ALDO BONADEI
Aldo Cláudio Felipe Bonadei (São Paulo SP 1906 - idem 1974). De 1923 a 1928, período em é aluno de Pedro Alexandrino e freqüentador do ateliê do pintor italiano Antonio Rocco. Cursa desenho e artes no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, em 1925. No início da década de 30, freqüenta a Academia de Belas Artes de Florence, Itália, e tem aulas com Felice Carena e Ennio Pozzi.
Ao regressar, integra-se ao Grupo Santa Helena e torna-se membro da Família Artística Paulista, em São Paulo. Em 1949 leciona na primeira escola de arte moderna de São Paulo, Escola Livre de Artes Plásticas.
JABOTICABAS - NATUREZA MORTA
É um dos fundadores da O.D.A. - Oficina de Arte, com Odetto Guersoni e Bassano Vaccarini. No fim da década de 50 atua como figurinista na Companhia Nídia Lícia - Sérgio Cardoso e em dois filmes de Walter Hugo Khoury. Em 1960 recebe o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, e com o prêmio viagem ao exterior, recebido no 11º Salão de Arte Moderna de São Paulo, em 1962, viaja para Lisboa.
*FOTO: Bonadei: Reflexão sobre o pintor urbano. Editora Raízes (pág. 122); São Paulo, 1980.
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UM BLOG CRIADO ESPECIALMENTE PARA PESSOAS ECLÉTICAS, QUE ADORA CONHECER OS DIVERSOS TIPOS DE ARTES. IREMOS POSTAR SOMENTE OS TRABALHOS DE ARTISTAS NÉCTAR, CONHECIDOS DO GRANDE PÚBLICO OU NÃO,E SUAS BIOGRAFIAS. ENTÃO VAMOS LÁ, E COMECEMOS A NÓS DELICIAR COM ESSA GRANDE QUANTIDADE DE INFORMAÇÕES QUE COM CERTEZA IRÁ APRIMORAR AINDA MAIS NOSSOS CONHECIMENTOS NA ÁREA ARTÍSTICA E CULTURAL! SEJA UM SEGUIDOR NÉCTAR E ESTEJA SEMPRE ATUALIZADO COM AS NOVAS POSTAGENS.
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segunda-feira, 1 de julho de 2013
ALDO BONADEI - BIOGRAFIA
domingo, 30 de junho de 2013
ALBRECHT ALTDORFER - BIOGRAFIA
Albrecht Altdorfer
Nascido em Regensburg (Ratisbona) em 1480, Altdorfer teve uma vida de burguês abastado em sua cidade natal, onde trabalhou como arquiteto, embora nada reste de sua obra arquitetônica. Estudou com o pai e terminou sua formação artística em Amberg.
ASCENSÃO DE CRISTO
Herdeiro da tradição gótica, o pintor, desenhista e gravador alemão Albrecht Altdorfer incorporou em sua obra a corrente clássica italiana __ que chegou à Alemanha na primeira metade do século XVI __ e a influência de Dürer, seu contemporâneo. Foi o primeiro mestre da escola do Danúbio e o primeiro paisagista europeu.
A BATALHA DE ALEXANDRE
O elemento fundamental de sua pintura era a paisagem, à qual se integravam as figuras sem, no entanto, receberem destaque (como, por exemplo, em "São Jorge e o dragão"). Suas montanhas, lagos e bosques não tinham tratamento naturalista; eram antes, criações fantásticas cuja irrealidade via-se reforçada pelo emprego que o artista fazia da cor e da luz. Tal característica levou muitos críticos a considerá-lo um antecessor remoto do romantismo ("O santo enterro" e "A ressurreição").
O estudo da luz alcançaria expressão máxima em "A batalha de Alexandre em Isso", considerada sua obra-prima. A representação da natureza também predominava nos desenhos, feitos em branco e preto sobre papel colorido. A maioria de suas gravações era constituída por miniaturas transbordantes de fantasia; dentre essas, destaca-se a série de quarenta estampas conhecida como "A queda e a redenção do homem". Albrecht Altdorfer morreu em 1538, na mesma cidade em que nasceu.
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Nascido em Regensburg (Ratisbona) em 1480, Altdorfer teve uma vida de burguês abastado em sua cidade natal, onde trabalhou como arquiteto, embora nada reste de sua obra arquitetônica. Estudou com o pai e terminou sua formação artística em Amberg.
ASCENSÃO DE CRISTO
Herdeiro da tradição gótica, o pintor, desenhista e gravador alemão Albrecht Altdorfer incorporou em sua obra a corrente clássica italiana __ que chegou à Alemanha na primeira metade do século XVI __ e a influência de Dürer, seu contemporâneo. Foi o primeiro mestre da escola do Danúbio e o primeiro paisagista europeu.
A BATALHA DE ALEXANDRE
O elemento fundamental de sua pintura era a paisagem, à qual se integravam as figuras sem, no entanto, receberem destaque (como, por exemplo, em "São Jorge e o dragão"). Suas montanhas, lagos e bosques não tinham tratamento naturalista; eram antes, criações fantásticas cuja irrealidade via-se reforçada pelo emprego que o artista fazia da cor e da luz. Tal característica levou muitos críticos a considerá-lo um antecessor remoto do romantismo ("O santo enterro" e "A ressurreição").
RESSURREIÇÃO DE CRISTO
O estudo da luz alcançaria expressão máxima em "A batalha de Alexandre em Isso", considerada sua obra-prima. A representação da natureza também predominava nos desenhos, feitos em branco e preto sobre papel colorido. A maioria de suas gravações era constituída por miniaturas transbordantes de fantasia; dentre essas, destaca-se a série de quarenta estampas conhecida como "A queda e a redenção do homem". Albrecht Altdorfer morreu em 1538, na mesma cidade em que nasceu.
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sexta-feira, 28 de junho de 2013
ALBERTO DE ALMEIDA CAVALCANTI - BIOGRAFIA
ALBERTO DE ALMEIDA CAVALCANTI
Cineasta brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro, RJ, que com seus filmes vanguardistas rodados na França, e suas experiências inovadoras nno cinema documental e ficcional inglês o fizeram um dos nomes mais destacados em sua geração.
Estudou direito e arquitetura na Suíça e fez seus primeiros exercícios em cinema com Marcel L'Herbier, Louis Delluc entre outros. Naturalizou-se francês e dirigiu Le Train sans yeux (1926) e Rien que les heures (1926). Seu terceiro filme, En rade (1927) tornou-se um clássico e foi refilmado por ele no Brasil como O canto do mar (1954). Com o advento do cinema falado, foi contratado pela Paramount e realizou versões sonoras, em francês e português, de 21 filmes produzidos em Hollywood.
Por causa desuas teorias inovadoras sobre a função de ruídos e palavras, foi convidado por John Grierson, para fazer parte do grupo experimental do General Post Office britânico, para produção e montagem de documentários. Neste trabalho contribuiu para filmes marcantes como Coalface (1936), Night Mail (1936), North Sea (1938) entre outros. Durante a segunda guerra mundial, na produtora Ealing, combinou documentário e ficção em filmes como The Foreman Went to France (1941) e Went the Day Well? (1942).
Voltando à ficção dirigiu filmes que lhe consagraram o prestígio, como Dead of Night (1945), Adventures of Nicholas Nickleby (1946) e For Them That Trespass (1948). Regressando ao Brasil, ajudou a criar a Vera Cruz, empresa para a qual produziu Caiçara (1950) e Terra é sempre terra (1951). Na Maristela, dirigiu Simão, o caolho (1952), considerado o seu melhor filme brasileiro, e no mesmo ano publicou o livro Filme e realidade (1952). Depois, na Kino-Filmes, dirigiu O canto do mar e Mulher de verdade (1954). Insatisfeito politicamente e sentindo-se desprestigiado nos meios culturais, voltou à Europa, onde continuou com suas atividades no cinema até que morreu em Paris.
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Cineasta brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro, RJ, que com seus filmes vanguardistas rodados na França, e suas experiências inovadoras nno cinema documental e ficcional inglês o fizeram um dos nomes mais destacados em sua geração.
Estudou direito e arquitetura na Suíça e fez seus primeiros exercícios em cinema com Marcel L'Herbier, Louis Delluc entre outros. Naturalizou-se francês e dirigiu Le Train sans yeux (1926) e Rien que les heures (1926). Seu terceiro filme, En rade (1927) tornou-se um clássico e foi refilmado por ele no Brasil como O canto do mar (1954). Com o advento do cinema falado, foi contratado pela Paramount e realizou versões sonoras, em francês e português, de 21 filmes produzidos em Hollywood.
Por causa desuas teorias inovadoras sobre a função de ruídos e palavras, foi convidado por John Grierson, para fazer parte do grupo experimental do General Post Office britânico, para produção e montagem de documentários. Neste trabalho contribuiu para filmes marcantes como Coalface (1936), Night Mail (1936), North Sea (1938) entre outros. Durante a segunda guerra mundial, na produtora Ealing, combinou documentário e ficção em filmes como The Foreman Went to France (1941) e Went the Day Well? (1942).
Voltando à ficção dirigiu filmes que lhe consagraram o prestígio, como Dead of Night (1945), Adventures of Nicholas Nickleby (1946) e For Them That Trespass (1948). Regressando ao Brasil, ajudou a criar a Vera Cruz, empresa para a qual produziu Caiçara (1950) e Terra é sempre terra (1951). Na Maristela, dirigiu Simão, o caolho (1952), considerado o seu melhor filme brasileiro, e no mesmo ano publicou o livro Filme e realidade (1952). Depois, na Kino-Filmes, dirigiu O canto do mar e Mulher de verdade (1954). Insatisfeito politicamente e sentindo-se desprestigiado nos meios culturais, voltou à Europa, onde continuou com suas atividades no cinema até que morreu em Paris.
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quinta-feira, 27 de junho de 2013
ALBERT GLEIZES - BIOGRAFIA
Albert Gleizes
Gleizes nasceu em 1881, em Paris. Trabalhou no ateliê de desenho têxtil de seu pai. Começou a pintar mais metódicamente durante o serviço militar. Nessa época, seus principais temas voltaram-se para questões sociais e para misteriosas cenas noturnas. Ao conhecer Picasso, interessou-se pelo movimento cubista e publicou, com Metzinger, o primeiro tratado sobre o Cubismo. A partir da Primeira Guerra Mundial, sua produção tornou-se mais abstrata.
PAISAGEM COM PERSONAGENS
terça-feira, 25 de junho de 2013
LIMA BARRETO - BIOGRAFIA
Lima Barreto
Escritor e Jornalista
Lima Barreto (1881-1922) foi escritor e jornalista brasileiro. Filho de pais pobres e mestiços sofreu esse preconceito em toda sua vida.
Logo cedo ficou órfão de mãe. Estudou no Colégio Pedro II e ingressou na Escola Politécnica, no curso de Engenharia. Seu pai enlouquece e é internado, obrigando Lima Barreto a abandonar o curso de Engenharia.
Para sustentar a família, empregou-se na Secretaria de Guerra e ao mesmo tempo, escrevia para vários jornais do Rio de Janeiro. Ao produzir uma literatura inteiramente desvinculada dos padrões e do gosto vigente, recebe severas críticas dos letrados tradicionais. Explora em suas obras, as injustiças sociais e as dificuldades das primeiras décadas da República.
Com seu espírito inquieto e rebelde, Lima Barreto entrega-se ao álcool.
Afonso Henrique de Lima Barreto (1881-1922) nasceu no Rio de Janeiro no dia 13 de maio. Filho de Joaquim Henriques de Lima Barreto e Amália Augusta, ambos mestiços e pobres. Sofreu preconceito a vida toda. Seu pai era tipógrafo e sua mãe professora primária. Logo cedo ficou órfão de mãe.
Lima Barreto estudou no Liceu Popular Niteroiense e concluiu o curso secundário no Colégio Pedro II, local onde estudava a elite litrária da época. Sempre com a ajuda de seu padrinho, o Visconde de Ouro Preto, ingressou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde iniciou o curso de Engenharia.
Em 1904 foi obrigado a abandonar o curso, pois, seu pai havia enlouquecido e o sustento dos três irmão agora era responsabilidade dele.
Em 1904 consegue emprego de escrevente copista na Secretaria de Guerra, ao mesmo tempo que colabora com quase todos os jornais do Rio de Janeiro. Ainda estudante já colaborava para a Revista da Época e para a Quinzena Alegre. Em 1905 passa a escrever no Correio da Manhã, jornal de grande prestígio.
Em 1909 Lima Barreto publica o romance "Recordações do Escrivão Isaías Caminha". O texto acompanha a trajetória de um jovem mulato, que vindo do interior sofre sérios preconceitos raciais. Em 1915 escreve "Triste Fim de Policarpo Quaresma", e em 1919 escreve "Vida e Morte de M.J.Gonzaga de Sá". Esses três romances apresentam nítidos traços autobiográficos.
Com uma linguagem descuidada, suas obras são impregnadas da justa preocupação com os fatos históricos e com os costumes sociais.
Lima Barreto torna-se uma espécie de cronista e um caricaturista se vingando da hostilidade dos escritores e do público burguês.
Poucos aceitam aqueles contos e romances que revelavam a vida cotidiana das classes populares, sem qualquer idealização.
A obra prima de Lima Barreto, não perturbada pela caricatura, foi "Triste Fim de Policarpo Quaresma". Nela o autor conta o drama de um velho aposentado, O Policarpo, em sua luta pela salvação do Brasil.
Afonso Henriques Lima Barreto com seu espírito inquieto e rebelde, seu inconformismo com a mediocridade reinante, se entrega ao álcool. Suas constantes depressões o levam duas vezes para o hospital. Em 01 de novembro de 1922 morre de um ataque cardíaco.
OBRAS DE LIMA BARRETO
Aventuras do Dr. Bogoloff, humor, 1912
Triste Fim de Policarpo Quaresma, romance, 1915
Numa e Ninfa, romance, 1915
Vida e Morte de M. J. Gonzaga e Sá, romance, 1919
Os Bruzundangas, sátira política e literária, 1923
Clara dos Anjos, romance, 1948
Coisas do Reino do Jambon, sátira política e literária, 1956
Feiras e Mafuás, crônica, 1956
Bagatelas, crônica, 1956
Marginália, crônica sobre folclore urbano, 1956
Vida Urbana, crônica sobre folclore urbano, 1956
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