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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

ELILDE BROWNING - BIOGRAFIA



 Elilde Browning

Noite de lançamento do livro “E assim foi a vida “ da escritora Elilde Browning. Na cidade de São José dos Campos. Um livro dedicado à todas as idades. Um romance que conta a história de uma menina pobre que traça o seu caminho na vida, com muita força e dedicação. Supera obstáculos, realiza seus sonhos...

Nasceu Elilde Lima Duarte na cidade de Itabuna- Sul da Bahia. Desde cedo sonhava conhecer o mundo.
Morou em Salvador, Capital do Estado, por um tempo e em seguida fixou residência em São Paulo.
Estudou Letras Modernas (Português-Inglês) na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de São José dos Campos, onde graduou-se em Licenciatura.
Trabalhou como secretária em algumas Universidades e foi professora de Língua Portuguesa e Inglesa por 22 anos.
Morava em Miami  quando conheceu um americano na praia de Halouver Beach e casaram-se pouco tempo depois. Foram morar em New Jersey .Ele construiu um barco denominado Elan por quase 20 anos e após ser colocado no mar a Televisão Cultura de Miami, em 1996 fez um documentário sobre este evento. O início desse trabalho aconteceu quando ele já tinha  65 anos de idade.Durante oito anos viajaram pelo mundo conhecendo países e culturas diferentes.
É cidadã brasileira e americana. Nos Estados Unidos morou por 15 anos, em Miami e New Jersey.
Após a morte do seu marido Walter  Browning decidiu morar em um paraíso que é a cidade de  Ubatuba.
Aprendeu a milenar arte de mosaicos e, também, trabalha nesse ofício há mais de quinze anos criando quadros, painéis  e muitos outros objetos.  Alguns deles estão expostos em sua casa e muitos outros espalhados pelo mundo : Suécia, Nova York, Miami e Madri.
Depois de 53 anos de ter escrito o seu primeiro livro e perdido os originais voltou a escrever. Em apenas 6 meses, aos 77 anos de idade escreveu “E Assim Foi a Vida”.
Teve apenas um filho e este mora em Miami há 35 anos. Este rebento deu-lhe 4 netos  sadios, inteligentes e bem sucedidos.
A autora
                                   

                                                www.elildebrowning.com.br
E ASSIM FOI A VIDA é um romance  de ficção com características filosóficas e existenciais com nuances de auto ajuda. É a história de Lenira, menina de origem humilde, que ainda no final da adolescência teve um casamento frustrante e  aos 17 anos põe no mundo o seu único filho.
A determinação, a coragem e a fé fizeram-na acreditar que poderia realizar todos os seus sonhos não importando as dificuldades que poderia passar. Venceu todas as barreiras da incompreensão humana e pautou a sua estrada dentro dos seus valores éticos.
Sempre acreditou em Deus. Amou o próximo  e até mesmo aqueles que colocaram empecilhos em sua jornada. Viveu grandes emoções  e profundas tristezas. Foi amada por uns e odiada por outros.  Todavia, nunca, em todos os lugares onde viveu e conviveu com seres humanos de todas as estirpes, passou despercebida. Havia uma luminosidade de esperança em sua trajetória  que era vista e sentida por todos.
Conviveu com pessoas do mais alto nível intelectual, financeiro e político. Nunca abriu mão de seus princípios. Ser independente foi a meta que norteou todo o seu viver porque somente assim ela poderia seguir a sua estrada e  fazer as suas  próprias escolhas.
Todos os demais personagens deste livro tiveram uma real importância na vida da Lenira. Eles foram os sustentáculos dos seus devaneios. Como cada ser humano é único no mundo isto contribuiu para que ela acumulasse experiências vivenciando  situações em diversos aspectos.
Nunca  se sentiu dona do mundo nem mesmo no auge de seus momentos de gloria, porque ela sabia que tudo neste mundo é efêmero. A humildade caminhou ao seu lado de forma permanente.
Os seus amores e desamores foram vivenciados com paixão e grandes emoções. Ela usava o seu sub-consciente  trazendo soluções para o seu consciente de forma absolutamente acertadas. Era o poder da mente sobrepujando as emoções do coração.
A força e a coragem para transpor todos os obstáculos encontrados pelo seu caminhar contribuiu para que ela se saísse vitoriosa  em muitas batalhas. Ela foi um exemplo de luta  e perseverança. Cumpriu a sua missão no mundo.
Finalmente, Lenira realizou todos os seus sonhos e todos aqueles que nem lhe eram dados o direito de sonhar.
As proveitosas lições contidas neste romance vão lhe mostrar que embora Lenira tenha nascido mulher, pobre, órfã de pai e com mais doze irmãos numa pequena cidade do interior da Bahia foi possível galgar e realizar todos os seus sonhos, ser respeitada  e ser feliz. Certamente a sua vida, a partir de agora, será mais leve e confiante. Acredite!
Elilde Browning
Autora
Agradecimento especial a Eneo Lajes, autor da capa do meu livro “E assim foi a vida”.



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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

ALDOUS HUXLEY - BIOGRAFIA

               

Aldous Huxley nasceu em Godalming, no condado de Surrey, no sul da Inglaterra, no dia 26 de julho de 1894. Nasceu em uma família de renome, seu avô era um famoso naturalista, seu pai era professor e escritor, seus irmãos eram importantes biólogos.

Foi aluno do Eton College, tendo que abandonar os estudos devido a uma doença nos olhos, que o deixou quase cego. Entrou para o Balliol College, em Oxford, obtendo a licenciatura em literatura inglesa. Em 1916 pulicou seus primeiros poemas. Atuou como jornalista e crítico literário e teatral. Em 1919 começou a escrever ensaios e trabalhos históricos, tarefa que realizou em toda sua carreira literária. Mas foi como romancista satírico que conquistou os leitores. Em 1921, publicou “Crome Yellow”, seu primeiro livro, de uma série de romances e novelas com conteúdo de crítica social.
Aldous Huxley fez várias viagens para Paris, onde teve contato com a intelectualidade europeia. Na década de 30 escreveu grandes romances, entre eles, o “Admirável Mundo Novo” (1931), onde narra uma sociedade totalmente organizada, aliando sátira e ficção científica.
Em 1937, Huxley mudou-se para a Califórnia e no ano seguinte chegou a Hollywood, onde passou a se dedicar a escrever roteiros para o cinema, passando a escrever menos romances, e voltando sua atenção para a filosofia, história e misticismo. Em 1954 publicou “As Portas da Percepção”, em que relata sua experiência com drogas.
Aldous Huxley faleceu em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, no dia 22 de novembro de 1963.

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sexta-feira, 7 de abril de 2017

VIRGINIA WOOLF - BIOGRAFIA

                        

Virginia Woolf (1882-1941) foi uma romancista, ensaísta e editora inglesa. Uma das principais escritoras do Movimento Modernista do século XX. Famosa por apresentar em suas obras as questões políticas, sociais e feministas.
Virginia Woolf nasceu em Londres, no dia 25 de Janeiro de 1882. Filha do editor, Leslie Stephen, cresceu sob a influência da sociedade literária vitoriana. Enquanto seus irmãos estudavam em Cambridge, Virginia estudava em casa com professores particulares, o que lhe desagradava profundamente. Após a morte de sua mãe, de sua irmã e de seu pai, entrou em profunda crise nervosa.
Em 1910 ingressou no grupo de Bloomsbury, um círculo intelectual de artistas e escritores. No grupo conheceu Leonard Woolf, com que se casou em 1912. Em 1915 publicou sua primeira obra “The Voyage Out”. Em 1917, junto com o marido, fundou a editora Hogarth Press. Publicou “Noite e Dia” (1919).
Em 1925 publicou “Mrs. Dalloway, um romance onde a escritora faz uma crítica à relação patriarcal da sociedade inglesa da época, à dificuldade da mulher conquistar seu espaço diante do pouco acesso à educação e da opressão sofrida pelos homens.
Um dos mais conhecidos trabalhos, de não ficção, de Virgínia Woolf foi “Um Teto Todo Seu” (1929), um ensaio baseado em uma série de palestra que ela deu em 1928, em várias universidades femininas de Cambridge. O ensaio é visto como um texto feminista, uma crítica à falta de espaço e liberdade que as mulheres sofreram na história.
Com sérios problemas depressivos, que se agravaram durante a guerra, Virgínia Woolf se suicidou no rio Ouse, perto de sua casa, em Sussex, Inglaterra, no dia 28 de março de 1941.

Frases e Pensamentos de Virginia Woolf

A vida é como um sonho; é o acordar que nos mata.

As mulheres, durante séculos, serviram de espelho aos homens por possuírem o poder mágico e delicioso de reflectirem uma imagem do homem duas vezes maior que o natural.

Se você não contar a verdade sobre si mesmo, você não pode contar a verdade sobre as outras pessoas.

Pensei o quanto desconfortável é ser trancado do lado de fora; e pensei o quanto é pior, talvez, ser trancado no lado de dentro.

Cada um tem o seu passado fechado em si, tal como um livro que se conhece de cor, livro de que os amigos apenas levam o título.

As mulheres, durante séculos, serviram de espelho aos homens por possuírem o 

O efeito da morte sobre aqueles que continuam vivos é sempre estranho, e muitas vezes terrível, pela destruição de desejos inocentes.

Que a mim pois seja dado saborear o momento, antes que ele se propague pelo restante do mundo!

Sono, essa deplorável redução do prazer da vida.


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sexta-feira, 29 de julho de 2016

PEDRO BANDEIRA - BIOGRAFIA

                    

Um dos principais autores brasileiros de literatura infanto-juvenil, Pedro Bandeira de Luna Filho nasceu na cidade de Santos, em São Paulo, no dia 9 de março de 1942. Aí ele se envolveu seriamente com o teatro amador, campo no qual atuou até 1967 como intérprete, encenador e cenógrafo; nesta área ele também teve uma passagem pelo teatro de bonecos.

Em 1961 ele foi para São Paulo com o objetivo de cursar Ciências Sociais na Universidade de São Paulo, a USP. Nesta cidade ele encontra seu grande amor, Lia, com quem se casa e tem três filhos – Rodrigo, Marcelo e Maurício -, que lhe dão cinco netos: Michele, Melissa, Beatriz, Júlia e Érico.

Sua vivência na área de Comunicação – no Jornalismo e na Publicidade - teve início em 1962, quando o escritor ingressa no periódico Última Hora, passando posteriormente a trabalhar na Editora Abril, na qual circulou por várias revistas. Bandeira ressalta a importância de sua experiência jornalística para sua carreira literária, pois o profissional da imprensa é obrigado a dominar assuntos os mais diversos ao escrever sobre eles.

Pedro aprendeu, assim, a dedicar a cada público-alvo uma escrita distinta, desde os adolescentes até os profissionais especializados. Ele também buscou recursos na psicologia e na educação para compreender questões delicadas que envolvem o leitor infantil, tais como a idade em que as crianças vêem o pai como um herói, ou o momento em que esta imagem se desconstrói e a figura paterna é criticada e questionada.
Bandeira recebe então a proposta de criar uma coleção de livros para crianças. Sua primeira publicação é O dinossauro que fazia au-au, de 1983, já aclamado pelo leitor infantil. Seu grande sucesso literário, porém, foi a obra A Droga da Obediência, de 1984, direcionado para o público adolescente, no qual ele se especializou.

Esta obra é a primeira da série que ficará conhecida como Os Karas, integrada por A Droga da Obediência, Pântano de Sangue, Anjo da Morte, A Droga do Amor e Droga de Americana!Seus personagens são detetives, um grupo clandestino que investiga eventos misteriosos.
Desde 1983 Pedro Bandeira vem devotando todo seu tempo para a prática da literatura. Sua fonte inspiradora são os inúmeros livros pelos quais o autor já navegou e sua própria experiência existencial. Ou, às vezes, ela brota até mesmo das cartas e mensagens que seus fãs lhe enviam toda semana.

Hoje este escritor é um dos que mais vende livros na faixa adolescente – pelo menos 8,6 milhões de exemplares até 2002. Além disso, ele também realiza conferências em todo o país, especialmente para professores, sobre leitura e alfabetização. Bandeira publicou, até agora, mais de 50 obras, entre as quais se destacam: A marca de uma lágrima, A Hora da verdade, Descanse em paz, meu amor, Prova de Fogo, entre outros.

Autor amplamente premiado, já conquistou, entre outros, o Prêmio APCA, conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Prêmio Jabuti, oferecido pela Câmara Brasileira do Livro. Hoje ele vive em São Roque, ao lado da família.


Fontes:
http://www.e-biografias.net/biografias/pedro_bandeira.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Bandeira
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Droga_da_Obediência

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sábado, 28 de março de 2015

JÚLIO DANTAS - BIOGRAFIA

                    

                                                       Júlio Dantas


Júlio Dantas nasceu em Lagos, em 1876. Formou-se em Medicina, mas também se dedicou à literatura, diplomacia e ao jornalismo.
Dentre suas peças, pode-se destacar “A Ceia dos Cardeais”, que foi traduzida para mais de 20 línguas, “A Severa”, “Um Serão nas Laranjeiras”, “Santa Inquisição”, “Frei António das Chagas” e “Os Crucificados”, conhecida por abordar pela primeira vez no teatro português um caso de homossexualidade.
Além das obras para o teatro, Júlio também escreveu livros, como ”Pátria Portuguesa”, “O Amor em Portugal no Século XVIII” e “Marcha Triunfal”. Escritas em um estilo rebuscado, pomposo, que rendeu ao autor algumas críticas, sendo chamado, inclusive, de retrógrado. Porém, se consolidou como um dos escritores portugueses que melhor manejou a língua portuguesa.
                     
Júlio foi Embaixador no Brasil, em 1949. No mesmo ano, lhe foi atribuído o título de Doutor “Honoris Causa” pela Universidade do Brasil. O mesmo título lhe foi atribuído também pela Universidade de Coimbra, em 1954.
Como jornalista, Júlio Dantas colaborou no Correio da Manhã, do Brasil e La Nación, da Argentina. Além disso, foi Presidente da Academia das Ciências de Lisboa, de 1922 até a sua morte, em 1962.
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segunda-feira, 2 de março de 2015

GEORGES BERNANOS - BIOGRAFIA

                               
                                            Georges Bernanos


Georges Bernanos (Paris, 20 de fevereiro de 1888 — Neuilly-sur-Seine, 5 de julho de 1948) foi um escritor e jornalista francês. 

Bernanos participou intensamente da vida política de seu país: foi soldado de trincheira na Primeira Guerra Mundial e repórter na Guerra Civil espanhola.

Em 1917, casou-se com Jeanne Talbert d’Arc, descendente em linha direta de um irmão de Joana d’Arc. Georges e Jeanne tiveram seis filhos entre 1918 e 1933: Chantal, Yves, Claude, Michel, Dominique, Jean-Loup. 

Passou a infância em Fressin (Pas de Calais).

Chegou ao Brasil aos cinqüenta anos de idade acompanhado da mulher, seis filhos e de um sobrinho. 

Primeiro foi para Itaipava, no estado do Rio de Janeiro, depois residiu em Juiz de Fora, Vassouras e Pirapora onde escreveu Les enfants humiliés e tentou a criação de gado. 

Numa série de artigos posicionou-se contra o armistício franco-germânico. Durante a Segunda Guerra Mundial permaneceu no Brasil, residindo entre 1938 e 1945 em Barbacena, Minas Gerais, numa casa situada no bairro Cruz das Almas que lhe foi oferecida por amigos.

Nesta casa escreveu Lettre aux Anglais, Le Chemin de la Croix-des-Ames e La France contre les Robots. 

Esta casa hoje se transformou no "Museu George Bernanos". 

Ali veio a terminar a sua obra Monsieur Ouine, que publicou na França, por ocasião do seu regresso em 1946.

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

CIRO VERSIANI DOS ANJOS BIOGRAFIA

                             

                                               Ciro Versiani dos Anjos

Nasceu em Montes Claros, Minas Gerais, em 5 de outubro de 1906. Advogado, jornalista e romancista, lançou seu primeiro livro, O Amanuense Belmiro, em 1937, que foi um sucesso premeditado.

Mantinha uma seção de crônicas no jornal A Tribuna, de Belo Horizonte, e adotou o pseudônimo “Belmiro Borba”. Como havia uma certa continuidade de temas e de personagens, os amigos imaginaram que ele estivesse escrevendo um romance e começaram a cobrar-lhe o livro, que finalmente foi publicado pela Editora José Olympio, a qual se encarregou da segunda edição, e constituiu-se na sua obra de maior sucesso de público e crítica. 

Escreveu um ensaio em 1954, em Portugal, publicado naRevista Filosófica, intitulado A Criação literária, mais tarde transformado em livro. Teve destacada atuação em órgãos públicos, chegando a ser oficial de gabinete do governador Benedito Valadares (1935-38) e Ministro do Tribunal de contas do Distrito Federal (1960). 

Apesar dessas atividades, não parou de escrever: Abdias (1945), Montanha (1956), Explorações do tempo (1963), A Menina do sobrado (1979). Em 1963, lançou Poemas coronários (1964) e, em seguida, participou da fundação da Universidade de Brasília, onde foi coordenador do Instituto de Letras e manteve uma Oficina Literária. 

Em 1969, ingressou na Academia Brasileira de Letras. Faleceu em 4 de agosto de 1994.

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domingo, 13 de julho de 2014

LIMA BARRETO - BIOGRAFIA


13/5/1881, Rio de Janeiro (RJ)
1/11/1922, Rio de Janeiro (RJ)
Afonso Henriques de Lima Barreto era mestiço, filho de um tipógrafo e de uma professora , que morreu quando ele tinha apenas sete anos. Estudou no Colégio Pedro 2o e depois cursou engenharia na Escola Politécnica. Ainda estudante, começou a publicar seus textos em pequenos jornais e revistas estudantis.

Com o agravamento do estado de saúde de seu pai, que sofria de problemas mentais, abandonou a faculdade e passou a trabalhar na Secretaria de Guerra, ocupando um cargo burocrático. Grande cronista de costumes do Rio de Janeiro, Lima Barreto passou a colaborar para diversas revistas literárias, como "Careta", "Fon-Fon" e "O Malho".

Seu primeiro romance, "Recordações do Escrivão Isaías Caminha", foi parcialmente publicado em 1907, na Revista Floreal, que ele mesmo havia fundado. Dois anos depois, o romance foi editado pela Livraria Clássica Editora. Em 1911, Lima Barreto publicou um de seus melhores romances, "Triste Fim de Policarpo Quaresma", e em 1915, a sátira política "Numa e a Ninfa".

Lima Barreto militou na imprensa, durante este período, lutando contra as injustiças sociais e os preconceitos de raça, de que ele próprio era vítima. Em 1914 passou dois meses internado no Hospício Nacional, para tratamento do alcoolismo. Neste mesmo ano foi aposentado do serviço público por um decreto presidencial.

Em 1919 o escritor foi internado novamente num sanatório. As experiências deste período foram narradas pelo próprio Lima Barreto no livro "Cemitério dos Vivos". Nesse mesmo ano publicou a sátira "Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá", inspirada no Barão do Rio Branco, e ambientada no Rio de Janeiro.

Lima Barreto candidatou-se em duas ocasiões à Academia Brasileira de Letras. Não obteve a vaga, mas chegou a receber uma menção honrosa. Em 1922 o estado de saúde de Lima Barreto deteriorou-se rapidamente, culminando com um ataque cardíaco. O escritor morreu aos 41 anos, deixando uma obra de dezessete volumes, entre contos, crônicas e ensaios, além de crítica literária, memórias e uma vasta correspondência. Grande parte de seus escritos foi publicada postumamente.
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

TIBOR DÉRY - BIOGRAFIA

                                      TIBOR DÉRY

Tibor Déry foi um escritor, romancista e roteirista de cinema e TV húngaro. 
Foi conhecido também por seu apoio ao comunismo, que lhe rendeu várias prisões e exílio ao longo de sua vida. 
Após a instalação do regime soviético na Hungria, Déry transforou-se em um crítico do stalinismo, principalmente de seus efeitos sobre as políticas culturais. 
Sua obra-prima foi Egy kutya története (Niki, a história de um cão), uma fábula em que ele critica a opressão e repressão arbitrária na vida dos cidadãos promovida pelo stalinismo. 
Déry escreveu entre os anos 1960 e 1970 diversas novelas e romances, além de roteiros de filmes e séries para a tevê húngara, chegou a trabalhar como ator, inclusive. 
Ele morreu em 1977.

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sábado, 6 de julho de 2013

ALUÍSIO AZEVEDO - BIOGRAFIA


Aluísio Azevedo (1857-1913) foi escritor brasileiro. 

"O Mulato" foi o romance que iniciou o Movimento Naturalista no Brasil. 

Foi também caricaturista, jornalista e diplomata. É membro fundador da Academia Brasileira de Letras.
Aluísio Azevedo (1857-1913) nasceu em São Luís, Maranhão, no dia 14 de abril de 1857. 

Levado pelo irmão, o teatrólogo e jornalista Artur Azevedo, viajou para o Rio de Janeiro aos 17 anos de idade. 

Começou a estudar na Academia Imperial de Belas-Artes, onde revelou seus dons para o desenho. Logo passou a colaborar, com caricaturas e poesias, em jornais e revistas.

Com a morte do pai, em 1879, Aluísio volta para São Luís e se dedica a literatura. Publica de seu primeiro romance, "Uma Lágrima de Mulher", em 1880, onde se mostra exageradamente sentimental e de estilo romântico. 

Em 1881 edita o romance "O Mulato", romance que inicia o Movimento Naturalista no Brasil. A obra denunciava o preconceito racial existente na burguesia maranhense Com a reação negativa da sociedade, Aluísio volta para o Rio de Janeiro.

Aluísio Azevedo abandonou as tendências românticas em que se formara, para influenciado por Eça de Queirós e Émile Zola, tornar-se o precursor do Movimento Realista-Naturalista. 

No Rio de Janeiro, passou a viver com a publicação de folhetins românticos a alguns relatos naturalistas. Viveu durante 15 anos do que ganhava como escritor.

Preocupado com a realidade cotidiana, seus tema prediletos foram a luta contra o preconceito de cor, o adultério, os vícios e o povo humilde. Na obra "O Cortiço", Aluísio retrata o aumento da população no Rio de Janeiro e o aparecimento de núcleos habitacionais, denominados cortiços, onde se aglomeravam trabalhadores e gente de atividades incertas. O grande personagem do romance é o próprio cortiço.

Em 1895, com quase quarenta anos, Aluísio ingressa na carreira diplomática, atuando como cônsul do Brasil no Japão, na Espanha, Inglaterra, Itália, Uruguai, Paraguai e Argentina. Durante todo esse período não mais se dedicou a produção literária.

Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo morreu em Buenos Aires, Argentina, no dia 21 de Janeiro de 1913.

Obras de Aluísio Azevedo


Uma Lágrima de Mulher, romance, 1879
Os Doidos, teatro, 1879
O Mulato, romance, 1881
Memórias de um Condenado, romance, 1882
Mistérios da Tijuca, romance, 1882
A Flor de Lis, teatro, 1882
A Casa de Orates, teatro, 1882
Casa de Pensão, romance, 1884
Filomena Borges, romance, 1884
O Coruja, romance, 1885
Venenos que Curam, teatro, 1886
O Caboclo, teatro, 1886
O Homem, romance, 1887
O Cortiço, romance, 1890
A República, teatro, 1890
Um Caso de Adultério, teatro, 1891
Em Flagrante, teatro, 1891
Demônios, contos, 1893
A Mortalha de Alzira, romance, 1894
O Livro de uma Sogra, romance, 1895
Pegadas, contos, 1897
O Touro Negro, teatro, 1898
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sexta-feira, 5 de julho de 2013

ALPHONSE DAUDET - BIOGRAFIA



                                                         Alphonse Daudet

Escritor francês nascido em 1840 e falecido em 1897. 

Revela a influência de Frédéric Mistral e  do movimento do felibrige nas suas primeiras 

publicações: Lettres de mon moulin (Cartas do Meu Moinho, 1867), uma 
recolha de contos impregnados do sabor da sua Provença natal, e no romance autobiográfico LePetit Chose (1868). 

A personagem de Tartarin, cujas primeiras  aventuras são inspiradas numa viagem à Argélia, 

afirmase como protagonista da trilogiaTartarin  de Tarascon (1872, 1885 e 1890). 

Tentado pelo Naturalismo de Zola dos irmãos  Goncourt, retrata   finamente a sociedade francesa não sem um vislumbre de uma visão   otimista e  confiante no mundo.


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terça-feira, 25 de junho de 2013

LIMA BARRETO - BIOGRAFIA

 

                           Lima Barreto

                                                            Escritor e Jornalista

Lima Barreto (1881-1922) foi escritor e jornalista brasileiro. Filho de pais pobres e mestiços sofreu esse preconceito em toda sua vida. 

Logo cedo ficou órfão de mãe. Estudou no Colégio Pedro II e ingressou na Escola Politécnica, no curso de Engenharia. Seu pai enlouquece e é internado, obrigando Lima Barreto a abandonar o curso de Engenharia. 

Para sustentar a família, empregou-se na Secretaria de Guerra e ao mesmo tempo, escrevia para vários jornais do Rio de Janeiro. Ao produzir uma literatura inteiramente desvinculada dos padrões e do gosto vigente, recebe severas críticas dos letrados tradicionais. Explora em suas obras, as injustiças sociais e as dificuldades das primeiras décadas da República. 

Com seu espírito inquieto e rebelde, Lima Barreto entrega-se ao álcool.

Afonso Henrique de Lima Barreto (1881-1922) nasceu no Rio de Janeiro no dia 13 de maio. Filho de Joaquim Henriques de Lima Barreto e Amália Augusta, ambos mestiços e pobres. Sofreu preconceito a vida toda. Seu pai era tipógrafo e sua mãe professora primária. Logo cedo ficou órfão de mãe.

Lima Barreto estudou no Liceu Popular Niteroiense e concluiu o curso secundário no Colégio Pedro II, local onde estudava a elite litrária da época. Sempre com a ajuda de seu padrinho, o Visconde de Ouro Preto, ingressou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde iniciou o curso de Engenharia. 

Em 1904 foi obrigado a abandonar o curso, pois, seu pai havia enlouquecido e o sustento dos três irmão agora era responsabilidade dele.

Em 1904 consegue emprego de escrevente copista na Secretaria de Guerra, ao mesmo tempo que colabora com quase todos os jornais do Rio de Janeiro. Ainda estudante já colaborava para a Revista da Época e para a Quinzena Alegre. Em 1905 passa a escrever no Correio da Manhã, jornal de grande prestígio.

Em 1909 Lima Barreto publica o romance "Recordações do Escrivão Isaías Caminha". O texto acompanha a trajetória de um jovem mulato, que vindo do interior sofre sérios preconceitos raciais. Em 1915 escreve "Triste Fim de Policarpo Quaresma", e em 1919 escreve "Vida e Morte de M.J.Gonzaga de Sá". Esses três romances apresentam nítidos traços autobiográficos.
Com uma linguagem descuidada, suas obras são impregnadas da justa preocupação com os fatos históricos e com os costumes sociais. 

Lima Barreto torna-se uma espécie de cronista e um caricaturista se vingando da hostilidade dos escritores e do público burguês. 

Poucos aceitam aqueles contos e romances que revelavam a vida cotidiana das classes populares, sem qualquer idealização.

A obra prima de Lima Barreto, não perturbada pela caricatura, foi "Triste Fim de Policarpo Quaresma". Nela o autor conta o drama de um velho aposentado, O Policarpo, em sua luta pela salvação do Brasil.
Afonso Henriques Lima Barreto com seu espírito inquieto e rebelde, seu inconformismo com a mediocridade reinante, se entrega ao álcool. Suas constantes depressões o levam duas vezes para o hospital. Em 01 de novembro de 1922 morre de um ataque cardíaco.

OBRAS DE LIMA BARRETO


Recordações do Escrivão Isaías Caminha, romance, 1909
Aventuras do Dr. Bogoloff, humor, 1912
Triste Fim de Policarpo Quaresma, romance, 1915
Numa e Ninfa, romance, 1915
Vida e Morte de M. J. Gonzaga e Sá, romance, 1919
Os Bruzundangas, sátira política e literária, 1923
Clara dos Anjos, romance, 1948
Coisas do Reino do Jambon, sátira política e literária, 1956
Feiras e Mafuás, crônica, 1956
Bagatelas, crônica, 1956
Marginália, crônica sobre folclore urbano, 1956
Vida Urbana, crônica sobre folclore urbano, 1956


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