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sábado, 28 de fevereiro de 2015

BERNARDO CARO - BIOGRAFIA

                             
                                            Bernardo Caro
Bernardo Caro nasceu em Itatiba, no Estado de São Paulo. Filho de imigrantes andaluzes, a arte de Caro era um ponto de união entre a tradição da pintura espanhola e a temática brasileira. Foi possivelmente o pintor brasileiro mais marcadamente espanhol.

                    

Por isso, aliás, a cidade de Villanueva del Trabuco, onde nasceram seus pais, prestou uma homenagem ao artista, em 1997, dando seu nome a uma das ruas da localidade. A homenagem foi retribuída com um monumento construído pelo artista na praça principal da cidade.


                 

Caro foi professor secundário de artes. Lecionou em cidades do interior paulista como Uchoa, Tanabi, Amparo, Valinhos e Campinas. Em 1964 se incorporou ao Grupo Vanguarda de Campinas, participando de diversos salões de arte e exposições.


                       

Em 1972, ligou-se à Pontifícia Universidade Católica de Campinas, de cujo Departamento de Artes Plásticas foi chefe, entre 1979 e 1982. No ano seguinte ingressou no corpo docente do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foi seu diretor de 1987 a 1990.


                      

Participou de várias edições da Bienal de Arte Moderna de São Paulo. Realizou também exposições na Itália, Espanha, Japão e em países da América Latina, além de possuir obras em acervos de Londres, Washington, Paris, Madri, Granada, Stuttgart e Estocolmo. Recebeu cerca de 30 prêmios.


Em setembro de 1996 assumiu a função de vice-cônsul da Espanha em Campinas.

Por iniciativa do educador e escritor Julio García Morejon, foi inaugurado em 2001 o Museu Bernardo Caro, em São Paulo. Ali se expõe, em caráter permanente, algumas das mais importantes obras do artista.


Bernardo Caro não resistiu ao pós-operatório, após uma cirurgia para implante de válvula cardíaca.


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CLÁUDIO MANUEL DA COSTA - BIOGRAFIA

           

                                   Cláudio Manuel da Costa



Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) foi um poeta do Brasil colônia. Um dos maiores poetas do arcadismo, escola literária trazida da Europa, que valorizava a vida no campo e os elementos da natureza. Homem culto conhecedor de Camões e Petrarca, deixou uma obra literária muito rica. Foi aluno da Universidade de Coimbra. Sua carreira literária teve início com a publicação do livro "Obras Poéticas". Tornou-se conhecido também por sua participação na Inconfidência Mineira. É Patrono da cadeira nº 8 da Academia Brasileira de Letras.

Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) nasceu na zona rural de Ribeirão do Carmo, hoje Mariana, em Minas Gerais. Filho de João Gonçalves da Costa, ligado à mineração, e Teresa Ribeira de Alvarenga, natural de Minas Gerais. De família rica, estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro e em 1753 formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Em Portugal teve contato com as renovações da cultura empreendida pelo Marquês de Pombal e Verney.

Dedicou simultaneamente à poesia, tendo publicado vários folhetos de versos. Depois de formado em Direito, regressou ao Brasil em 1754, para exercer em Vila Rica, hoje a cidade de Ouro Preto, as funções de advogado e fazendeiro. Entre 1762 e 1765 exerceu o cargo de Secretário do Governo da Capitania.

Cláudio Manuel da Costa inicia sua carreira literária em 1768, com a publicação de "Obras Poéticas", livro que marca o início do arcadismo no Brasil. O poeta cultivou a poesia lírica e a épica. Na lírica o tema é a desilusão amorosa, na épica sua poesia é inspirada na descoberta das minas, na saga dos bandeirantes e nas revoltas locais.

Cláudio Manuel da Costa tornou-se conhecido também por sua participação na Inconfidência Mineira, movimento pela independência do Brasil, que ocorreu em 1789 em Vila Rica. 

Os poetas Tomás Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto, seus companheiros em Coimbra e Joaquim José da Silva Xavier, Joaquim Silvério dos Reis, entre outros, preparavam uma revolta para estabelecer um governo independente de Portugal. Traídos por Joaquim Silvério dos Reis, os conspiradores foram presos.

Cláudio Manuel da Costa foi levado para prisão, no dia 25 de maio de 1789 e encontrado morto no dia 4 de julho do mesmo ano.

Obra de Cláudio Manuel da Costa

Munúsculo Métrico, poesia, 1751
Epicédio, poesia, 1753
Labirinto de Amor, 1753
Números Harmônicos Temperados em
Heroica e Lírica Ressonância, poesia, 1753
Obras Poéticas, poesia, 1768
Vila Rica, poesia, 1839

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

EDOUARD JOACHIM COPPÉE - BIOGRAFIA

             
François Edouard Joachim Coppée foi um poeta e romancista francês.
Ele nasceu em Paris a um funcionário público. Depois de assistir o Lycée Saint Louis tornou-se funcionário do ministério da guerra, e ganhou o favor do público como um poeta da escola parnasiana. Seus primeiros versos impressos datam de 1864. Em 1869, sua primeira peça, Le Passant, foi recebida com aprovação no teatro Odéon, e mais tarde Dois Fais ce que e Les Bijoux de la délivrance, dramas poéticos curtas inspirados na Guerra Franco Prussiana, foram aplaudido.
Depois que ocupam um lugar na biblioteca do Senado, Coppée foi escolhido em 1878 como arquivista da Comédie Française, cargo que ocupou até 1884. Nesse ano, a sua eleição para a Academia Francesa fez com que ele se aposentar a partir de todos os compromissos públicos. Ele foi feito um oficial da Legião de Honra em 1888.
Coppée ficou famoso como le poète des humildes. Seu verso e prosa foco em expressões simples de emoção, o patriotismo, a alegria do amor jovem, eo pitifulness dos pobres. Ele continuou a escrever peças de teatro, principalmente dramas sérios em verso, dois em colaboração com Armand d'Artois. O desempenho de um curto episódio da Comuna, Le Pater, foi proibida pelo governo em 1889. 
Coppée publicou sua primeira obra em prosa em 1875 e passou a publicar contos, uma autobiografia de sua juventude, uma série de pequenos artigos sobre diversos assuntos, e La Bonne Souffrance, um relato popular da sua reconversão para a Igreja Católica Romana. Sua conversão foi devido a uma doença grave que por duas vezes o levou à beira da morte. 
Ele também estava interessado nos assuntos públicos, juntando-se a parte mais violenta do movimento nacionalista e tendo um papel de liderança contra Alfred Dreyfus no caso Dreyfus. Ele foi um dos fundadores da Liga de la Patrie Française.

Crítica

O poeta Arthur Rimbaud, um jovem contemporâneo de Coppée, publicou numerosos paródias de poesia de Coppée. Paródias de Rimbaud foram publicados em L'Album Zutique. A maioria desses poemas parodiar o estilo e a forma de alguns poemas curtos por Coppée. Rimbaud publicou-os sob o nome de François Coppée.
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CIRO VERSIANI DOS ANJOS BIOGRAFIA

                             

                                               Ciro Versiani dos Anjos

Nasceu em Montes Claros, Minas Gerais, em 5 de outubro de 1906. Advogado, jornalista e romancista, lançou seu primeiro livro, O Amanuense Belmiro, em 1937, que foi um sucesso premeditado.

Mantinha uma seção de crônicas no jornal A Tribuna, de Belo Horizonte, e adotou o pseudônimo “Belmiro Borba”. Como havia uma certa continuidade de temas e de personagens, os amigos imaginaram que ele estivesse escrevendo um romance e começaram a cobrar-lhe o livro, que finalmente foi publicado pela Editora José Olympio, a qual se encarregou da segunda edição, e constituiu-se na sua obra de maior sucesso de público e crítica. 

Escreveu um ensaio em 1954, em Portugal, publicado naRevista Filosófica, intitulado A Criação literária, mais tarde transformado em livro. Teve destacada atuação em órgãos públicos, chegando a ser oficial de gabinete do governador Benedito Valadares (1935-38) e Ministro do Tribunal de contas do Distrito Federal (1960). 

Apesar dessas atividades, não parou de escrever: Abdias (1945), Montanha (1956), Explorações do tempo (1963), A Menina do sobrado (1979). Em 1963, lançou Poemas coronários (1964) e, em seguida, participou da fundação da Universidade de Brasília, onde foi coordenador do Instituto de Letras e manteve uma Oficina Literária. 

Em 1969, ingressou na Academia Brasileira de Letras. Faleceu em 4 de agosto de 1994.

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domingo, 8 de fevereiro de 2015

ARNOLD BÖCKLIN - BIOGRAFIA

                   
                                                  Arnold Böcklin

Pintor suíço, nascido no ano de 1827, e falecido em 1901, em Basileia, na Suíça, Arnold Böcklin formou-se em pintura na Academia de Düsseldorf, tendo tido como seu mestre Johann Schirmer. 

           
                                                        A ilha dos mortos

Foi artisticamente influenciado pelas obras de Thomas Couture e de Camille Corot, e quando da sua visita à cidade de Paris, em 1848. Esteve posteriormente em Roma, entre os anos de 1850 e 1857, onde, à semelhança de outros artistas do seu tempo, fez cópias de obras da Antiguidade Clássica. 

                                                            Caça de Diana

Esta vertente artística patenteou-se em algumas das suas obras, nomeadamente as realizadas após travar conhecimento com o pintor Hans von Marées na cidade de Florença, em 1874, que possuía a mesma inclinação para as formas e temas clássicos. 

                                                   Combate sur un pont

Do conjunto de obras que observou, copiou e estudou na Itália uma série de trabalhos de Rafael que mais o marcariam. Por outro lado, retirou elementos das naturezas presentes nos quadros de pintores quinhentistas e seiscentistas do Norte da Europa, como Salomon von Ruysdael, Albrecht Dürer e Mateus Grünewald, que aliou a temáticas próprias do Romantismo Alemão. 

              
                                                              El Surf

Tal deu origem a pinturas como A Ilha dos Mortos, de 1880, uma das suas obras mais conhecidas, e que ele caracterizou como "uma imagem para sonhar" (o nome pelo qual a pintura é conhecida foi dado por um comerciante de arte). 

                                          Ulysse Et Calypso

Todos estes aspetos, reforçados pelos elementos que Böcklin retirou do movimento simbolista francês, contribuíram para a influência exercida sobre pintores do Expressionismo e do Surrealismo, como Salvador Dalí e Giorgio de Chirico. 

                                          Ilha da vida

O trabalho de Böcklin desenvolveu-se sobretudo na sua cidade natal e em Munique, tendo-se igualmente destacado na pintura mural (nas escadas do Kunstmuseum de Basileia) e de retratos (A atriz Jenny Janauschek). Algumas das suas obras encontram-se na Nationalgalerie de Berlin, no Metropolitan Museum de Nova Iorque, na Neue Pinakotek de Munique e no Kunstmuseum de Basileia.

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