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segunda-feira, 4 de maio de 2015

ELIZABETH TAYLOR - BIOGRAFIA

                                     
                                                       27/02/1932 -  23/03/2011

Elizabeth Taylor (1932-2011) foi uma das maiores estrelas de Hollywood. Famosa por interpretar o clássico “Cleópatra” (1963). Atuou em vários filmes, recebeu seu primeiro Oscar com "Disque Butterfileld 8" (1960), e o segundo com "Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?"(1966).

Elizabeth Taylor (1932-2011) nasceu em Londres, no dia 27 de fevereiro de 1932. Em 1939, muda-se com a família para os Estados Unidos. Começou trabalhando na Universal, no filme "There's One Bom Every Minute" em 1942, quando tinha dez anos. Um ano depois, fez teste para MGM e ganhou um pequeno papel no filme "A Força do Coração" (1942), o primeiro da série Lassie.

Liz Taylor, como ficou conhecida, fez vários filmes no seu longo contrato com a MGM, mais só demonstrou amadurecimento depois de filmar "O Príncipe Encantado" (1948), aos 16 anos. Durante as filmagens de "Um Lugar ao Sol" (1949), apaixonou-se pelo seu par romântico Montgomery Clift, o astro que era homossexual, não queria o romance, mais viria a ser o seu amigo mais íntimo, até sua morte em 1966.

Elizabeth Taylor casou diversas vezes, o primeiro marido foi o herdeiro de uma cadeia de hotéis, Conrad Nicholson Hilton Junior, com quem ficou sete meses. Com o ator inglês Michael Wilding, viveu cinco anos, e tiveram dois filhos. O milionário Mike Todd, o primeiro grande amor da vida de Elizabeth, morreu num acidente aéreo antes de completarem um ano de casados.

O quarto marido foi Eddie Fisher, um cantor viciado em drogas, responsável pelo maior escândalo da vida sentimental de Liz, era marido de sua grande amiga Debbie Reynolds e melhor amigo do seu falecido marido. Na época foi um grande escândalo em Hollywood. Elizabeth foi chamada de viúva negra. O escândalo foi superado e o casamento não durou muito.

Richard Burton foi o segundo grande amor de sua vida. Eles se conheceram durante as filmagens de Cleópatra (1963), com ele iniciou um romance tempestuoso, que os manteria permanentemente nos jornais e revistas nos quinze anos seguintes.
Com Burton, um dos mais perfeitos intérpretes de Shakespeare, Liz cresceu como artista e como mulher. Foi ao lado dele que ela conquistou seu segundo Oscar, pelo filme "Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?" (1966). Liz representava uma mulher madura, chata, desarrumada, despenteada, dada à bebida, diferente daquela beleza bem comportada de "Butterfield 8" (1960).

Separada de Burton apaixonou-se pelo fazendeiro e político John Warner. O casamento durou de 1976 até 1982, época em que Liz engordou 30 quilos. Mais em 1985, após várias dietas, Liz voltou ao seu peso de juventude, 55 quilos. Em 1991, Elizabeth casou com o caminhoneiro Larry Fortensky, seu oitavo casamento aos 59 anos.
Elizabeth Taylor viveu momentos difíceis, com 12 anos fazendo seu primeiro filme, logo que chegou da Inglaterra, caiu do cavalo e machucou a coluna, o que a obrigou a tomar fortes analgésicos, para livrar-se das dores. Durante as filmagens de Cleópatra pegou uma pneumonia dupla que quase a matou, Sendo obrigada a passar por uma traqueotomia para poder salvá-la. Viciada em álcool e analgésicos, conseguiu recuperar-se, depois de vários internamentos.

Em fevereiro de 1997, Elizabeth fez o seu check-up anual, onde foi descoberto um tumor benigno na cabeça. O tumor era do tamanho de uma laranja e os médicos marcaram a cirurgia para dali a duas semanas. Após o choque inicial com a notícia e com a cirurgia marcada Liz adiantou sua festa de aniversário do dia 27 para o dia 16. A festa foi realizada no Teatro Hollywood Pantage e reuniu centena de amigos.
A cirurgia foi um sucesso e logo estava recuperada. Com a cabeça raspada e com uma cicatriz de sete centímetros, Elizabeth pousou para capa da revista Paris Match. Em sua homenagem a cidade de Los Angeles mudou o nome da rua que cruza o Hollywood Boulevard, para “Passagem Elizabeth Taylor”.

Elizabeth Taylor teve quatro filhos, Michael Wilding jr (1953) Cristopher Wilding (1955), Liza Todd (1957) e Maria que ela adotou com Burton, na época das filmagens de Cleópatra.

Elizabeth Taylor faleceu em Los Angeles, no dia 23 de março de 2011 de insuficiência cardíaca.

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sábado, 2 de maio de 2015

MÁRIO QUINTANA - BIOGRAFIA

                   
                                      Mário de Miranda Quintana
                              Alegrete, RS. – 30 de Julho de 1906 
                            Porto Alegre, RS. – 5 de Maio de 1994 


Mário de Miranda Quintana, quarto filho de Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico, e de D. Virgínia de Miranda Quintana. Com 7 anos, auxiliado pelos pais, aprende a ler tendo como cartilha o jornal Correio do Povo. Seus pais ensinam-lhe, também, rudimentos de francês.

No ano de 1914 inicia seus estudos na Escola Elementar Mista de Dona Mimi Contino.
Em 1915, ainda em Alegrete, freguentou a escola do mestre português Antônio Cabral Beirão, onde conclui o curso primário. Nessa época trabalhou na farmácia da família. Foi matriculado no Colégio Militar de Porto Alegre, em regime de internato, no ano de 1919. Começa a produzir seus primeiros trabalhos, que são publicados na revista Hyloea, órgão da Sociedade Cívica e Literária dos alunos do Colégio.
Por motivos de saúde, em 1924 deixa o Colégio Militar. Emprega-se na Livraria do Globo, onde trabalha por três meses com Mansueto Bernardi. A Livraria era uma editora de renome nacional.
No ano seguinte, 1925, retorna a Alegrete e passa a trabalhar na farmácia de seu pai. No ano seguinte sua mãe falece. Seu conto, A Sétima Personagem, é premiado em concurso promovido pelo jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre.
O pai de Quintana falece em 1927. A revista Para Todos, do Rio de Janeiro, publica um poema de sua autoria, por iniciativa do cronista Álvaro Moreyra, diretor da citada publicação.
Em 1929, começa a trabalhar na redação do diário O Estado do Rio Grande, que era dirigida por Raul Pilla. No ano seguinte a Revista do Globo e o Correio do Povo publicam seus poemas.
Vem, em 1930, por seis meses, para o Rio de Janeiro, entusiasmado com a revolução liderada por Getúlio Vargas, também gaúcho, como voluntário do Sétimo Batalhão de Caçadores de Porto Alegre.
Volta a Porto Alegre, em 1931, e à redação de O Estado do Rio Grande.
O ano de 1934 marca a primeira publicação de uma tradução de sua autoria: Palavras e Sangue, de Giovanni Papini. Começa a traduzir para a Editora Globo obras de diversos escritores estrangeiros: Fred Marsyat, Charles Morgan, Rosamond Lehman, Lin Yutang, Proust, Voltaire, Virginia Woolf, Papini, Maupassant, dentre outros. O poeta deu uma imensa colaboração para que obras como o denso Em Busca do Tempo Perdido, do francês Marcel Proust, fossem lidas pelos brasileiros que não dominavam a língua francesa.
Retorna à Livraria do Globo, onde trabalha sob a direção de Érico Veríssimo, em 1936.
Em 1939, Monteiro Lobato lê doze quartetos de Quintana na revista lbirapuitan, de Alegrete, e escreve-lhe encomendando um livro. Com o título Espelho Mágico o livro vem a ser publicado em 1951, pela Editora Globo.
A primeira edição de seu livro A Rua dos Cataventos, é lançada em 1940 pela Editora Globo. Obtém ótima repercussão e seus sonetos passam a figurar em livros escolares e antologias.
Em 1943, começa a publicar o Do Caderno H, espaço diário na Revista Província de São Pedro.
Canções, seu segundo livro de poemas, é lançado em 1946 pela Editora Globo. O livro traz ilustrações de Noêmia.
Lança, em 1948, Sapato Florido, poesia e prosa, também editado pela Globo. Nesse mesmo ano é publicado O Batalhão de Letras, pela mesma editora.
Seu quinto livro, O Aprendiz de Feiticeiro, versos, de 1950, é uma modesta plaquete que, no entanto, obtém grande repercussão nos meios literários. Foi publicado pela Editora Fronteira, de Porto Alegre.
Em 1951 é publicado, pela Editora Globo, o livro Espelho Mágico, uma coleção de quartetos, que trazia na orelha comentários de Monteiro Lobato.
Com seu ingresso no Correio do Povo, em 1953, reinicia a publicação de sua coluna diária Do Caderno H (até 1967). Publica, também, Inéditos e Esparsos, pela Editora Cadernos de Extremo Sul – Alegrete (RS).
Em 1962, sob o título Poesias, reúne em um só volume seus livros A Rua dos Cataventos, Canções, Sapato Florido, espelho Mágico e O Aprendiz de Feiticeiro, tendo a primeira edição, pela Globo, sido patrocinada pela Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande.
 Mário Quintana: BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. 

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. 

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
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quarta-feira, 22 de abril de 2015

BERNINI - BIOGRAFIA

                                  

 Gian Lorenzo Bernini

Nasceu em Nápoles, Reino de Nápoles [Itália], a 7 de Dezembro de 1598;
morreu em Roma, Estados do Papa, a 28 de Novembro de 1680.

 
O trabalho do jovem foi notado pelo pintor Annibale Carracci, começando desde logo a trabalhar para o papa Paulo V, o que lhe facilitou a sua independência. 


Influenciado pela escultura Grega e Romana em mármore, que conheceu nas coleções do Vaticano, também conhecia bem a pintura renascentista de princípios do séc. XVI. 

              

De fato, o conhecimento da obra de Miguel Ângelo nota-se no seu São Sebastião, de 1617, realizado para o cardeal Barberini, o futuro papa Urbano VIII, que se tornou o patrono mais importante de Bernini.

                      
Mas o seu primeiro patrono foi o cardeal Borghese. Foi para ele que Bernini esculpiu os seus primeiros grupos escultóricos como o Eneias, Anquises e Ascânio fugindo de Tróia, de 1619, Plutão e Proserpina, de 1622 e o David, de 1624. 

                


Com estas obras, realizadas em tamanho real, conjugadas com os bustos executados também neste primeiro período da sua atividade, Bernini cortou com a tradição de Miguel Ângelo, criando um novo período na história da escultura da Europa ocidental.

              


Com a eleição de Urbano VIII, Bernini passou a trabalhar muito intensamente, passando também a trabalhar em pintura e a fazer arquitetura a pedido do papa. 

                  

O seu primeiro trabalho arquitetonico foi a remodelação da Igreja de Santa Bibiana em Roma. Ao mesmo tempo, Bernini foi encarregado  de construir uma estrutura simbólica sobre o túmulo de São Pedro na Basílica de S. Pedro em Roma. 

                                         


O resultado foi o enorme e famosíssimo Baldaquino dourado construído entre 1624 e 1633. O baldaquim,  uma fusão completamente original e sem precedentes entre escultura e arquitetura, é considerado o primeiro monumento verdadeiramente barroco, tendo-se tornado o centro da decoração projetada por Bernini para o interior da Basílica de S. Pedro. 

                     


O seu trabalho seguinte foi a decoração dos quatro pilares que sustentam a cúpula da basílica, com quatro estátuas colossais, sendo que só uma delas foi desenhada por ele. 

                             

Ao mesmo tempo realizou vários bustos, alguns de Urbano VIII, sendo o melhor da série o do seu primeiro patrono, o do cardeal Borgheses, de 1632. 

                              

As obrigações arquitetonicas de Bernini aumentaram quando Carlo Maderno morreu em 1629, tendo o escultor passado a acumular não só as funções de arquiteto de São Pedro como as do Palácio Barberini. 

As obrigações eram tantas que teve recorrer a assistência de outros artistas, tendo sido bastante bem sucedido na organização do seu estúdio, tendo conseguido manter a consistência do seu trabalho, tanto na escultura como nas ornamentações. 

              

O seu trabalho estava de acordo com as conclusões do Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563, que tinham afirmado que a função da arte religiosa era ensinar e inspirar os fiéis, assim como servir de propaganda da doutrina da Igreja Católica Romana, defendendo que a arte religiosa devia ser inteligível e realista, e acima de tudo servir como estimulo emocional à religiosidade. Bernini tentou sempre conformar a sua arte a estes princípios.

                      

Assim o artista começou a produzir vários tipos inovadores de monumentos - não só túmulos como também fontes. O túmulo de Urbano VIII, realizado de 1628 a 1647, é um dos melhores exemplos desta nova arte funerária, assim como a fonte de Tritão, na Praça Barberini (1642-1643), o é para estas obras. 

                     

Mas o trabalho de Bernini nem sempre foi bem sucedido, e quando em 1646 as torres sineiras, que tinha erguido na fachada de S. Pedro criaram fissuras no edifício, tendo que ser retiradas, o artista caiu temporariamente em desgraça.

                    


As obras mais espetaculares de Bernini foram realizadas entre os anos 40 e os anos 60 do século XVII. É a Fonte dos Quatro Rios na Piazza Navona de Roma, realizada entre 1648 e 1651; o Êxtase de Santa Teresa (1645-1652), que mais do que uma escultura é uma cena realizada por meio da escultura, da pintura e da iluminação.

                  


A preocupação de Bernini em controlar o ambiente em que as suas estátuas se encontravam, levou-o a concentrar-se cada vez mais na arquitetura. A sua igreja mais impressionante é a de Santo André no Quirinal, edificada entre 1658-1670, em Roma. Mas a sua realização mais impressionante em arquitectura é a Colonata que rodeia a Praça de S. Pedro.

                  
  
Em 1657 começou o Trono de São Pedro, ou Cathedra Petri, uma cobertura em bronze dourado do trono em madeira do papa, que foi terminada em 1666, ao mesmo tempo que realizava a colonata. 

                  


Continuando os seus retratos em bustos de mármore, esculpiu em 1650 um de Francisco I d'Este, duque de Modena. 

                   

                             
Em 1665 viajou para Paris, aceitando finalmente um dos muitos convites de Luís XIV. Tendo ofendido os seus hóspedes, ao elogiar a arquitetura italiana em comparação com a francesa, os seus planos de remodelação do Louvre acabaram por não ser aceites, tendo realizado unicamente um busto de Luís XIV.

           


As últimas esculturas de Bernini, as realizadas para a Capela Chigi na Igreja de Santa Maria del Popolo, em Roma, e os Anjos que deveriam estar na ponte de Sant'Angelo, continuaram a tendência das figuras que decoram o Trono de S. Pedro: corpos alongados, gestos expressivos, expressões mais simples mas mais emocionadas.

                    

O último grande trabalho de Bernini foi a simples Capela Altieri na Igreja de São Francisco a Ripa, de 1674, em que a arquitetura, a escultura e a pintura têm cada uma objetivos separados e bem claros, numa solução mais tradicional do que a da Capela Cornaro.

                   

Bernini morreu aos 81 anos, tendo servido oito papas, e sendo considerado pelos seus contemporâneos, não só o maior artista europeu, como uma dos suas mais importantes personalidades. 

                 


Foi o último dos gênios de valor universal nascidos em Itália, e ajudou a criar o último estilo italiano a tornar-se uma norma internacional.
A sua morte marca o fim da hegemonia italiana na arte da Europa.


Fontes:
Enciclopédia Britânica


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segunda-feira, 20 de abril de 2015

HARRY HOUDINI - BIOGRAFIA

                                            
                          Harry Houdini, o maior escapista de todos os tempos


Muito atlético, Erik foi trapezista e corredor de cross-country durante a juventude, até que escolheu seguir carreira como mágico. Como era grande admirador do mágico francês Jean Eugene Robert-Houdin, homenageou seu ídolo assumindo o nome artístico de Harry Houdini.

                                   
O nome artístico "Houdini" foi uma homenagem ao grande mágico francês Robert-Houdin


                                     
                                         Houdini no início da carreira
                            Apenas mais um mágico fazendo truques simples
                            Sua verdadeira vocação apareceria pouco depois...



Depois de um tempo investindo em truques com cartas em pequenos e pouco rentáveis espetáculos, seguiu o conselho de um amigo que vira sua habilidade em escapar de algemas, e sugeriu que o agora "Houdini" fizesse shows de escapismo com este apetrecho.

                                            
       Houdini já com sua diversão favorita: escapar de algemas, cadeados e correntes


Foi neste momento que a carreira de Houdini deslanchou. Seus shows onde escapava de vários tipos de algemas chamaram a atenção, proporcionando uma bem sucedida temporada em feiras nos Estados Unidos, onde conheceu Bess, a mulher que estaria ao seu lado como esposa e assistente de palco durante o resto de sua vida. 

                      
          Houdini com sua mãe e com a esposa Bess, o grande amor de sua vida


                                        
                                       Houdini em cartaz russo


Em quase todas as cidades que chegava, pedia que os policiais locais o trancassem nas celas da cadeia, para provar sua habilidade de escapismo. Em Moscou, escapou de um vagão de transporte de prisioneiros, cuja única chave ficara na Sibéria, para onde ele teria que viajar caso não conseguisse se libertar. 

                       
Na cidade alemã de Colônia, processou um policial que declarou que Houdini se libertava dos desafios através de subornos, e ganhou a causa quando abriu o cofre pessoal do juiz.


       
                        As performances de Houdini atraiam multidões
           Em um desafio aquático em Rhode Island em1917, foram 80 mil pessoas




                                        O truque da "Lata de Leite"

Com seus shows atraindo cada vez mais público, Houdini sofisticou de formas inimagináveis os truques.

Em 1901, criou o truque da "Lata de Leite", onde era amarrado e trancado dentro de uma grande lata de leite cheia de água. Durante 4 anos ele usou este truque, sofisticando-o a ponto de usar uma lata de leite dentro da outra.



                                            Resultado de imagem para fotos de harry houdini
Em 1905, quase não conseguiu se livrar das algemas criadas especialmente para ele








Em 1905, foi desafiado na Inglaterra a escapar de um conjunto de algemas especiais que foram feitas por um especialista, que levou 7 anos para aperfeiçoá-las. No ato que Houdini sempre dizia ter sido o mais difícil de sua carreira, conseguiu abrí-las em 1 hora e dez minutos. Em biografias conta-se que ele não conseguiria abrir aquelas algemas se sua esposa não o tivesse ajudado, passando-lhe a chave que roubara de um dos organizadores minutos antes, através de um beijo de incentivo depois de 1 hora sem nenhum progresso.




                                    
                 A "Câmara de Tortura da Água Chinesa". Seu truque mais famoso

Em 1912, Houdini criou o que talvez seja o mais emblemático e famoso truque de escapismo de todos os tempos, conhecido como "A Câmara de Tortura de Água Chinesa", uma cela de vidro e aço que era cheia de água, onde Houdini era colocado de cabeça para baixo, preso pelos pés. Motivo de fascínio de muitos mágicos, este truque só viria a ser realizado novamente em 1975.



                                       
                       "Enterrado Vivo", um truque que quase custou-lhe a vida

Como toda pessoa que vive permanentemente testando seus limites, Houdini algumas vezes cometeu erros, e o maior deles talvez tenha sido o truque chamado "Enterrado Vivo", realizado em 1915 na cidade californiana de Santa Ana. Houdini foi colocado algemado em uma sepultura de cerca de 1,80m de profundidade, e literalmente enterrado vivo. Depois de alguns minutos uma mão emergiu da terra, e Houdini foi puxado quase inconsciente para fora do local que por pouco não se tornaria sua real sepultura. Depois de recuperado, Houdini declarou que não pensara no peso de quase dois metros de terra sobre seu corpo, que tornaram a fuga quase impossível.




                         
                 Foto do New York Times onde Houdini desmascara médium

Em 1920, quando a Sociedade Científica Americana ofereceu um prêmio em dinheiro para quem comprovasse habilidades sobrenaturais de comunicação com o além, Houdini foi convocado para compôr o "júri" que decidiria a veracidade. Como ilusionista, ele conhecia a maioria das técnicas usadas para ludibriar as multidões, isto lhe permitiu desmascarar alguns candidatos ao prêmio.


                          
Foto forjada por Houdini para mostrar como este tipo de imagem podia ser criada 
Este trabalho lhe trouxe muitas inimizades



                                  
Porém, impressionado com a experiência "mediúnica", Houdini combinou com sua esposa uma "senha secreta" para contatos sobrenaturais, para que fosse usada caso quisessem conversar desde o "além". A senha era a frase de uma peça que Bess interpretava quando se conheceram.



                                        
                             Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes
                                    Um amigo que virou desafeto


Isto lhe rendeu mais fama e alguns inimigos bem famosos, sendo o principal Sir Arthur Conan Doyle, o escritor que criou Sherlock Holmes, que tinha sido um grande admirador e amigo de Houdini, mas por acreditar piamente na comunicação com a "além" através de experiências mediúnicas, ficou tão decepcionado com as revelações de Houdini que escreveu que o mágico era um grande médium que tinha sido contratado para "bloquear" os outros, para que os segredos sobrenaturais que ele conhecia não fossem revelados. Conan Doyle rompeu a amizade com Houdini para sempre.


Harry Houdini: o ilusionista que só não conseguiu enganar a morte

Numa noite de outubro de 1926, o célebre ilusionista Harry Houdini estava sentado confortavelmente em um sofá do Princess Theatre em Montreal depois de mais uma performance, quando um jovem estudante chamado J. Gordon Whitehead aproximou-se para perguntar se era verdade que Houdini podia levar qualquer soco acima de sua linha linha de cintura, com exceção da cabeça, sem sofrer nenhum dano. 


                             
                Houdini alardeava que poderia levar qualquer soco sem machucar-se
                   Isto acabou lhe custando a vida


Houdini respondeu afirmativamente e aceitou ser golpeado pelo estudante, e apesar do cansaço causado pelos shows constantes, levantou-se para preparar-se para mais uma demonstração. Porém, quando ainda estava se levantando, antes de preparar os músculos abdominais, levou inesperadamente três socos traiçoeiros de Whitehead, que treinava boxe na Universidade. O mágico reclamou que o jovem deveria ter aguardado, mas não demonstrou as dores angustiantes que estava sentindo. O que nenhum dos presentes sabia era que Houdini há dias sofria sintomas de uma apendicite, mas não queria interromper seus shows para ir ao médico.


Aqueles três socos provavelmente romperam o apêndice do ilusionista, e causaram uma peritonite, que é a infecção generalizada do peritônio, membrana que recobre a cavidade abdominal. Como não existiam antibióticos na época, este tipo de infecção geralmente era fatal.

                                            
                 Houdini, já bem mais velho, ainda com suas inseparáveis algemas

Apesar de todo o esforço para fazer os shows da turnê, alguns dias depois Houdini foi internado e faleceu em 31 de Outubro de 1926, aos 52 anos de idade, alguns dias após o fatídico encontro com Whitehead.



                                 
                                  O Funeral de Houdini em Nova iorque - 1926

Mais de 2.000 pessoas compareceram ao funeral realizado em Nova Iorque, que reverenciou o húngaro de Budapeste batizado sob o nome de Erik Weisz, que para maior identificação com seu público no início da carreira, mudou seu sobrenome para Weiss e dizia ter nascido em Appleton, Wisconsin.


                                                    
                       Houdini em 1890, exibindo suas medalhas de atletismo

Foi uma morte inesperada para o consagrado ilusionista e escapista que desde muito jovem descobrira sua habilidade para abrir cadeados, que como sua própria mãe contava, já destravava secretamente as trancas dos armários da cozinha para ter acesso às guloseimas.


                           

                                         
A única foto de J. Gordon Whitehead (direita) foi tirada em 1950 em Montreal
Ele nunca se pronunciou sobre o acidente. Teria mesmo sido ele o "homem que matou Houdini" ?



                                       Resultado de imagem para fotos de harry houdini
Portanto, se um arrepio frio percorrer sua espinha, e ouvir um sussurro dizendo "Rosabelle believe", não perca a chance de conversar com o maior ilusionista de todos os tempos...


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MARTINS PENA - BIOGRAFIA

                              

                                             05/11/1815, Rio de Janeiro (RJ)
                                                07/12/1848, Lisboa, Portugal


Luís Carlos Martins Pena era filho de João Martins Pena e Francisca de Paula Julieta Pena. Perdeu o pai com um ano de idade e a mãe, aos dez. Educado por tutores, foi preparado para a vida comercial. Completou o curso do comércio em 1835. Cedendo à vocação, passou a freqüentar a Academia de Belas Artes, onde estudou arquitetura, estatuária, desenho e música; simultaneamente estudava línguas, história, literatura e teatro.

Em 1838, entrou para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde exerceu cargos, até chegar, em 1847, ao posto de adido de primeira classe à Legação do Brasil em Londres. De 1846 a 1847, fez crítica teatral e escreveu folhetins no "Jornal do Commercio".

Sua maior contribuição à literatura brasileira foi como teatrólogo, cuja história coloca-o como o fundador da comédia de costumes, na qual satiriza a sociedade brasileira de então. Ao mostrar como funcionavam as relações sociais, contribuiu para a compreensão histórico-sociológica do seu tempo, bem como com a lingüística, visto que escrevia as falas das personagens, utilizando a linguagem coloquial da época.

Dotado de singular veia cômica, soube aproveitar o momento em que se intensificava a criação do teatro romântico brasileiro, que possibilitava tratar das situações e personagens do cotidiano, e mostrou a realidade de um país atrasado e, predominantemente, rural, fazendo a platéia rir de si mesma. Seus textos envolvem, sobretudo, flagrantes da vida brasileira, do campo à cidade.

Assim, apresenta com temas principais, os problemas familiares, casamentos, heranças, dotes, dívidas, corrupção, injustiças, festas populares etc. Sua galeria de tipos compreende: funcionários públicos, padres, meirinhos, juízes, malandros, matutos, moças namoradeiras ou sonsas, guardas nacionais, mexeriqueiros, viúvas etc.

Escreveu aproximadamente 20 peças. "O Juiz de Paz na Roça, "Judas em Sábado de Aleluia", "Os Irmãos das Almas", "Quem Casa Quer Casa", "O Noviço" são algumas das principais e que vêm sendo representadas pelo país, desde a primeira metade do século 19. Essa última teve, inclusive, adaptação para a televisão.


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