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quarta-feira, 21 de março de 2018

JUAN GRIS - BIOGRAFIA









                    
                                                       



                                      Juan Gris
Juan Gris (1887-1927) foi um pintor e escultor espanhol, contemporâneo de Picasso, Braque e Matisse, é um dos principais nomes do Cubismo na Espanha.

                               

Juan Gris (1887-1927) nasceu em Madri, na Espanha, no dia 23 de março de 1887. Foi aluno da Escola de Artes e Ofício, entre os anos de 1904 e 1906. Frequentou o estúdio do pintor José Moreno Carbonero, importante pintor espanhol.

                         

Em 1909, Juan Gris viajou para Paris, fugindo do recrutamento. Instalou-se na Le Batean Lavoir, onde conheceu Pablo Picasso e Georges Braques e com eles participava do desenvolvimento do cubismo. Sob a influência de Cezanne, Picasso e Braques, Gris adotou o estilo cubista, que o tornaria um dos artistas mais versáteis desse estilo de pintura.

                        

Em 1912 apresentou seus primeiros trabalhos dentro do Cubismo Analítico, que retratam figuras únicas ou naturezas mortas utilizando uma gama limitada de cores. No quadro “O Retrato de Picasso” (1912), o artista elaborou uma estrutura geométrica, onde usou tons de azul, marrom e cinza, que em justaposição aparecem luminosas. É dessa época o quadro “Stll Life with Flowers” (1912).

                         

Em 1913, Juan gris passou a desenvolver a técnica de colagem de papel, em formas recortadas e coladas sobre a tela. Ao contrário das obras monocromáticas de Picasso e Braque, ele passou a usar cores mais vivas e harmoniosas, mais ao estilo de seu amigo Matisse.

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Em 1919 fez sua primeira exposição individual realizada na Galeria Sagot. Entre sua obras destacam-se: “Copos e Jornais” (1914), “O Pequeno Almoço” (1915), “Jarra e Copo”, (1916) e “A Garrafa de Vinho” (1918). Depois de 1925, usando principalmente guache e aquarela, fez algumas ilustrações para alguns livros.

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Juan Gris morreu em Boulogne-Billancourt, França, no dia 11 de maio de 1927, vítima de falência renal, deixando esposa e um filho.
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sábado, 10 de março de 2018

LEVI RAMIRO - BIOGRAFIA

                              


                                                            Levi Ramiro – Violeiro e Luthier

Natural de Uru, pequena cidade do interior Paulista, hoje residente em Pirajuí, o violeiro e artesão que se iniciou na música tocando violão popular. Em meados de 1995 adotou a viola como principal instrumento, absorvendo seu universo cultural que veio de encontro com suas raízes, motivo pelo qual ampliou sua produção musical, tanto na arte de tocar como na de fabricar o instrumento. Com base nos valores da cultura caipira e misturando elementos que formam nossa Música Brasileira, Levi Ramiro celebra em suas composições, a poesia e a simplicidade da vida interiorana.músico instrumentista em gravações dos CDs de inúmeros artistas.
– Tem composições gravadas por: Ana Salvagni, Matuto Moderno, Dércio Marques, Paula Veloso, Tânia Grinberg, Jorge Curuca, João Carlos e Maurício, Duo Catrumano (Elias Kopcak e Rodrigo Nali), Carlos Vergalim, Valdir Verona, João Arruda, Zé Esmerindo e demais parceiros.

Suas composições com temas voltados a preservação da natureza foram usados como trilha no vídeo educativo “Cerrado o berço das águas” produzido pelo Instituto Ambiental Vidágua. Bauru, SP.

– Participou na direção musical dos CDs: “As liras pedem socorro” (Socorro Lira), “Sentimento matuto” (Júlio Santin), “Canto das horas” (Adriano Rosa), “Lufada em Viola de Cocho” (Daniel de Paula), “Estilo Caipira” (Mauro Silva e Oliveira), “Viajem violeira” (Carlos Vergalin), “Viola de Lua” (Luciano Queiroz), “Cavaleiro Macunaíma” (João Bá), Viola e sentimento (Daniel de Paula) e Capim dourado (Júlio Santin).

– Levi Ramiro ministra oficinas de fabricação e toque de viola pelo Brasil, pelas Delegacias Regionais e Secretarias e Pontos de Cultura. Percorrendo Estados como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do sul e Bahia destacando sua oficina “Fabricação da Viola Brasileira feita com cabaça” ministrada também em várias unidades do Sesc.

– Em 2004, participou do primeiro grande Festival de Música Instrumental para Viola, promovido pela empresa Syngenta e a Direção Cultura, ficando entre os 16 finalistas.

– Em 2005 foi selecionado no projeto “Rumos Musicais” do Itaú Cultural, material registrado em CD e DVD que tem por objetivo mapear e divulgar a produção musical Brasileira em todas as tendências.

– Participou do primeiro Seminário Nacional de Viola Caipira durante 25/26 e 27/04/2008 em Belo Horizonte – MG como: Mediador na Mesa de discussão sobre Música Caipira e apresentou-se juntamente com outros nomes expressivos da viola Brasileira no show de encerramento.

– É anfitrião do Circuito Syngenta de Viola Instrumental projeto que viabiliza shows de música instrumental circulando por várias Cidades de diferentes regiões do país com a participação de músicos expressivos da viola instrumental Brasileira.

– Recebeu o Prêmio Rozini 2010 “Excelência da Viola Caipira” na categoria de Violeiro solo.
– Recentemente gravou programa de duas horas para a Rádio WKCR da Cidade de NY, USA.

Discografia:
Maracanãs (independente) 1997.
Viola de todos os cantos (Devil Discos) 2001.
Mais uma saudade (Devil Discos) 2005.
Nosso quintal – (Independente) 2008.
Trilha dos Coroados – (ProAC SP) 2009.
Prosa na base do ponteio – 2013.(ProAC SP).
Capiau – (independente) 2014


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quinta-feira, 1 de março de 2018

MARINO DEL FAVERO - BIOGRAFIA



                                                       Marino Del Favero (1864-1943)

Marino Del Favero, italiano imigrado para o Brasil no final do século XIX, é um escultor entalhador, quase desconhecido na historiografia da arte sacra brasileira. 
                             


Apesar de várias cidades brasileiras possuírem seus retábulos e imagens sacras em catedrais, igrejas matrizes e capelas, poucos são os pesquisadores e historiadores da arte brasileira que aprofundaram seus estudos sobre o artista. 
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Descendente de uma família italiana de renomados escultores e formado na academia veneziana, é criador de retábulos, imaginária sacra e mobiliário religioso durante meio século em sua oficina na cidade de São Paulo e que em menos de uma década se tornou uma pequena indústria. 
                                        




Participou de várias exposições nacionais e internacionais, recebendo premiações e atestados de bispos e padres influentes em seu período. Pioneiro da industrialização da arte sacra e encomenda por catálogos, alguns de seus retábulos desapareceram, outros foram substituídos por obras modernas, outros deslocados para outras Igrejas, algumas imagens sacras foram repintadas e descaracterizadas, outras se quebraram, seu mobiliário sacro, desprovido de assinaturas, passa despercebido por muitos, e, certamente muitas de suas obras estão por ser descobertas. 
                        


O estudo se dará através da compreensão da história e evolução da forma dos retábulos e imaginária sacra, suas funções e morfologia, bem como o estudo tipológico de seus retábulos, visando a criar parâmetros para a atribuição de suas obras. Imprescindível é a pesquisa histórica sobre as origens e vida do artista no Brasil para compreender e localizar suas obras na História da Arte Sacra Brasileira. 
                       


O estudo possibilitou revelar a obra e história de um importante escultor-entalhador e industrial na São Paulo da Belle Époque e suas origens na Itália.

Autor: 
Cavaterra, Cristina Antunes.


  • Orientador
  • Tirapeli, Percival.


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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

CASTRO ALVES - BIOGRAFIA

                                       



 Castro Alves

Biografia, obras e estilo literário 

Antônio Frederico de Castro Alves foi um importante poeta brasileiro do século XIX. Nasceu na cidade de Curralinho (Bahia) em 14 de março de 1847.

No período em que viveu (1847-1871), ainda existia a escravidão no Brasil. O jovem baiano, simpático e gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados.

Manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a qual os negros eram submetidos. Este seu estilo contestador o tornou conhecido como o “Poeta dos Escravos”. 

Aos 21 anos de idade, mostrou toda sua coragem ao recitar, durante uma comemoração cívica, o “Navio Negreiro”. A contra gosto, os fazendeiros ouviram-no clamar versos que denunciavam os maus tratos aos quais os negros eram submetidos. 

Além de poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos lírico-amorosos, de acordo com o estilo de Vítor Hugo. Pode-se dizer que Castro Alves foi um poeta de transição entre o Romantismo e o Parnasianismo. 

Este notável escritor morreu ainda jovem, antes mesmo de terminar o curso de Direito que iniciara, pois, vinha sofrendo de tuberculose desde os seus 16 anos.

Apesar de ter vivido tão pouco, este artista notável deixou livros e poemas significativos.

Poesias de Castro Alves:

- Espumas Flutuantes, 1870

- A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876 

- Os Escravos, 1883 

- Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921) 

- Navio Negreiro (1869) 

- Tragédia no lar 

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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

GRANDE OTELO - BIOGRAFIA

                           

Grande Otelo

Grande Otelo (1915-1993) foi um dos mais destacados atores brasileiros do século XX. Fez comédia, drama e crítica social em peças e filmes. Em parceria com Oscarito estrelou em grandes sucessos do cinema.


Grande Otelo, pseudônimo de Sebastião Bernardes de Souza Prata, nasceu em Uberlândia, Minas Gerais, no dia 18 de outubro de 1915. Desde pequeno tinha atração pelas festas populares. Aos sete anos de idade teve sua primeira experiência como ator ao participar da apresentação de um circo que passou em sua cidade. Vestido de mulher, interpretando a esposa do palhaço arrancou risos da plateia.

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Depois que perdeu o pai e vivia com a mãe alcoólatra, foi levado para São Paulo pela Companhia de Teatro Mambembe dirigida por Abigail Parecis. Estudou no Liceu Coração de Jesus até a 3ª série do ensino médio. Foi adotado pela família Gonçalves e ganhou o apelido de “Otelo”. O apelido surgiu na Companhia Lírica Nacional, onde o jovem tomava aulas de canto lírico. O maestro julgava que quando ele crescesse poderia cantar a ópera Otelo, de Verdi. Por sua pequena estatura recebeu o apelido de Pequeno Otelo, mas depois, a crítica o apelidou de “Grande Otelo”.

   

Em 1926, com apenas 11 anos, ingressou na “Companhia Negra de Revista”, composta exclusivamente por artistas negros, entre eles, Pixinguinha, que era o maestro, o músico Donga e a atriz e cantora Rosa Negra. Em 1932 entrou para a “Companhia Jardel Jércolis”, um dos pioneiros do teatro de revista. Com esta companhia chegou ao Rio de Janeiro, realizando seu sonho de infância. Era um assíduo frequentador das noites cariocas, estava sempre na famosa gafieira Elite, no bar Vermelho ou nos bares da Lapa.
             <b>Foto de</b> <b>Grande</b> <b>Otelo</b> - <b>Foto</b> 10 <b>de</b> 12 - AdoroCinema
Entre 1938 e 1946, fazia trabalhos na Rádio Nacional, na Rádio Tupi, entre outras. Atuou no Cassino da Urca em diversos espetáculos. Em 1939, contracenou com a atriz e dançarina norte-americana Josephine Baker, que considerou uma das mais importantes apresentações de sua carreira. Negro, com apenas 1,50 metros de altura viveu numa época em que os negros não podiam entrar pela porta da frente do Cassino, fato que mudou depois da contratação do artista. Nessa época, compôs junto com Herivelto Martins o famoso samba “Praça Onze”, que fez grande sucesso no carnaval de 1942.
                      Resultado de imagem para Fotos de grande otelo
No cinema, Grande Otelo foi um dos grandes destaques da “Atlântida”, quando protagonizou o filme “Moleque Tião” (1943), de José Carlos Burle, o primeiro sucesso da produtora. Foi na “Atlântida” que Grande Otelo fez uma grande parceria com “Oscarito”, que se tornou a dupla mais famosa e bem sucedida do cinema brasileiro, estrelando grandes sucessos como, “Noites Cariocas” (1935), “Este Mundo é um Pandeiro” (1946), “Três Vagabundos” (1952), “A Dupla do Barulho” (1953) e “Matar ou Correr” (1954), “Assalto ao Trem Pagador” (1962), “O Dono da Bola” (1961), “Quilombo” (1984).

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No teatro, atuou em inúmeras apresentações, com diversos diretores, entre eles, Walter Pinto, Carlos Machado e Chico Anysio. Entre sua peças destacam-se: “Um Milhão de Mulheres” (1947), “Muié Macho”, Sim Sinhô” (1950), “Banzo Aiê” (1956) e “O Homem de La Mancha” (1973).
              Morte na História: MORTE <b>DE</b> <b>GRANDE</b> <b>OTELO</b>
Na década de 50, Grande Otelo atuou na Televisão Tupi do Rio de Janeiro e na TV Rio. A partir de 1960 começou a realizar diversos trabalhos na TV Globo. Participou da novela “Sinhá Moça” (1986), do humorístico “Escolinha do Professor Raimundo” (1990/1993) e a novela “Renascer” (1993). Grande Otelo foi casado com a atriz e dançarina Maria Helena Soares (Joséphine Hélene), e com Olga Prata, com quem teve quatro filhos, entre eles o ator José Prata. Em 1993 viajou para a França para receber‌ uma homenagem no Festival dos Três Continentes realizado na cidade de Nantes.


Grande Otelo faleceu em Paris, França, no dia 26 de novembro de 1993.

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