possíveis, 1889.
Contos fora de moda, 1894.
Contos efêmeros, 1897.
A Capital Federal, 1897.
Contos em verso, 1898.
O retrato a óleo, 1902.
O dote, 1907.
Rimas, 1909.
Contos cariocas, 1928.
Vida alheia, 1929.
Histórias brejeiras, 1962.
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segunda-feira, 22 de abril de 2019

FRANCISCO GOITIA - BIOGRAFIA

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                                                     FRANCISCO GOITIA

O pintor mexicano Francisco Goitia nasceu em Fresnillo, Zacatecas, em 4 de outubro de 1882. Sua mãe morreu no processo de dar à luz, e ele desenvolveu um relacionamento próximo com Eduarda Velázquez, a mulher que amamentou e levantou. Seu pai, de origem basca, era o administrador de uma grande fazenda e o jovem Goitia passou seus primeiros anos em contato com a natureza. Aqueles anos, marcados em sua memória, seriam uma grande influência em suas pinturas futuras.

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Em 1896 ele foi para a Cidade do México para estudar arte na Academia de San Carlos. Lá ele foi influenciado por muitos dos melhores artistas do México que lecionavam na academia: José Maria Velasco, Julio Ruelas, German Gedovius e Saturno Hernán. Ele também conhecia o movimento da arte moderna mexicana e {@io: Rufino Tamayo}, que se tornaria seu amigo íntimo; Tudo isso influenciaria seu estilo.

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Com a ajuda financeira de seu pai, Goitia viajou para Barcelona. Ele participou de oficinas, visitou museus e fez muitos desenhos da cidade. Suas habilidades continuaram a se desenvolver sob a supervisão de seu professor, Francisco Gali. A qualidade de seu trabalho permitiu que ele fizesse uma exposição em Barcelona, ​​e o museu local adquiriu uma coleção de seus desenhos.

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Por seu trabalho em Barcelona, ​​ele ganhou uma bolsa de estudos do governo mexicano. O dinheiro permitiu que ele se estabelecesse em Roma em 1907 para continuar seu trabalho e estudar a pintura renascentista e a arquitetura clássica. Ele exibiu na Itália com sucesso e recebeu um prêmio por seu trabalho.

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Um aspecto curioso de sua vida na Itália foi seu fascínio pela lua. Ele começou a pintar à noite até que rumores de que um fantasma percorria as ruas entre a meia-noite e as 3:00 da manhã. A cidade onde ele se instalara achava estranho, mas ele achou isso discreto. Isso pode, no entanto, ter sido um prenúncio de sua crescente excentricidade.

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Com a queda de José Porfirio Díaz, Goitia perdeu sua bolsa e teve que voltar ao México. Era 1912 e não havia trabalho na Cidade do México. Ele passou seu tempo observando e tomando notas. Até o seu retorno, ele pertencia à classe dos latifundiários e não tinha opinião formada sobre a Revolução.

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Quando ele não encontrou um emprego na Cidade do México, ele retornou a Zacatecas, onde se juntou ao exército revolucionário de Pancho Villa como pintor oficial do general Felipe Ángeles. Começou a educação social de Francisco Goitia . Eu fui em todos os lugares com o exército. Ele viu Pancho Villa derrotado. Ele viu miséria e doença em todo lugar. Todos esses fatos o marcaram e ele começou a sentir uma profunda conexão com as pessoas comuns, apesar de sua classe. Ele morava entre eles e usava as roupas de um tropeiro. Em um ponto, embora seus poucos bens tenham sido roubados, ele não queria que eles capturassem e matassem os ladrões. Durante esse tempo, ele pintou muitas paisagens emocionais que refletiam a morte, a desolação dos tempos e os horrores da guerra; entre eles "
Os enforcados ".

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Após o triunfo das forças de Venustiano Carranza , Goitia retornou à Cidade do México. Imediatamente ele foi encomendado por Manuel Gamio, um estudo dos primeiros habitantes de Teotihuacan. Gamio era um arqueólogo que acreditava em uma arte nacional. Enfatizou a necessidade de conhecer e compreender as culturas indígenas e sistematizar esse conhecimento para obter uma síntese dos critérios estéticos dos diferentes grupos sociais que habitaram o país. Muitos especialistas participaram do projeto - antropólogos, historiadores, arquitetos, biólogos, fotógrafos e pintores. Goitia foi um deles.
Como resultado de uma série de palestras ministradas no Instituto Carnegie em Washington D, C, de Manuel Gamio, uma exposição de pinturas de Goitia foi feita em 1924.

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Goitia trabalhou no projeto arqueológico de 1918 a 1925, delineou sítios arqueológicos e objetos, fortalecendo seu amor por suas raízes e sua conexão com os povos indígenas. Em 1925, ele foi a Oaxaca para estudar a raça indígena em maior profundidade.

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Até começar a trabalhar no projeto Gamio, seu trabalho como pintor consistia principalmente em experimentação e estudo. La Bruja " e " El tremendista ", ambas pintadas em 1916, são obras de estilo simbolista exagerado. Eles podem ser vistos no Museu Goitia em Zacatecas, juntamente com "El hombre hanged" pintado em 1917. Essas obras já mostraram seu gosto pelo escuro.

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Goitia encontrou a inspiração de que precisava no coletivo inconsciente e no sofrimento de seu povo. Ele se estabeleceu em uma casa de adobe simples que ele construiu com as próprias mãos, na borda dos jardins flutuantes de Xochimilco. Lá ele teve contato diário com o povo indiano e seus costumes. Seus caminhos simples o influenciaram grandemente. Permaneceu fora das superficialidades da vida cultural e intelectual da Cidade do México.

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Ele pintou " Padre Jesús " em 1927, uma obra encontrada no Museu Nacional da Cidade do México. Em geral, é considerado uma de suas melhores pinturas. É uma pintura em movimento de duas mulheres vigiando um homem morto. É um trabalho gráfico e poderoso. Esta pintura lhe valeu o primeiro prêmio no Primeiro Concurso Interamericano de Pintura e Gravura, trinta anos depois.

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Goitia era, na verdade, muito complexo. Um homem atormentado, profundamente religioso, dado ao fanatismo e ao comportamento anti-social. No entanto, ele era profundamente humano e sensível, qualidades que davam poder a suas pinturas.
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Sua vida passou pelos anos de Porfirio Díaz, a Revolução e o período após a Revolução. Não há dúvida de que seu tempo influenciou seu desenvolvimento como pintor e como ser humano. Em 1989 ele fez um filme sobre sua vida. A biografia explora sua vida e suas lutas internas - o conflito entre arte e fé religiosa - e como elas se refletiram em sua arte. O filme é apropriadamente intitulado " One God for Himself ".


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Francisco Goitia morreu em 26 de março de 1960 em sua amada Xochimilco. Ele era um pintor excêntrico e talentoso que escolheu uma vida de extrema pobreza entre os povos indígenas, um povo que ele adotou como seu.


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O governo de Zacatecas organizou uma grande exposição de seu trabalho para celebrar o 400º aniversário do estado e recebeu o Prêmio Nacional de Artes.

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quarta-feira, 17 de abril de 2019

AGOSTINHO PINTO VIEIRA - BIOGRAFIA



                         
Agostinho Pinto Vieira nasceu em Avintes, Gaia, Portugal, em 6 de Junho de 1911 e faleceu em 24 de Março de 2000. Seu pai Manuel Pinto Vieira era pescador do rio Douro, tendo emigrado para o Brasil, donde voltou com bons proventos que lhe terão durado algum tempo, não impedindo que as condições de vida do agregado familiar fossem muito precárias. A sua Mãe Arminda de Sá Moreira era doméstica e teve mais 3 filhos. Depois de fazer a instrução primária na escola de Oliveira do Douro iniciou, como aprendiz,  a arte de entalhador, na oficina de marcenaria e entalhador, “Gomes Pinto”, avô dos fundadores da firma Saint-Clair, que existiu em Avintes. Depois de ter trabalhado precáriamente no período da crise de 29 por algumas oficinas da zona do Porto entrou com entalhador para as oficinas da firma, Barbosa da Fonseca, na rua do Comércio do Porto, no Porto, em 1934, onde veio a ser o responsável das oficinas de entalhador.  Como tinha invulgares aptidões para o desenho, raras no meio, passou a elaborar os desenhos de muitos das peças e projectos realizados e produzidas pela referida firma. Destacam-se o desenho e a construção do fogão de sala, das grades das escadarias, portões interiores e diverso mobiliário do Hotel Infante de Sagres, projecto dirigido pelo arquitecto Rogério de Azevedo.  Em 1953, passou a ter a sua própria firma, com oficinas, na sua residência em Avintes. Aí realizou uma vasta obra de produção de “mobiliário de estilo”, designação popularizada e referente a mobiliário baseado em cópias de peças de outras épocas. Esta actividade começará a reduzir-se em finais dos anos 60 e terminará por volta de 1977.



NA oficina trabalharam durante esses 24 anos, 4 marceneiros e 12 entalhadores. A oficina começou baseada em dois entalhadores seniores que já colaboravam em trabalhos ocasionais. A carreira de entalhador começava como aprendiz, com cerca de 12 anos, não recebendo salário, e ia progressivamente fazendo a formação e a profissionalização. Começava pelos trabalhos mais básicos como limpar a oficina e as ferramentas, transporte de peças entre oficinas e clientes e, em seguida, afiando as ferramentas e começando por trabalhos de lixa e depois de desbaste.  Só mais tarde faria a modelação dos ornatos e fundos. Ao fim de 8, 10 anos era costume abandonar a oficina e “estabelecer-se” por conta própria.  A  oficina era, assim como sempre foi entre nós, uma “escola profissional”, a única onde se formavam os entalhadores. Cerca de 1962 desenhou em tamanho natural uma réplica do altar lateral esquerdo, antes da capela-mor, no corpo principal da igreja paroquial. O altar direito, que não existia, foi assim realizado pelos entalhadores de Avintes dessa época, cada um produzindo uma parte, segundo plano e orientação de Agostinho Vieira.
Em Avintes, desde o séc. XIX, havia alguma tradição da arte da talha e da escultura, como é do domínio da história da arte, e há algumas figuras a destacar como Adolfo Marques, José Alves Pereira, José Lanhas. 

A TALHA

Chama-se Talha à arte e à técnica de entalhar ou de talhar a madeira. Usar uma talhadeira para formatar ou alterar a forma de uma porção de madeira. É uma ação semelhante à escultura que designa formas ou temas que são em princípio mais complexos que os temas da talha. A Talha sempre foi considerada uma arte decorativa e a escultura uma arte pura ou erudita. Ao contrário de escultor que produz independentemente,  o entalhador sempre viveu associado ao marceneiro. Sem a construção desse suporte, o móvel, com uma técnica de montagem específica o entalhador ficava parado. Para realizar o seu trabalho utiliza uma série muito variada de ferros de corte, desbaste e modelação da madeira e ferramentas de suporte e aperto, além de diferentes folhas de "lixa", instrumento de acabamento final. 

Referencia: Blog Woodcarving Art

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

ELILDE BROWNING - BIOGRAFIA



 Elilde Browning

Noite de lançamento do livro “E assim foi a vida “ da escritora Elilde Browning. Na cidade de São José dos Campos. Um livro dedicado à todas as idades. Um romance que conta a história de uma menina pobre que traça o seu caminho na vida, com muita força e dedicação. Supera obstáculos, realiza seus sonhos...

Nasceu Elilde Lima Duarte na cidade de Itabuna- Sul da Bahia. Desde cedo sonhava conhecer o mundo.
Morou em Salvador, Capital do Estado, por um tempo e em seguida fixou residência em São Paulo.
Estudou Letras Modernas (Português-Inglês) na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de São José dos Campos, onde graduou-se em Licenciatura.
Trabalhou como secretária em algumas Universidades e foi professora de Língua Portuguesa e Inglesa por 22 anos.
Morava em Miami  quando conheceu um americano na praia de Halouver Beach e casaram-se pouco tempo depois. Foram morar em New Jersey .Ele construiu um barco denominado Elan por quase 20 anos e após ser colocado no mar a Televisão Cultura de Miami, em 1996 fez um documentário sobre este evento. O início desse trabalho aconteceu quando ele já tinha  65 anos de idade.Durante oito anos viajaram pelo mundo conhecendo países e culturas diferentes.
É cidadã brasileira e americana. Nos Estados Unidos morou por 15 anos, em Miami e New Jersey.
Após a morte do seu marido Walter  Browning decidiu morar em um paraíso que é a cidade de  Ubatuba.
Aprendeu a milenar arte de mosaicos e, também, trabalha nesse ofício há mais de quinze anos criando quadros, painéis  e muitos outros objetos.  Alguns deles estão expostos em sua casa e muitos outros espalhados pelo mundo : Suécia, Nova York, Miami e Madri.
Depois de 53 anos de ter escrito o seu primeiro livro e perdido os originais voltou a escrever. Em apenas 6 meses, aos 77 anos de idade escreveu “E Assim Foi a Vida”.
Teve apenas um filho e este mora em Miami há 35 anos. Este rebento deu-lhe 4 netos  sadios, inteligentes e bem sucedidos.
A autora
                                   

                                                www.elildebrowning.com.br
E ASSIM FOI A VIDA é um romance  de ficção com características filosóficas e existenciais com nuances de auto ajuda. É a história de Lenira, menina de origem humilde, que ainda no final da adolescência teve um casamento frustrante e  aos 17 anos põe no mundo o seu único filho.
A determinação, a coragem e a fé fizeram-na acreditar que poderia realizar todos os seus sonhos não importando as dificuldades que poderia passar. Venceu todas as barreiras da incompreensão humana e pautou a sua estrada dentro dos seus valores éticos.
Sempre acreditou em Deus. Amou o próximo  e até mesmo aqueles que colocaram empecilhos em sua jornada. Viveu grandes emoções  e profundas tristezas. Foi amada por uns e odiada por outros.  Todavia, nunca, em todos os lugares onde viveu e conviveu com seres humanos de todas as estirpes, passou despercebida. Havia uma luminosidade de esperança em sua trajetória  que era vista e sentida por todos.
Conviveu com pessoas do mais alto nível intelectual, financeiro e político. Nunca abriu mão de seus princípios. Ser independente foi a meta que norteou todo o seu viver porque somente assim ela poderia seguir a sua estrada e  fazer as suas  próprias escolhas.
Todos os demais personagens deste livro tiveram uma real importância na vida da Lenira. Eles foram os sustentáculos dos seus devaneios. Como cada ser humano é único no mundo isto contribuiu para que ela acumulasse experiências vivenciando  situações em diversos aspectos.
Nunca  se sentiu dona do mundo nem mesmo no auge de seus momentos de gloria, porque ela sabia que tudo neste mundo é efêmero. A humildade caminhou ao seu lado de forma permanente.
Os seus amores e desamores foram vivenciados com paixão e grandes emoções. Ela usava o seu sub-consciente  trazendo soluções para o seu consciente de forma absolutamente acertadas. Era o poder da mente sobrepujando as emoções do coração.
A força e a coragem para transpor todos os obstáculos encontrados pelo seu caminhar contribuiu para que ela se saísse vitoriosa  em muitas batalhas. Ela foi um exemplo de luta  e perseverança. Cumpriu a sua missão no mundo.
Finalmente, Lenira realizou todos os seus sonhos e todos aqueles que nem lhe eram dados o direito de sonhar.
As proveitosas lições contidas neste romance vão lhe mostrar que embora Lenira tenha nascido mulher, pobre, órfã de pai e com mais doze irmãos numa pequena cidade do interior da Bahia foi possível galgar e realizar todos os seus sonhos, ser respeitada  e ser feliz. Certamente a sua vida, a partir de agora, será mais leve e confiante. Acredite!
Elilde Browning
Autora
Agradecimento especial a Eneo Lajes, autor da capa do meu livro “E assim foi a vida”.



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terça-feira, 12 de junho de 2018

SARA FEIO - BIOGRAFIA


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                        Sara feio
Sara Feio nasce em Lisboa, no seio de uma familia artística peculiar - a avó professora de Artes e pintora, os pais atores - é na ilustração que encontra
a sua língua materna.
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As personagens criadas por Sara sobressaem com a escolha de técnicas únicas, como o stippling. 
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Procurando extrair a subtileza do imaginário, há em cada ilustração uma espécie de jogo provocatório entre o científico e o surreal, a realidade e o fantástico, como uma história que rompe a superfície da consciência.
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Na busca pela versatilidade, a ilustradora vai procurando e descobrindo novas formas de conjugar o manual ao digital, valorizando-os mutuamente. 
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Na diversidade dos seus projetos, salienta-se Pernas de Alicate, lugar onde a imagem e o som se unem.
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Fora do atelier, é a mãe de duas gatas cegas, com as quais partilha um amor incondicional.

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