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terça-feira, 30 de junho de 2015

ALFREDO VOLPI - BIOGRAFIA

                                         
Alfredo Volpi nasceu em Lucca, Itália, a 14 de abril de 1896. 

Em 1897, a família Volpi emigra para São Paulo e se estabelece na região do Ipiranga, com um pequeno comércio. Destino comum aos filhos de imigrantes italianos, Volpi inicia-se em trabalhos artesanais e, em 1911, torna-se pintor decorador. Talvez daí decorra o gosto pelo trabalho contínuo e gradual da sua linguagem estética, próprio da valorização de um “saber fazer”.

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                     Grande fachada festiva

Até os anos 30, Volpi elabora sua técnica e, principalmente, a partir da década de 1930, emerge um trabalho mais consciente, utilizando-se das cores para a construção de um equilíbrio muito próprio. Por esses tempos, Volpi aproxima-se de artistas como Fúlvio Pennachi e Francisco Rebolo Gonsales, integrando o Grupo Santa Helena. A denominação do grupo, e a inserção de Volpi nele, é oriunda mais de uma proximidade física dos pintores (que pintavam em uma sala do Edifício Santa Helena) e da sua origem comum do que de uma identificação estética. Volpi destoava do grupo especialmente por não ser um pintor conservador.
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                         Sereia



Em 1938, Volpi conhece o pintor italiano Ernesto de Fiori. O encontro seria muito frutífero para ambos, e se deu numa época muito oportuna para Volpi, que enveredava para um caminho de maior liberdade estética.


                  Mulata

Um acontecimento fundamental para a evolução de Volpi foi a sua “estada” em Itanhaém, entre 1939 e 1941. Sua esposa teve problemas de saúde e mudou-se para o litoral, a fim de se tratar. O artista a acompanhou, retornando a São Paulo apenas nos finais de semana, em que procurava vender suas obras. A gravidade da doença de Judite Volpi envolveu o artista em questionamentos que o fizeram rever sua obra e suas concepções, liberando um potencial criativo latente, ao qual Volpi finalmente conseguiria dar vazão. A tensão própria de situações-limite possibilitou para Volpi uma liberdade gestual que imprimiria uma nova dinâmica à sua obra. A série de marinhas que Volpi pinta a partir dessa época evidenciam uma obra muito própria que se desenvolveria gradualmente até atingir um ápice abstrato em que as composições eram compreendidas em termos de cores, linhas e formas. 

                   MADONA

Cabe ressaltar que Volpi recusava teorizações estéreis, mas estava sempre muito bem informado das correntes artísticas do seu tempo, embora não se filiasse explicitamente a nenhuma delas, já que sua trajetória era extremamente pessoal. Esse é um dos pontos que fazem dele um grande pintor: Volpi é moderno e atual sem se importar com rótulos artificiais. A diferença é que ele não precisava ser moderno ou popular; simplesmente era. 

               Festa de São João


CRONOLOGIA

1896 - Nasce em Lucca, na Itália.

1897 – A família Volpi vem para o Brasil.

1911 - Começa a trabalhar como pintor-decorador de paredes.

1914 – Data de sua primeira paisagem conhecida.

1934 – Volpi já participa das sessões conjuntas de desenho de modelo vivo no Grupo Santa Helena.

1937 – Expõe com a Família Artística Paulista.

1944 – Primeira exposição individual.

1950 – Primeira e única viagem à Europa, onde passa quase seis meses.

1952 – Participa da representação brasileira na Bienal de Veneza.

1953 – Prêmio de melhor pintor nacional, na II Bienal de São Paulo.

1956 – Exposição individual no MAM - SP (Museu de Arte Moderna) 

- Participa da exposição de arte concreta em São Paulo.

1957 – Participa da exposição de arte concreta no Rio de Janeiro.

- Exposição retrospectiva no MAM – RJ. 

1958 – Ganha o Prêmio Guggenheim.

- Realiza afrescos na capela Nossa Senhora de Fátima, em Brasília.

1959 – Exposição em Nova York.

- participação na V Mostra Internacional de Tóquio.

1960 – Sala Especial na VI Bienal de São Paulo.

1962 – Recebe o prêmio da crítica carioca, como melhor pintor do ano.

1964 – Participação na Bienal de Veneza.

1966 – Realiza o afresco Dom Bosco no Itamarati.

- Sala Especial na I Bienal da Bahia.

1970 – Ganha prêmio de pintura no II Panorama do MAM – SP.

1972 – Grande retrospectiva do MAM – RJ.

1973 – Recebe a medalha Anchieta da Câmara Municipal de São Paulo. Ordem de Rio Branco no grau de grão-mestre.

1975 – Grande retrospectiva do MAM – SP.

1976 – Comemoração dos seus 80 anos, em exposição retrospectiva: Volpi – a visão essencial, no Museu de Arte Contemporânea de Campinas.

1980 – Exposição Volpi, na FUNARTE, em Brasília.

1981 – Exposição - Volpi Metafísico, no Centro de Controle Operacional do Metrô de São Paulo.

1983 – Homenagem de rua “Pinte com Volpi”, organizada pela Paulistur.

1984 – Exposição Tradição e Ruptura, pela Fundação Bienal de São Paulo.

1986 – Em comemoração aos 80 anos de Volpi, o MAM - SP organiza uma importante retrospectiva, com a participação de 193 obras.

1988 – Morre em 28 de maio. 

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quarta-feira, 13 de maio de 2015

RAFAEL SANZIO - BIOGRAFIA

                              
                                                Rafael Sanzio


Rafael Sanzio foi um importante artista plástico italiano da época do Renascimento Cultural. Nasceu na cidade de Urbino em 6 de abril de 1483 e morreu na cidade de Roma no dia 6 de abril de 1520. Destacou-se principalmente nas áreas da pintura e arquitetura. Sua arte foi reconhecida graças a suavidade e perfeição de suas obras.

Biografia resumida

- Aos seis anos de idade, o pai de Rafael o levou para ser aprendiz no estúdio de Pietro Perugino (importante pintor italiano).

- Em 1501 termina sua primeira obra, um altar para a Igreja de San Nicola da Tolentino.

                    Resultado de imagem para Rafael Sanzio  trabalhos

- Em 1504, Rafael pinta sua principal obra de sua primeira fase artística: O Casamento da Virgem.

- Foi morar na cidade de Siena no ano de 1504. Logo após, foi morar na cidade de Florença, onde passou quatro anos.

- Em Florença, recebeu grande influência artística de Fra Bartolomeu e Leonardo da Vinci.

                        

- Em 1508, o papa Júlio II contratou os serviços artísticos de Rafael para que fizesse a decoração dos apartamentos do papa no Vaticano.

- Em 1515, tornou-se arquiteto oficial do Vaticano. Assumiu a responsabilidade pela continuação das obras na Basílica de São Pedro. Neste mesmo ano foi designado para supervisionar as pesquisas arqueológicas que ocorriam na cidade de Roma. 

                      

- Entre 1513 e 1517, trabalhou para o papa Leão X. Nesta época produziu muitos retratos, desenhos de tapeçaria, cenografias e decorações sacras.

- Rafael morreu com 37 anos de idade, no ano de 1520. Relatos da época indicam que o pintor estava com uma grave febre.


                           


Principais obras de Rafael:

- Bandeira de procissão com a Santíssima Trindade
- Ressureição de Cristo
- Deus Pai 
- Abençoada Virgem Maria
- Anjo
- A Virgem com o Menino
- São Sebastião
- Retrato de um Homem
- A Coroação da Virgem
- A Anunciação
- Adoração dos Magos
- A Apresentação no Templo
- Madona Connestabile
- Madona com o Menino
- O Casamento da Virgem
- São Jorge e o Dragão
- As Três Graças
- Visão de um Cavaleiro
- Madona e o Menino no Trono com Santos
- São Miguel

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EL GRECO - BIOGRAFIA

                        
                                                          El Greco


Doménikos Theotokópoulos, mais conhecido artisticamente como El Greco, foi um importante pintor, arquiteto e escultor grego. Nasceu na ilha grega de Creta em 1541 e faleceu na cidade espanhola de Toledo (Espanha) em 17 de abril de 1614. El Greco foi um dos principais representantes do Maneirismo (movimento artístico europeu do século XVI).


Biografia (principais momentos de sua vida)


- Estudou pintura ainda jovem com artistas cretenses, que valorizavam as artes bizantinas.

- Por volta dos 20 anos entrou para uma guilda (associações) de pintores.


                                    

- Entre 1567 e 1570 morou na cidade italiana de Veneza, importante centro artístico e cultural do século XVI. Neste período trabalhou no atelier do grande pintor italiano Ticiano.


                              

- Entre 1570 e 1577 morou na cidade de Roma, período em que realizou importantes obras como, por exemplo, Purificação no TemploRetrato de Giulio Clovio e A Piedade.

- Em 1577 foi morar na cidade espanhola de Toledo. Em 1585 montou um estúdio artístico próprio nesta cidade.


                             Resultado de imagem para o enterro do conde de orgaz

- Entre 1597 e 1607 recebeu várias encomendas, principalmente de instituições religiosas.


                               


Técnicas e estilo artístico:


- El Greco colocou tons dramáticos e expressivos em suas obras de arte;

- Desenhou figuras de forma tortuosa e alongada;

- Juntou tradições artísticas européias e bizantinas;

- Dramatizou suas obras, valorizando os sentimentos e emoções espirituais;

- Uso de técnicas de luminosidade, onde o ponto de origem luminosa fica numa fonte não visualizada pelo observador;

- Supervalorização das cores usadas em suas pinturas.

- Abordagem de temas religiosos, paisagens e retratos.


Principais obras de El Greco:


- A morte da Virgem (1567)
- Adoração dos Magos (1567)
- Retrato de Giorgio Giulio Clovio (1570)
- A Ascensão da Virgem (1579)
- A Santíssima Trindade (1579)
- El Espolio (1579)
- O Enterro do Conde de Orgaz (1588)
- Retrato de Jorge Manuel Theotocopoulos (1605)
- Vista de Toledo (1612)
- A Abertura do Quinto Selo (1614)
- Laocoonte (1614)

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sexta-feira, 3 de abril de 2015

ILTON SILVA - BIOGRAFIA

                            
                                                                   Ilton Silva

Artista autodidata, fez seu primeiro desenho aos 13 anos numa escola em Ponta Porã/MS, onde nasceu em 1944. Pintor, entalhador e escultor, são considerados um mestre da pintura regional. 
Suas primeiras telas eram paisagens e rostos humanos impregnados de conotações sociais. 
Os temas refletiam a infância pobre, a vida em contato com peixes e cavalos e com a gente humilde do Estado, que permitiram-lhe construir um universo simbólico em que o real e o imaginário se cruzam para comunicar o inconsciente coletivo. 
A maioria das telas oscila entre o claro e o escuro, o místico e o real, o metafísico e o terrestre.

 

É um artista que já se utilizou de materiais como carvão e terra para criar. Recebeu prêmios em todos os Salões que participou. 
Hoje, com seus 50 anos entre telas, pintando constantemente dia e noite, brinca dizendo que  “agora sim chegou onde queria”, e enfatiza: “sou apaixonado tanto pela pintura como por tudo que realizo”.
Ilton pinta em óleo sobre tela, usando como espátula tampas de caneta, cartão telefônico e outros. Os pincéis passam bem menos pelas suas mãos: sua criação é mais intuitiva e espontânea. 




Atualmente reside em Curitiba/PR e possui um ateliê em Itapuá/SC, onde vem se inspirando em uma série de cenas do “Litoral” catarinense . Em outra série traz a saudade dos “Ranchos” do Mato Grosso do Sul, e a mais recente novidade é a série “Conceição”, que mostra a história de sua família.


                  


Desde 1991 participa de exposições em Galerias de New York, Portugal, Alemanha e recentemente foi convidado para expor suas mais recentes obras em Paris/França. Suas obras são encontradas nas melhores galerias da região sul e sudeste do Brasil.
Contatos podem ser feitos com os Marchands Zenio Silva e Tânia Carretoni, em Campo Grande/MS. Telefones: 3028.7341 e 8135.6838. 


               


Exposições Individuais

1967 - Campo Grande MT - Individual promovida pela Associação Mato-Grossense de
Artes

1972 - Campo Grande MT - Individual, na Galeria do Hotel Campo Grande

1977 - Cuiabá MT - Individual, na Fundação Cultural do Mato Grosso

1982 - Campo Grande MS - Individual, na Itaugaleria

1984 - Campo Grande MS - Individual, na Itaugaleria



Exposições Coletivas

1968 - Cuiabá MT - Mostra Grupo Jovem Mato-Grossense, promovida pela Associação
Mato-Grossense de Artes
 
1968 - São Paulo SP - Cinco Artistas de Mato Grosso, na Galeria do Cinema Belas Artes

1969 - Campo Grande MS - Oito Artistas de Mato Grosso, no Galeria do Diário da Serra

1970 - Campo Grande MT - Panorama de Artes Plásticas, promovida pela Associação
Mato-Grossense de Artes

1974 - Cuiabá MT - Mostra inaugural do Museu de Arte e de Cultura Popular, da UFMT

1975 - Cuiabá MT - Panorama de Artes Plásticas em Mato Grosso, no Museu de Arte e de
Cultura Popular, da UFMT

1979 - Campo Grande MS - 1o Salão de Pintura de Mato Grosso do Sul, no Paço Municipal

1979 - Campo Grande MS - 1o Salão do Artista Jovem, no Paço Municipal - sala especial

1980 - Campo Grande MS - 2o Salão de Pintura de Mato Grosso do Sul, no Paço Municipal

1981 - Brasília DF - 3a Marco - Exposição de Artes Plásticas do Mato Grosso do Sul

1981 - Campo Grande MS - Exposição de Artes Plásticas, no Consoja - Congresso de Soja

1981 - Rio de Janeiro RJ - Artistas de Mato Grosso do Sul - Projeto Arco-Íris, na Galeria
Funarte - Rodrigo M. F. de Andrade

1987 - Campo Grande MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no
Campus de Campo Grande

1987 - Cormbá MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Universitário de Corumbá

1987 - Dourados MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais Universitário de Dourados

1987 - Ponta Porã MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Campus
Avançado de Ponta Porã

1987 - Três Lagoas MS - 1a Exposição Itinerante de Artes Plásticas da UFMS, no Centro
Universitário de Três Lagoas

1987 - Campo Grande MS - 6o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul - por uma
identidade ameríndia

1988 - São Paulo SP - Referências Pantaneiras na Pintura de Mato Grosso e de Mato Grosso
do Sul, no Paço das Artes

1990 - Campo Grande MS - Pinturas, na Itaugaleria

1993 - Campo Grande MS - 7o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul, no
MAC/MS

1994 - Campo Grande MS - 8o Salão de Artes Plásticas de Mato Grosso do Sul, no
MAC/MS - menção especial

                 


"(...) O desenho flui do pincel que muitas vezes é apenas condutor do traço, e livremente vai animando cenas, inventando paisagens, dando formas humanas às montanhas, rostos às pedras, folhas e árvores, numa narrativa quase hieroglífica. Seu temário é amplo e vasto. Ora faz paisagens inventadas, inspiradas sutilmente em algum ponto ou fato real, sem no entanto se prender a veracidades, ora inventa cenas conotadas com alguma conversa ou algo que lhe tenha impressionado visualmente, em determinado tempo ou hora do dia. Em todos os quadros ou entalhes há enorme riqueza de detalhes. A pintura faz parte de seu cotidiano, como espécie de lenitivo para aclarar as idéias. Não consegue começar ou terminar perfeitamente o dia sem antes ter pintado um quadro. Algumas vezes procura uma integração entre a pintura e o entalhe, utilizando molduras, entalhadas no mesmo processo do desenho, com riscos rápidos cortados no formão e escurecidos com anilinas. Aparecem novamente elementos mais característicos de sua continuidade da pintura, inclusive no
próprio colorido. O resultado é surpreendente. Os quadros adquirem então uma característica especial, definindo melhor um estilo inconfundível para o artista. Nesses momentos felizes, seu trabalho nos envolve na atmosfera mágica de um universo visionário, enigmático e primitivo".



FIGUEREDO, Aline. Artes Plásticas no Centro-Oeste. Aline Figueredo.Cuiabá,UFMT, MACP, 1979. Bibliografia







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