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sexta-feira, 6 de março de 2015

COLUMBANO BORDALO PINHEIRO -BIOGRAFIA



                   


                       Um dos maiores pintores portugueses.
                       Nasceu em Lisboa, em 21 de Novembro de 1857;
                       morreu na mesma cidade em 6 de Novembro de 1929.

Filho do pintor, escultor e gravador Manuel Maria Bordalo Pinheiro, estudou na Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde cursou desde os 14 anos de idade desenho e pintura histórica. 

                  

Na Academia foi discípulo do escultor Simões de Almeida e do mestre Ângelo Lupi, tendo feito o curso em quatro anos em vez dos curriculares sete.

                   

Em 1881 partiu para Paris, beneficiando de uma bolsa de estudo, custeada secretamente por D. Fernando de Saxe-Coburgo, viúvo de D. Maria II, amigo do pai. Foi para França, acompanhado da irmã mais velha, tendo aprendido com Manet, Degas, Deschamps entre outros.

                  

 Em 1882 apresentou no «Salon de Paris» o quadro «Soirée chez Lui» que foi bem recebido pela crítica, e que está actualmente exposto no Museu de Arte Contemporânea de Lisboa com o título «Concerto de Amadores». 

                     

Este quadro foi exposto em Lisboa, na Promotora, em 1883, após o seu regresso a Portugal, não tendo sido muito bem recebido pela crítica. 


Junta-se aos artistas do «Grupo do Leão», nome de uma cervejaria de Lisboa, que retratou num quadro que será um dos seus mais conhecidos. 

                  

O grupo  era formado por jovens artistas empenhados numa reforma estética.

                   

Foi no domínio da pintura de decoração e nos retratos que se celebrizou, sendo dele as pinturas da sala de recepção do Palácio de Belém, os painéis dos «Passos Perdidos» da Assembleia da República e do tecto do Teatro Nacional. 

                   

Os retratados, intelectuais sobretudo, incluem Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Teófilo Braga, mas um sobressai: o de Antero de Quental, pintado em 1889.

                               

Em 1901 tornou-se professor de pintura histórica da Academia de Belas-Artes de Lisboa, depois de ter sido preterido no concurso de 1897. 

                        

Em 1911, foi nomeado pelo novo regime republicano para primeiro director do recém criado Museu de Arte Contemporânea onde se manteve até à reforma.

                            

Era, segundo Diogo de Macedo: «misantropo, fechado em si, dado a análises exaustivas, a dissecações cruéis, teve apenas um grande amor - a pintura».

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segunda-feira, 2 de março de 2015

FRANÇOIS COUPERIN - BIOGRAFIA

             
             

                                       François Couperin

Compositor e cravista francês, François Couperin nasceu em Paris a 10 de novembro de 1668 e morreu na mesma cidade a 11 de setembro de 1733. 

Durante dois séculos os membros da família Couperin se sucederam no posto de organista da Igreja de Saint Gervais, em Paris. Formaram uma prestigiosa linhagem de músicos, quase tão ramificada como a dos Bach.

O mais famoso entre todos os Couperin, por isso mesmo chamado o Grande, François, já aos 17 anos tocava órgão em Saint Gervais, substituindo ao pai. 


Ao tornar-se organista da capela real em Versalhes, no ano de 1693, começou a frequentar os círculos aristocráticos, exercendo o magistério de composição e cravo.

Em 1696, foi presenteado com o seu próprio brasão e, seis anos mais tarde, foi distinguido com a Ordem de Cavaleiro de Latrão. 


Foi nomeado cravista do rei e, quando em 1715 este faleceu, o cargo de compositor manteve-se seguro, visto a nova corte que rodeava Luís XV trazer um novo afluxo de alunos distintos.

Por volta dessa época, Couperin compôs uma das suas mais impressionantes peças de música religiosa, "Leçons de Ténebrès", uma composição com base em textos sagrados para vozes solistas com um acompanhamento esparso, para ser executada durante a Semana Santa.

Ostentando o título de "cravista da corte", seu nome já se tinha tornado famoso em toda a Europa. 


Foi na música para cravo que Couperin chegou ao cume de sua arte. Aliando o refinamento contrapontístico e harmônico do estilo francês à expressividade da melodia italiana, ele caracterizou o espírito da época através de "retratos musicais" de nomes poéticos: "O rouxinol enamorado", "A distraída", "Os pequenos moinhos de vento", etc.



Toda essa literatura instrumental, Couperin elaborou tendo em vista a suíte coreográfica. Sua música, intencionalmente pictórica, parece-se com os quadros de Watteau, ilustrando o estilo galante daquela época.

Embora chegasse a exercer forte influência sobre seus contemporâneos (inclusive Bach e Haendel), a música de Couperin ficou depois praticamente esquecida durante mais de um século. 


Sua redescoberta foi iniciada por Brahms, que em 1888 publicou sua edição das "Peças para o cravo". Também fizeram muito pelo renascimento de Couperin mestres como Debussy, Wanda Landowska e, principalmente, Ravel.

Entre suas obras, destacam-se: duas missas para órgão; 27 suítes para cravo, em quatro volumes; sonatas para dois violinos com baixo contínuo; e dois trabalhos didáticos sobre a arte do acompanhamento e do cravo.


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FRANÇOIS BOUCHER - BIOGRAFIA

 
François Boucher (Paris, 29 de setembro de 1703) foi um pintor francês, talvez o maior artista decorativo do chamado setecento europeu.


Embora tenha vivido num século dominado pelo Barroco, ia além desse estilo e identificava-se mais com o Rococó - estilo muitas vezes alvo de apreciações estéticas pejorativas. 


Foi seguramente um dos pintores que melhor soube interpretar o espírito do Rococó.


É muito conhecido por suas pinturas idílicas, plenas de volume e carisma, essas que vulgarmente recorriam a temas mitológicos e evocavam a Antiguidade Clássica, posta em voga por Rubens. 


Teve variados patronos, entre eles Madame de Pompadour, da qual pintou um célebre retrato, exibido hoje na "Alte Pinakothek" de Munique, na Baviera, Alemanha.


Aos dezessete anos ingressou no ateliê de François Lemoyne.Lemoyne e Antoine Watteauforam suas primeiras influências pictóricas. 


Todos se impressionavam com a técnica e o estilo vigoroso e brilhante do pintor, a quem, três anos mais tarde, foi concedido o prestigioso "Prêmio de Roma". Embora não conhecendo a Itália, o nome do artista já ecoava pela Europa mais eclética. 


Quatro anos após receber o estimado prêmio de incentivo a novos artistas ele vai finalmente para a Itália, onde tomou contacto direto com o Classicismo.


Em Roma começou a estudar e, curiosamente, tal como Peter Paul Rubens, empenhou-se no estudo minucioso dos afrescos de Michelangelo na Capela Sistina no Vaticano em particular, e das obras memoráveis que a Renascença havia deixado para trás.


De volta à França, em 1731, foi admitido na "Academia Real de Pintura e Escultura". Chegou mesmo a tornar-se reitor da dita Academia e diretor da "Real Confecção de Tapetes". 


O que lhe sucedeu foi que se tornou rapidamente um pintor da moda: em 1765, o Rei, contente com seus serviços, nomeou-o pintor da Corte e pintor da Câmara. 


A partir desse momento concebeu numerosas obras-primas em que retratava variados membros das cortes francesa e italiana, e até mesmo de famílias reais. Celebrizou o retrato da real amante, a Madame de Pompadour.


Além de pintar, Boucher concretizou figurinos para teatro e tapetes e ficou célebre como decorador. Ajudou na decoração dos palácios de Versailles, Fontainebleau e Chosy. 



François Boucher morreu em 1770, em Paris.Ocupava então o cargo de primeiro pintor do rei Luiz XV da França. 


Pintou sobretudo cenas idílicas, povoadas por personagens mitológicos e pastores, geralmente em poses sensuais e quase desnudados.

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GEORGES BERNANOS - BIOGRAFIA

                               
                                            Georges Bernanos


Georges Bernanos (Paris, 20 de fevereiro de 1888 — Neuilly-sur-Seine, 5 de julho de 1948) foi um escritor e jornalista francês. 

Bernanos participou intensamente da vida política de seu país: foi soldado de trincheira na Primeira Guerra Mundial e repórter na Guerra Civil espanhola.

Em 1917, casou-se com Jeanne Talbert d’Arc, descendente em linha direta de um irmão de Joana d’Arc. Georges e Jeanne tiveram seis filhos entre 1918 e 1933: Chantal, Yves, Claude, Michel, Dominique, Jean-Loup. 

Passou a infância em Fressin (Pas de Calais).

Chegou ao Brasil aos cinqüenta anos de idade acompanhado da mulher, seis filhos e de um sobrinho. 

Primeiro foi para Itaipava, no estado do Rio de Janeiro, depois residiu em Juiz de Fora, Vassouras e Pirapora onde escreveu Les enfants humiliés e tentou a criação de gado. 

Numa série de artigos posicionou-se contra o armistício franco-germânico. Durante a Segunda Guerra Mundial permaneceu no Brasil, residindo entre 1938 e 1945 em Barbacena, Minas Gerais, numa casa situada no bairro Cruz das Almas que lhe foi oferecida por amigos.

Nesta casa escreveu Lettre aux Anglais, Le Chemin de la Croix-des-Ames e La France contre les Robots. 

Esta casa hoje se transformou no "Museu George Bernanos". 

Ali veio a terminar a sua obra Monsieur Ouine, que publicou na França, por ocasião do seu regresso em 1946.

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DOMINGOS CALDAS BARBOSA - BIOGRAFIA

                           

                                                                        CALDAS BARBOSA
Domingos Caldas Barbosa nasceu no Rio de Janeiro, em 4 de agosto de 1738.
Faleceu em 9 de novembro de 1800, no palácio do Conde de Pombeiro, em Bemposta, Lisboa.
Fez os primeiros estudos no colégio dos padres jesuítas, já revelando ali veia satírica e dotes de repentista.
Tornou-se o poeta satírico mais admirado (e também detestado) do Arcadismo brasileiro. Não poupava mestres e condiscípulos, mas principalmente ridicularizava as pretensões e as injustiças dos portugueses.
Por conta das sátiras, indispôs-se com os poderosos da época. Para escapar às perseguições, foi para Portugal onde buscou novas oportunidades para projetar-se.
Em Lisboa, ganhou a amizade do Dr. José de Vasconcelos e Sousa, regedor das justiças e, depois, Conde do Pombeiro e Marquês de Belas. Com a proteção do conde, conseguiu estudar e tornar-se capelão da Casa da Suplicação.
A proteção do conde fez que Caldas Barbosa ganhasse notoriedade literária, causando inveja a Bocage que, com sátiras, tentou ofuscar a fama do poeta brasileiro. Apesar da oposição de Bocage, Caldas Barbosa teve reconhecimento da casta portuguesa.
Pertenceu à Academia de Roma, com o pseudônimo de Lereno Selinuntino.
Foi o poeta mais popular do Arcadismo, tendo os poemas transformados em modinhas.
OBRA 
Obras Poéticas (poesias esparsas reunidas pelos amigos e publicadas em Paris, em 1865, sob o patrocínio de D. Pedro II).
POEMAS FAMOSOS:
1. Bárbara Heliodora (lira escrita na prisão). 
2. Estela e Nize (soneto lírico-amoroso).
Viola de Lereno (coleção de suas cantigas, Lisboa, 1798).
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